sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Pedagogia a partir da arte

A arte pode servir aos processos de ensino-aprendizagem? Muitos educadores têm provado que sim, ao se utilizarem de ferramentas como a Arte Pública. Para os interessados em desenvolver ações e aperfeiçoar conhecimentos nessa área, o Núcleo de Formação do Centro Dragão do Mar e Arte e Cultura abre inscrições para a oficina Modos de Fazer: Arte Pública de Intervenção Comunitária. O artista visual David da Paz ministra a oficina a partir desta segunda-feira (29), na Capitania de Arte e Cultura do Centro Dragão do Mar.

Em dois módulos, a oficina tem com objetivos desenvolver ferramentas conceituais e práticas para desencadear devires em direção de um plano educacional que visa novos movimentos curriculares. A ideia é partir de intervenções colaborativas onde a ação sócio-pedagógica é gerada por dispositivos de Arte Pública. David também fará um panorama de práticas artísticas que contribuem com a Educação não-formal e popular, passando pela Arte Pública, a Arte Crítica, a Intervenção Urbana, e a ação direta.

O Módulo I, que se inicia dia 29, tem como abordagem o estudo teórico: leitura de textos e exibição de vídeos e fotografias pautados por esclarecimentos conceituais. O segundo módulo da oficina se inicia em 6 de dezembro.

O programa de estudo da oficina inclui tópicos como o urbanismo e a transformação da cidade, espaço público, arte pública no Brasil e intervenção comunitária. A oficina é aberta a interessados em geral.

Serviço
Modos de Fazer: Arte Pública de Intervenção Comunitária, ministrada por David da Paz (20 vagas)

De 29/11 a 03/12, na Capitania de Arte e Cultura (Rua Almirante Tamandaré – Praia de Iracema - em frente à Rádio O POVO CBN)
De 18h30 às 21h30

Inscrições
Para se inscrever, envie ficha de inscrição para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br. Os selecionados recebem resposta por email. As inscrições podem ser realizadas até o primeiro dia do curso.

Diálogo com Georges Bataille

 BATAILLE: OBRA É DIVERSA E INFLUENTE. FOTO: DIVULGAÇÃO

A obra e o pensamento do escritor francês George Bataille (1897-1962) revelam sua atualidade a partir do debate de temas como o erotismo, a transgressão e o sagrado. Uma revisão do legado do artista será feita pelo escritor e pesquisador Eduardo Jorge, na oficina Corpos Ficcionais: Georges Bataille, que A oficina se inicia nesta segunda-feira, 29, e segue até 3 de dezembro.

A proposta do curso é fazer uma apresentação da obra de Georges Bataille e analisar seus desdobramentos literários, críticos e estéticos, contextualizando o autor frente ao pensamento teórico pós-estruturalista, em autores e teóricos onde o pensamento e a escrita estão em estreito contato. Além disso, Bataille será situado frente a um saber visual que permanece na literatura e nas artes contemporâneas.

A oficina teórica acontece na Capitania de Arte e Cultura do Centro Dragão do Mar, e é aberta a interessados em geral. As aulas acontecem entre 18h30 e 21h30. As inscrições são gratuitas.

Georges Bataille é considerado um dos mais originais e polêmicos artistas do século 20. Sua obra trata de questões tão diversas quanto o erotismo, a experiência estética no âmbito do surrealismo e os movimentos radicais de esquerda. Influenciou teóricos como Jean Baudrillard, Gilles Deleuze e Felix Guattari. É autor de livros como "A História do Olho" e "O Erotismo".

Eduardo Jorge é escritor e pesquisador. Possui bacharelado em Comunicação Social pela Universidade de Fortaleza (Unifor), com especialização em Estudos Literários pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É mestre em Estudos Literários (Teoria da Literatura) e doutorando em Literatura Comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).


Serviço
Corpos Ficcionais: Georges Bataille (20 vagas)

De 29/11 a 03/12, na Capitania de Arte e Cultura (Rua Almirante Tamandaré – Praia de Iracema - em frente à Rádio O POVO CBN)
De 18h30 às 21h30

Inscrições
Para se inscrever, envie ficha de inscrição para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br. Os selecionados recebem resposta por email. As inscrições podem ser realizadas até o primeiro dia do curso.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A cultura das "quebradas", por Heloísa Buarque de Hollanda

 HELOÍSA É PROFESSORA DA UFRJ. FOTO: DIVULGAÇÃO



A escritora e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro Heloísa Buarque de Hollanda estará em Fortaleza, no dia 3 de dezembro, para discutir "Novas políticas estéticas". Esse é o título do seminário que Heloísa vai ministrar, como parte do Programa Arte e Território, promovido pelo Núcleo de Formação do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. A fala de Heloísa acontecerá às 18h30, no Auditório do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.

Heloísa discute a estética como política afirmativa nas culturas da periferia. Segundo a estudiosa, movimentos minoritários sempre se valeram de estratégias discursivas para se expressar. Isso ocorreu com a literatura e a criação artística das mulheres, com a cultura negra e com a cultura gay. Hoje, entretanto, a estética como política de afirmação e transformação é o lema das culturas de periferias e favelas. Um exemplo é o hip hop, que une criação artística e política e utiliza a cultura como recurso.

Os movimentos periféricos tem sido um foco de interesse de Heloísa na universidade. Ela tem estudado a formação e desenvolvimento cultural das favelas desde o século XIX, além de lançar olhares para os efeitos da globalização e da cultura digital para as culturas tidas como excluídas. Como resultado desse processo, Heloísa concebeu a Universidade das Quebradas, um projeto de extensão cujo objetivo é estimular o diálogo entre a universidade e produtores de cultura e artistas do Rio de Janeiro.

Heloisa Buarque de Hollanda é Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 1A. Possui graduação em Letras Clássicas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1961), mestrado em Letras (Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1974) e doutorado em Letras (Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1979). Atualmente é Professora Titular de Teoria Crítica da Cultura da Escola de Comunicação e Coordenadora do Programa Avançado de Cultura Contemporânea do Forum de Ciência e Cultura, ambos da Universidade Federal do Rio de Janeiro. É diretora da Editora aeroplano e consultoria e d´O Instituto de Projetos e Pesquisa, e autora de vários livros. Seus artigos e palestras recentes privilegiam a cultura produzida nas periferias das grandes cidades e a cultura digital. 

O Programa de Seminários Arte e Território busca discutir os processos de subjetivação nos dias de hoje e as relações que derivam deles. Estudiosos de vários estados vem a Fortaleza debater aspectos ligados ao território, entendido como um campo dinâmico, simbolicamente situado, e relacionado com as ideias de fronteiras, gêneros e identidades.


Serviço
Novas políticas estéticas, com Heloísa Buarque de Holanda/RJ

Local: Auditório do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
Data e horário: 3 de dezembro, às 18h30min

As oficinas de dezembro

Confira a lista de oficinas do Núcleo de Formação no mês de dezembro. Todas as atividades são gratuitas e aceitam inscrições até o primeiro dia de atividades. Para se inscrever, faça download da ficha de inscrição e a envie para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br.


29/11 a 03/12 - Corpos ficcionais: Georges Bataille, ministrada por Eduardo Jorge. Oficina Teórica de Literatura (20 vagas).

Local: Capitania da Arte e da Cultura, 18h 30min às 21h 30min.
Público-alvo: interessados em geral.

A proposta do curso é fazer uma apresentação da obra de Georges Bataille e analisar seus desdobramentos literários, críticos e estéticos, contextualizando o autor frente ao pensamento teórico pós-estruturalista (em autores e teóricos onde o pensamento e a escrita estão em estreito contato), além de um saber visual que permanece na literatura e nas artes contemporâneas.

Eduardo Jorge é escritor e pesquisador. Possui bacharelado em Comunicação Social pela Universidade de Fortaleza (Unifor), com especialização em Estudos Literários pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É mestre em Estudos Literários (Teoria da Literatura) e doutorando em Literatura Comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

29/11 a 03/12 - Modos de Fazer; Arte Pública de Intervenção Comunitária – Módulo I, ministrada por David da Paz. Oficina teórica de Performance/Artes Visuais (20 vagas).

Local: Capitania de Arte e Cultura, 18h 30min às 21h 30min.
Público-alvo: interessados em geral.

A oficina tem com objetivos desenvolver ferramentas conceituais e práticas para desencadear devires, devir-alegre, devir-criador, um devir-artista em direção de um plano educacional que visa novos movimentos curriculares, partindo de intervenções colaborativas onde a ação sócio-pedagógica é gerada por dispositivos de Arte Pública. Também busca socializar um amplo aspecto de práticas artísticas que contribuem substancialmente com a Educação não-formal e popular, que vai desde a Arte Pública, a Arte Crítica, a Intervenção Urbana, e a ação direta para se pensar e produzir inúmeras formas de intervenções artísticas educativas no cotidiano e desbanalizar a alienação reinante. O Módulo I tem como abordagem o estudo teórico: leitura de textos e exibição de vídeos e fotografias pautados por esclarecimentos conceituais.

Programa de Estudo:
- O Urbanismo e a Transformação da Cidade.
- Espaço Público e Democracia.
- O Monumento.
- Conceituando a Arte Pública.
- A Arte Pública e suas múltiplas vertentes.
- Arte Pública no Brasil.
- A Reinvenção da Arte Pública.
- Novo Gênero da Arte Pública.
- A Arte Pública de Intervenção Comunitária.
- Arte Pública e Estética Relacional.

04/12 - Crítica Hoje, ministrada por Heloísa Buarque de Hollanda. Oficina Teórica de crítica (40 vagas).

Local: Alpendre – 9h às 12h.
Público-alvo: interessados em geral.

Os paradigmas críticos que dispomos começam a mostrar sinais de obsolecência. Tanto os novos sujeitos, vozes e dicções que emergem com força substantiva na cena artística e literária quanto o universo radicalmente descentralizado da internet apresentam discursividades inéditas para as quais os modelos teóricos e metodológicos tradicionais não oferecem operacionalidade suficiente. Por sua vez, um novo corpus critico ainda não se consolidou no panorama da critica e da teoria de cultura contemporâneas. Esta oficina pretende abordar esse impasse e procurar “saídas emergenciais” para a compreensão dos novos fenômenos culturais pós–globalização.

Heloisa Helena Oliveira Buarque de Hollanda é Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 1A. Possui graduação em Letras Clássicas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1961), mestrado em Letras (Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1974) e doutorado em Letras (Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1979). Atualmente é Professora Titular de Teoria Crítica da Cultura da Escola de Comunicação e Coordenadora do Programa Avançado de Cultura Contemporânea do Forum de Ciência e Cultura, ambos da Universidade Federal do Rio de Janeiro. É diretora da Editora aeroplano e consultoria e d´O Instituto de Projetos e Pesquisa, e autora de vários livros. Seus artigos e palestras recentes privilegiam a cultura produzida nas periferias das grandes cidades e a cultura digital.


De 06 a 09/12 - Rádio, Loucura e Arte - Oficina de Rádio, ministrada por Mauro Sá Rego Costa (RJ)

A oficina trabalha com dois enfoques em relação ao Rádio, que parecem incongruentes, mas a idéia é abrir um espaço de reflexão sobre possibilidades do Rádio que você não ouve no Rádio... ou, parafraseando Spinoza - O que é que o Rádio Pode.

Na primeira parte a questão é dar uma panorâmica e abrir uma discussão sobre diferentes “conteúdos” ou gêneros radiofônicos que não tocam no rádio. O que faz o rádio experimental e inventivo em formas como a radioarte, as paisagens sonoras, o radiodrama (o neue horspiel), o radiodocumentário.... Trabalharemos com exemplos e conceitos de Murray Schafer, John Cage, da radioartista brasileira Janete el Haouli, dos radiodocumentaristas Harri Huhtamaki (finlandês) e Julio de Paula (paulista). No final, uma introdução a um blog de referencia para este radio inventivo: o radioforumbr.worpress.com .

Na segunda parte, a experiência de se usar o rádio numa prática criadora com um grupo determinado de nossos parceiros na Terra, os loucutores - rádio e loucura, ou melhor, o fazer rádio e a saúde mental. Apresentando as experiências em Porto Alegre de Deisimer e seu grupo com o Coletivo de Rádio Potência Mental e o programa na Rádio Comunitária Lomba do Pinheiro. O mesmo tipo de experiência se faz - e será apresentado - na Rádio Nikosia, em Barcelona, e na Colifatas, em Buenos Aires. Além de mostrar alguns trechos escolhidos dos programas de rádio, pequenos vídeos produzidos pelo Coletivo de Rádio Potência Mental e outros produzidos pelas Colifatas e a Radio Nikosia.

Mauro Sá Rego Costa é Professor Adjunto da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense / UERJ; Coordenador da Oficina Híbridos – Mídia e Arte Contemporânea - do LABORE – Laboratório de Estudos Contemporâneos - UERJ; Coordenador do Laboratório de Rádio UERJ/Baixada. Professor do Mestrado em Educação, Cultura e Comunicação / FEBF/UERJ; Professor do Programa de Pós-graduação da Faculdade de Dança Angel Vianna.



06 a 10/12 - Modos de Fazer; Arte Pública de Intervenção Comunitária – Módulo II, ministrada por David da Paz. Oficina teórica de Performance/Artes Visuais (20 vagas).

Local: Capitania de Arte e Cultura, 18h 30min às 21h 30min.
Público-alvo: interessados em geral.

A oficina tem com objetivos desenvolver ferramentas conceituais e práticas para desencadear devires, devir-alegre, devir-criador, um devir-artista em direção de um plano educacional que visa novos movimentos curriculares, partindo de intervenções colaborativas onde a ação sócio-pedagógica é gerada por dispositivos de Arte Pública. Também busca socializar um amplo aspecto de práticas artísticas que contribuem substancialmente com a Educação não-formal e popular, que vai desde a Arte Pública, a Arte Crítica, a Intervenção Urbana, e a ação direta para se pensar e produzir inúmeras formas de intervenções artísticas educativas no cotidiano e desbanalizar a alienação reinante. O Módulo I tem como abordagem o estudo teórico: leitura de textos e exibição de vídeos e fotografias pautados por esclarecimentos conceituais.

Programa de Estudo:
- O Urbanismo e a Transformação da Cidade.
- Espaço Público e Democracia.
- O Monumento.
- Conceituando a Arte Pública.
- A Arte Pública e suas múltiplas vertentes.
- Arte Pública no Brasil.
- A Reinvenção da Arte Pública.
- Novo Gênero da Arte Pública.
- A Arte Pública de Intervenção Comunitária.
- Arte Pública e Estética Relacional.


06 a 09/12 - Beuys, Lygia Clark, Oiticica, mudando o lugar da arte, ministrada por Mauro José Sá Rego/RJ. Oficina teórica (30 vagas).

Local: Auditório do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, 18h30min às 21h30min.
Público-alvo: interessados em geral.

Através da discussão da obra e do pensamento de Joseph Beuys, Lygia Clark e Helio Oiticica, revelar os deslocamentos que estes artistas produziram no lugar, nas funções, nos projetos próprios às artes. A questão é que estes deslocamentos são fundantes, produzem uma marca, uma virada na História da Arte no Ocidente, mas esta marca está parada no tempo, como um devir interrompido, aguardando seus continuadores.

Mauro José Sá Rêgo Costa é Professor Adjunto da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense / UERJ; Coordenador da Oficina Híbridos – Mídia e Arte Contemporânea - do LABORE – Laboratório de Estudos Contemporâneos - UERJ; Coordenador do Laboratório de Rádio UERJ/Baixada. Professor do Mestrado em Educação, Cultura e Comunicação / FEBF/UERJ; Professor do Programa de Pós-graduação da Faculdade de Dança Angel Vianna.

06 a 10/12 – Criando Imagens para a Cena – Módulo II, ministrada por Marina Carleial. Oficina teórico-prática de Figurino (20 vagas).

Local: Capitania da Arte e da Cultura, 9h às 12h
Público-alvo: interessados em geral.

O que é um figurino? Para quê serve? Como criá-lo? Existem classificações? Como escolher as cores, formas e materiais? Qual a relação entre figurino e moda? Este curso está baseado na pesquisa intitulada “O que veste o corpo que dança?” realizada e apresentada ao Curso de Estilismo e Moda da Universidade Federal do Ceará, onde proponho estudar figurino dentro do universo das artes cênicas, especificamente, da dança.
O estudo aqui proposto tratará seu objeto por diversas lentes articulando-as e mostrando suas interdependências, ligando os conceitos de arte e moda numa cadeia de sentidos relacionados e sempre valorizando a natureza qualitativa do processo em seus aspectos subjetivos e estéticos.

Marina Carleal é formada em Estilismo e Moda pela Universidade Federal do Ceará. Realiza a formação técnica em dança através do projeto do Governo do Estado: Colégio de Dança do Ceará (2001-2002). Participou como bailarina do I Ateliê de Coreógrafos Brasileiros, em Salvador, Bahia (2002). Em 2003, propõe o espetáculo Música para as Rosas e trabalha com o Projeto de Extenção Vixe! Grupo de Dança, dentro da Faculdade de Psicologia da UFC. Trabalhou com o coreógrafo francês Rachid Ouramdane em uma residência coreográfica e produziu o espetáculo LIMITES no ano de 2004. Foi presidente da Associação de Bailarinos, Coreógrafos e Professores de Dança do Ceará – PRODANÇA. Agraciada pelo Edital de Incentivo às Artes da Secretaria de Cultura do Ceará para a montagem do espetáculo Compartir em 2010.

06 a 10/12 – Oficina Prático-experimental de Criação de Imagem, Moda, Styling e Figurino – Módulo I, ministrada por Ruth Aragão. Oficina teórico-prática de Moda. (20 vagas).

Local: Capitania da Arte e da Cultura, 18h 30min às 21h 30min.

Público-alvo: pessoas interessadas em construção de imagem; preferencialmente, estudantes e profissionais de moda, teatro, dança, cinema, vídeo, artes visuais.

Ao explorar experimentalmente os diversos campos da cultura e da arte, a oficina estimulará a criação de imagens de moda e de figurino, intensificando o repertório de referências para pesquisa e criação nessas áreas.

Ruth Aragão é criadora de moda e figurino para cinema, TV, teatro e dança contemporânea. Realizou trabalhos com o cineasta Karim Ainouz e a coreógrafa Andréa Bardawil; dentre outros. Com seu projeto "Combogó: por um vazar de corpos" foi a Estilista Revelação em 2001 e participou da mostra Novíssima Geração da Fenit, em São Paulo. Na área de pesquisa, formação e ensino, destaca-se principalmente sua atuação em workshops de Criação de Moda e Imagem para projetos sociais, ONGs e para o Curso Técnico em Dança do Ceará.Também já esteve à frente da disciplina de Figurino e Caracterização do IFET-Ce e, na FIC-Estácio, ministrou disciplinas de criação em moda. Foi aluna de Marie Rucki do Studio Berçot de Paris, estudou com a figurinista Bia Salgado. Atualmente, finaliza sua Pós- Graduação em Imagem e Criação de Moda pelo Senac - São Paulo e cursa a Especialização em Artes Visuais

13 a 17/12 - Bataille e Pasolini: propostas eróticas para diálogos malditos, ministrada por Flávia Bezerra Memória - Oficina teórica de literatura

Local: a definir, de 18h30 às 21h30
Público-alvo: interessados em geral.

Walter Benjamin nos alerta que a questão sobre o que é a arte, no universo da reprodutibilidade técnica, reconfigura-se: necessário agora é pensar como a arte pode devolver potência à realidade, desativando os dispositivos que a neutralizam em uma pseudonaturalização niilista e, portanto, destrutiva. É preciso antes pensá-la como uma força que atravessa (e, portanto, que escapa ao controle de uma tradição fundada por um referente) o pensamento, o mundo, os corpos, a linguagem; como um modo de eternizar a busca pelo outro, ou melhor, abrir-se à sua vinda, pois é somente na afetação recíproca, sob o viés de uma experiência possível, que ação e conhecimento potencializam a recriação, pela arte, de uma história coletiva. Neste curso, os postulados de uma teoria do erotismo desenvolvida por Georges Bataille dialogam abertamente com o projeto de reconstrução da história através da realidade-linguagem reproduzida no que Pier Paolo Pasolini irá denominar cinema de poesia, a fim de evidenciar a arte como o deslocamento do entre que marca o ser-com de nossa comunidade linguística.

Flávia Bezerra Memória é escritora e pesquisadora. Possui bacharelado em Direito pela Universidade de Fortaleza (Unifor) e título de Mestre em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina, onde desenvolveu atividades de pesquisa com ênfase no tópico Textualidades Contemporâneas.

13 a 17/12 – Oficina Prático-experimental de Criação de Imagem, Moda, Styling e Figurino – Módulo II, ministrada por Ruth Aragão. Oficina teórico-prática de Moda. (20 vagas).

Local: Capitania da Arte e da Cultura, 18h 30min às 21h 30min.

Público-alvo: pessoas interessadas em construção de imagem; preferencialmente, estudantes e profissionais de moda, teatro, dança, cinema, vídeo, artes visuais.

Ao explorar experimentalmente os diversos campos da cultura e da arte, a oficina estimulará a criação de imagens de moda e de figurino, intensificando o repertório de referências para pesquisa e criação nessas áreas.

Ruth Aragão é criadora de moda e figurino para cinema, TV, teatro e dança contemporânea. Realizou trabalhos com o cineasta Karim Ainouz e a coreógrafa Andréa Bardawil; dentre outros. Com seu projeto "Combogó: por um vazar de corpos" foi a Estilista Revelação em 2001 e participou da mostra Novíssima Geração da Fenit, em São Paulo. Na área de pesquisa, formação e ensino, destaca-se principalmente sua atuação em workshops de Criação de Moda e Imagem para projetos sociais, ONGs e para o Curso Técnico em Dança do Ceará.Também já esteve à frente da disciplina de Figurino e Caracterização do IFET-Ce e, na FIC-Estácio, ministrou disciplinas de criação em moda. Foi aluna de Marie Rucki do Studio Berçot de Paris, estudou com a figurinista Bia Salgado. Atualmente, finaliza sua Pós- Graduação em Imagem e Criação de Moda pelo Senac - São Paulo e cursa a Especialização em Artes Visuais.


13 a 17/12 - Linhas e formas - Bordando com o corpo na vida, ministrada por Silvia Moura – Oficina prática de Dança e Artes Visuais (20 vagas).

Local: Sala de Dança do SESC SENAC Iracema, 14h às 17h.
Público-alvo: Mulheres de 14 anos em diante da comunidade do Poço da Draga.

Através do bordado , da dança e de rodas de conversa, a ideia é propor uma experiência com o movimento. Usando as linhas e sua relação com o traçado no espaço, quero propor unir bordado e dança. Estabelecer uma relação com o corpo, com o movimento , através de gestos de simples realização e identificação cotidiana, para chegar num estado de observação de si e do outro. Aprender junto a bordar a vida com linhas e corpos.

14 a 17/12 - Oficina Cenário e Adereços para Iniciantes, ministrada por José Adjafre – Oficina prática de Artes Visuais (20 vagas).


Local: Capitania da Arte e da Cultura, 18h 30min às 21h 30min.
Público-alvo: interessados em geral.

Aulas teóricas e práticas de construção de materiais, uma manhã no atelier do artista e a outra manhã de aula no centro de convenções com o cenário do artista montado. Dessa forma, os alunos poderão andar pela caixa cênica e conhecer uma grande estrutura cenográfica.

José Adjafre é cenógrafo com formação pelo TeatroEescola Macunaíma em São Paulo. Trabalha na área desde 1990 com a montagem de Pier Gynt pela Fundaçao Oswald de Andrade (SP). Em Fortaleza, iniciou em 1994 como aderecista e depois passou a elaborar cenários para espetáculos. Atua principalmente na publicidade, cinema, moda, dança e eventos.


16 e 17/12 - Deslocamentos Críticos, ministrada por Tânia Rivera/DF. Oficina teórica de critica (20 vagas).

Local: Alpendre, 18h30min às 21h30min.
Público-alvo: interessados em geral.

A produção artística sempre resistiu a tentativas monolíticas de compreensão e obriga hoje explicitamente à polifonia e à fragmentação como método. A única forma fiel a seu objeto seria o ensaio, ele mesmo fragmentário, multidisciplinar e tanto errático. Acompanhando uma arte que é nela mesma crítica, a produção textual do crítico de arte visaria expandir a reflexão tramada pela própria obra, e poderia assumir o desafio de fazê-lo com os próprios meios da obra, lançando mão de apropriações múltiplas entre imagem, objeto e palavra.

Tania Rivera é psicanalista, professora do Departamento de Arte da UFF e professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Arte da UnB e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura da UnB. Pesquisadora do CNPq e autora, entre outros, de Cinema, Imagem e Psicanálise (2008) e de Arte e Psicanálise (2002, ambos por Jorge Zahar). Dirigiu os vídeo-ensaios Ensaio sobre o Sujeito na Arte Contemporânea Brasileira (2010), Imagem se faz com Imagens (2010) e Who Drives ou o Olhar Outro (2008).

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Programa de Seminários Críticos - Arte e Território

Partindo da compreensão de que os territórios são moventes, sejam eles
geográficos ou discursivos, delimitados físicamente ou configurados em campos
simbólicos, é possível situá-los como fronteiras, gêneros, identidades, em
constante negociação. Os territórios participam dos processos de subjetivação,
evidenciando as relações neles implícitas, colocando-se em estreita conexão com
os processos criativos na arte, inventivos de sujeitos e de mundo.

Dia 03/12 - Novas políticas estéticas, com Heloísa Buarque de Holanda/RJ.

Local: Auditório do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, às 18h30min.

Movimentos minoritários sempre se valem de estratégias discursivas para se
expressaar. Isso ocorreu com o literatura e a criação artística das mulheres, com
a cultura negra, com a cultura gay. Hoje , entretanto, a estética como política de
afirmação e transformação é o lema das culturas de periferias e favelas. O hip
hop traz consigo essa interrelação entre criação artística e política e apresenta
uma nova face enquanto política estética ao trazer para o centro de sua ações a
novíssimo conceito de cultura como recurso.

Heloisa Helena Oliveira Buarque de Hollanda é Bolsista de Produtividade
em Pesquisa do CNPq - Nível 1A. Possui graduação em Letras Clássicas pela
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1961), mestrado em Letras
(Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1974) e
doutorado em Letras (Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do Rio
de Janeiro (1979). Atualmente é Professora Titular de Teoria Crítica da Cultura
da Escola de Comunicação e Coordenadora do Programa Avançado de Cultura
Contemporânea do Forum de Ciência e Cultura, ambos da Universidade Federal
do Rio de Janeiro. É diretora da Editora aeroplano e consultoria e d´O Instituto
de Projetos e Pesquisa, e autora de vários livros. Seus artigos e palestras recentes
privilegiam a cultura produzida nas periferias das grandes cidades e a cultura
digital.

Dia 10/12 - Rádio, Loucura e Arte, com
Mauro José Sá Rêgo Costa/RJ e Deisimer Gorczevski
Local: Auditório do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, às 18h30min.

Serão trabalhados dois enfoques em relação ao Rádio, que parecem incongruentes, mas a idéia é abrir um espaço de reflexão sobre possibilidades do Rádio que você não ouve no Rádio... ou, parafraseando Spinoza - O que é que o Rádio Pode.

Na primeira parte a questão é dar uma panorâmica e abrir uma discussão sobre diferentes “conteúdos” ou gêneros radiofônicos que não tocam no rádio. O que faz o rádio experimental e inventivo em formas como a radioarte, as paisagens sonoras, o radiodrama (o neue horspiel), o radiodocumentário...

Trabalharemos com exemplos e conceitos de Murray Schafer, John Cage, da radioartista brasileira Janete el Haouli, dos radiodocumentaristas Harri Huhtamaki (finlandês) e Julio de Paula (paulista). No final, uma introdução a um blog de referencia para este radio inventivo: o radioforumbr.wordpress.com .

Na segunda parte, a experiência de se fazer rádio como prática criadora de um coletivo de “loucutores” que deseja comunicar outros modos de produzir sentido e fazer-se enunciar à loucura e a saúde mental. Apresentando as experiências com o Coletivo de Rádio Potência Mental e o programa na Rádio Comunitária Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre, bem como as alianças com as Rádios Colifatas, em especial, a Nikosia, em Barcelona, na Espanha. Além de mostrar alguns trechos escolhidos dos programas de rádio, pequenos vídeos produzidos pelo Coletivo de Rádio Potência Mental e outros produzidos pelas parceiras.
 
Mauro José Sá Rêgo Costa é Professor Adjunto da Faculdade de Educação da
Baixada Fluminense / UERJ; Coordenador da Oficina Híbridos – Mídia e Arte
Contemporânea - do LABORE – Laboratório de Estudos Contemporâneos - UERJ;
Coordenador do Laboratório de Rádio UERJ/Baixada. Professor do Mestrado em
Educação, Cultura e Comunicação / FEBF/UERJ; Professor do Programa de Pós-
graduação da Faculdade de Dança Angel Vianna.

Deisimer Gorczevski é pesquisadora e participante do Coletivo de Rádio
Potência Mental, no Programa de Pesquisa e Extensão Rede de Oficinandos,
UFRGS. Doutora em Ciências da Comunicação. Professora do Instituto de Cultura
e Arte, na Universidade Federal do Ceará - UFC.

15/12 – Arte é Território do Sujeito, com Tânia Rivera/DF.


 Local: Local: Alpendre, às 18h30min

A arte pensa o homem e o mundo, e ao fazê-lo ela põe em jogo variadas localizações
do homem em relação ao mundo. Em vez de assim constituir um terreno fixo, ela faz
do trânsito o lugar móvel do sujeito em suas poéticas aparições.

Tania Rivera é psicanalista, professora do Departamento de Arte da UFF
e professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Arte da UnB
e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura da UnB.
Pesquisadora do CNPq e autora, entre outros, de Cinema, Imagem e Psicanálise
(2008) e de Arte e Psicanálise (2002, ambos por Jorge Zahar). Dirigiu os vídeo-
ensaios Ensaio sobre o Sujeito na Arte Contemporânea Brasileira (2010), Imagem
se faz com Imagens (2010) e Who Drives ou o Olhar Outro (2008).

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Teatro na teoria e na prática

JOSÉ FERNANDO DE AZEVEDO (FOTO) FAZ DOBRADINHA COM LUCIANNE GUEDES. FOTO: MARINA CAVALCANTE

Um intensivo para expandir técnicas e teorias em artes cênicas. Essa oportunidade estará à disposição de atores, diretores e interessados em geral a partir da próxima segunda-feira (22), com as novas oficinas de teatro ofertadas pelo Núcleo de Formação do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. As atividades acontecem no Salão de Dança do SESC SENAC Iracema (Rua Boris, 90C - Praia de Iracema).

O oficina "Jogo, Gesto e “Contradispositivos” – Trabalho sobre o texto Margem Abandonada, de Heiner Muller" será ministrada pelo dramaturgo, diretor de teatro e professor da Universidade de São Paulo José Fernando de Azevedo, e pela atriz, dramaturga e diretora Lucienne Guedes. A oficina é de cunho prático e terá encontros entre 13 às 17 horas.

Já a oficina "Teatro e grupos: teatralidade" será comandada por Azevedo de 18h às 21h. Pesquisador da dinâmica dos grupos teatrais, Azevedo diz enxergar um ponto de limite na atuação desses grupos, que tem a ver com o modelo de fomento por eles adotado, além da atual conjuntura do país.

"Tenho a impressão de que a gente vive um momento - e é isso que eu chamo de limite - que exige pensar outras formas de vinculação com a cidade, com o público, e portanto outras formas de manutenção. A questão econômica se impõe. O teatro de grupo, que ao discutir a sua condição, se interroga pelo sentido do Estado, é também um teatro que, a cada quatro anos tem que adequar aquilo que imagina que deva ser o Estado a um programa provisório ou efetivo de governo. Essa adequação é que nos impõe limites", afirma.

Vale lembrar que as duas oficinas podem ser feitas separadamente ou juntas. Ambas as atividades vão até o dia 26/11.

José Fernando de Azevedo é dramaturgo e diretor do Teatro de Narradores (SP), professor da Escola de Arte Dramática da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP). Doutor em filosofia pela FFLCH (USP), foi um dos curadores do Próximo Ato – Encontro Internacional de Teatro Contemporâneo, do Itaú Cultural, entre 2006 e 2009.

Lucienne Guedes é atriz, dramaturga e diretora. Teve formação em teatro pela ECA-USP, além de formação em dança e música. Foi coordenadora e professora da Escola Livre de Teatro de Santo André e professora convidada do CAC-ECA-USP. Foi atriz fundadora do Teatro da Vertigem e atuou em Paraíso Perdido como atriz e em Apocalipse 1,11 como dramaturgista. Atualmente, é dramaturga e atriz do Núcleo Argonautas, artista convidada da Cia.Livre no projeto África-Brasil e do Teatro de Narradores no projeto Depois do Desmanche. Também desenvolve projeto de pesquisa de mestrado na ECA-USP.

Serviço

Jogo, Gesto e “Contradispositivos” – Trabalho sobre o texto “Margem Abandonada”, de Heiner Muller oficina prática - ministrada por José Fernando de Azevedo (SP) e Lucienne Guedes (SP)

De 22 a 26/11, no SESC SENAC Iracema (Rua Boris, 90C - Praia de Iracema)
De 13h às 17h

Teatro e grupos: teatralidade - oficina teórica ministrada por José Fernando de Azevedo (SP)
De 22 a 26/11, no SESC SENAC Iracema (Rua Boris, 90C - Praia de Iracema)
De 18h às 21h

Inscrições
Para se inscrever, envie ficha de inscrição para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br. Os selecionados recebem resposta por email. As inscrições podem ser realizadas até o primeiro dia do curso, mediante disponibilidade de vagas.

A arquitetura dos sentidos

MAURÍCIO LEONARD MOSTRARÁ COMO O CORPO PODE SUGERIR ESPACIALIDADES. FOTO: REPRODUÇÃO

Para o senso comum, a arquitetura é feita de paredes, pisos, tijolos e toda a sorte de objeto. Mas é possível fazer arquitetura com o nosso corpo. Esse ponto de vista é defendido pelo arquiteto, professor universitário e artista do corpo Maurício Leonard, que ministra a oficina Corpo ambiente: Arquiteturas Dérmicas, entre os dias 22 e 24 de novembro, no Alpendre (Rua José Avelino, 495 - Praia de Iracema). Os encontros acontecerão entre 14 e 17 horas.

A oficina se baseia na pesquisa de Leonard sobre Arquiteturas Dérmicas, prática experimental de arquitetura que toma os sentidos e as dinâmicas corporais como estímulos para percepção e imaginação de espacialidades. As experiências buscam evidenciar a dinâmica e a sensorialidade corpórea como articuladora de proto-arquiteturas, que se enunciam como expansões da derme.

Proposições e procedimentos das artes do corpo e das artes visuais são utilizados como método para as atividades. Os exercícios investem no reconhecimento das arquiteturas que surgem entre os corpos dos participantes; e a partir das vivências e relações experimentadas, encaminham a construção de protótipos arquitetônicos efêmeros e temporais.

A oficina se destina preferencialmente aos artistas interessados em abordagens e práticas corporais, arquitetos, engenheiros civis e estudantes de artes cênicas.

Maurício Leonard é arquiteto e artista do corpo. Tem mestrado em Arquitetura e Urbanismo pelo Núcleo de Pós Graduação da UFMG. Atualmente leciona no Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFOP, Ouro preto, Minas Gerais. Tem seu interesse voltado para interfaces entre as artes do corpo e arquitetura onde desenvolve a pesquisa "Arquiteturas Dérmicas". Tem formação em dança contemporânea e artes circenses. Atua também como artista visual.

Serviço
Corpo ambiente: Arquiteturas Dérmicas – ministrada por Mauricio Leonard/MG (20 vagas)

De 22 a 24/11, no Alpendre (Rua José Avelino, 515 - Praia de Iracema)
De 14h às 17h.

Inscrições
Para se inscrever, envie ficha de inscrição para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br. Os selecionados recebem resposta por email. As inscrições podem ser realizadas até o primeiro dia do curso.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

A imagem alheia às fronteiras

SOLON, EM IMAGEM "DO SÉCULO PASSADO". FOTO: DIVULGAÇÃO

Hibridismo e diluição de barreiras entre linguagens fornecem o mapa por meio do qual as artes contemporâneas vem trilhando seus caminhos. Não é diferente com a fotografia, que evolui em direção ao fim de um "ciclo de criação", conforme aponta o artista visual, professor e curador Solon Ribeiro. Ele vai oferecer um amplo panorama das correntes artísticas e discussões ligadas à fotografia durante a oficina A Fotografia nas Artes Visuais, que se inicia na próxima terça-feira (16), e prossegue até o dia 19. A atividade, gratuita, acontece na Capitania de Arte e Cultura do Centro Dragão do Mar, entre 14 e 17 horas.

O curso visa discutir a estética da fotografia não-documental e sua evolução até a fotografia contemporânea, abordando diálogos que se efetuaram com outras formas artísticas na busca da invenção de uma nova arte. O programa parte da Fotografia Dadaísta e segue com os seguintes temas: Fotografia Surrealista, A Fotografia no movimento Pop Arte, Fotografia conceitual, Foto instalação e Identidade/Não identidade: A Fotografia Hoje.

Solon explica que, no final dos anos 70, os termos "apropriação" e "apropriacionismo" surgem para agrupar a produção de artistas que usavam a fotografia para explicitar e dar conta da proliferação de imagens veiculadas pelos meios de comunicação e sua influência no imaginário popular. Essa ideia repercute o conceito de colecionismo, usado por muitos artistas como estratégia para desestruturar as ideias de arte instituída.

Solon Ribeiro é artista visual, professor e curador. Formou-se em Comunicação e Arte pela L’École Superieure Des Artes Décoratifs, de Paris, em 1990. É autor do livro "Lambe-Lambe - Pequena Historia da fotografia popular".

Serviço
A Fotografia nas Artes Visuais

De 16 a 19/11, na Capitania de Arte e Cultura (Rua Amirante Tamandaré – Praia de Iracema - em frente à Radio O POVO CBN)
De 14 às 17 horas

Inscrições
Para se inscrever, envie ficha de inscrição para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br. Os selecionados recebem resposta por email. As inscrições podem ser realizadas até o primeiro dia do curso.

Para escrever (e desenhar) a própria história

RAMON E FERNANDA DESTACAM FACILIDADE NA PRODUÇÃO DE ZINES. FOTO: DIVULGAÇÃO

Há mais de 80 anos, o fanzine tem servido para expressar os pensamentos e a criatividade de gente do mundo inteiro, sobretudo de jovens. O formato permite controle total dos conteúdos, do projeto gráfico e da circulação. Essas razões, aliadas ao baixo custo de produção, fizeram do fanzine um emblema da cultura independente inspirada no lema punk "Faça você mesmo".

Esse mundo cheio de possibilidades aberto pelo fanzine será revelado ao longo da oficina Narrativas Urbanas Ilustradas em Zines, que se inicia na próxima terça-feira (16), na Capitania de Arte e Cultura do Centro Dragão do Mar. Os encontros acontecem entre 18h30 e 21h30. O primeiro módulo, mais dedicado às questões narrativas, será ministrado pela escritora e arte-educadora Fernanda Meirelles. Já o segundo, a cargo do desenhista e jornalista Ramon Cavalcante, dará mais atenção às linguagens visuais de uso possível no fanzine.

Durante o curso, os ministrantes vão apresentar exemplos de experiências narrativas voltadas para a vida urbana, e estimular produção de obras a partir das vivências de cada participante. O curso é aberto a todos os interessados, sejam eles fanzineiros ou não.

Os instrutores lembram que, para fazer fanzine, não é preciso ser especialista em texto ou desenho, nem dispor de muitos recursos. Zines geralmente se propagam por meio de fotocópias, e não seguem um padrão de formato ou tamanho, cabendo assim na intenção - e no orçamento - de cada autor. Os princípios básicos, ressaltam Fernanda e Ramon, são boas ideias, curiosidade e disposição para trabalho em grupo, já que, em muitos casos, o "zineiro" acaba agregando leitores e colaboradores.

Ramon Cavalcante é desenhista e jornalista. Fernanda Meireles é escritora e arte-educadora. Ambos se conheceram fazendo fanzines na Cidade Solar e lançaram juntos a coleção de placas Cidades Internas em março de 2010.

Serviço
Narrativas Urbanas Ilustradas em Fanzines (20 vagas)

De 16 a 19/11 (Módulo I) e de 22 a 26/11 (Módulo II), na Capitania de Arte e Cultura (Rua Amirante Tamandaré – Praia de Iracema - em frente à Radio O POVO CBN)
De 18h30 às 21h30

Inscrições
Para se inscrever, envie ficha de inscrição para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br. Os selecionados recebem resposta por email. As inscrições podem ser realizadas até o primeiro dia do curso.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Uma questão de figurino

A importância da presença dos figurinos nas artes cênicas motivou a estilista Marina Carleal a elaborar a oficina Criando Imagens para a Cena, cujas aulas começam na próxima segunda-feira (8), na Capitania de Arte e Cultura, do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. As atividades, abertas a interessados em geral, ocorrem entre 9 e 12 horas.

Durante as atividades, Marina buscará responder a algumas questões básicas sobre o uso do figurino, como sua origem, seus usos, suas possibilidades de criação e escolha de formas, cores e materiais. O curso se baseia na pesquisa “O que veste o corpo que dança?”, desenvolvida pela autora no Curso de Estilismo e Moda da Universidade Federal do Ceará, na qual o figurino foi estudado dentro do universo das artes cênicas.

A ministrante propõe estudar o figurino com base em diversas influências, e pretende mostrar como moda e arte estão articuladas numa cadeia de sentidos.

Marina Carleal é formada em Estilismo e Moda pela Universidade Federal do Ceará. Realizou a formação técnica em dança através do projeto do Governo do Estado: Colégio de Dança do Ceará (2001-2002). Trabalhou com o coreógrafo francês Rachid Ouramdane em uma residência coreográfica e produziu o espetáculo LIMITES no ano de 2004.  Foi presidente da Associação de Bailarinos, Coreógrafos e Professores de Dança do Ceará – PRODANÇA. Agraciada pelo Edital de Incentivo às Artes da Secretaria de Cultura do Ceará para a montagem do espetáculo Compartir em 2010.

Serviço
Criando Imagens para a Cena, ministrada por Marina Carleal (20 vagas)

De 8 a 12/11, na Capitania da Arte e da Cultura (Centro Dragão do Mar)
De 9 às 12 horas

Inscrições
Para se inscrever, envie ficha de inscrição para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br. Os selecionados recebem resposta por email. As inscrições podem ser realizadas até o primeiro dia do curso.

Oficina propõe aperfeiçoamento do gesto em cena

SUELY MACHADO DIRIGE O GRUPO DE DANÇA PRIMEIRO ATO. FOTO: DIVULGAÇÃO

Improvisar, criar em cena, ampliar a capacidade expressiva. Para um artista, romper essas barreiras certamente se torna mais fácil quando ele tem domínio de seu ofício. Consciente disso, a bailarina, professora e coreógrafa Suely Machado propõe atividades voltadas ao domínio e à consciência do movimento na Oficina do Gesto - Consciência e Presença Cênica na Criação. As atividades se iniciam nesta segunda-feira (8), e vão até o dia 12, no SESC SENAC Iracema (Rua Boris, 90C - Praia de Iracema), de 15 às 18 horas.

A oficina é destinada a bailarinos, atores, músicos e demais interessados pelo estudo do corpo presente em cena. O curso tem como foco trabalhar o indivíduo em sua singularidade, buscando maior domínio e consciência do movimento, instigando e ampliando suas possibilidades para improvisação e criação.

Suely Machado pretende aguçar a sensibilidade dos participantes, de modo a ampliar o estado de consciência e a capacidade de escuta, além de potencializar a atuação do gesto no espaço em diferentes dinâmicas, com enfoque no trabalho das articulações e na fluidez do movimento.

As atividades incluem práticas e jogos com vistas ao estímulo do ritmo, da concentração, da ocupação do espaço e da participação no coletivo. Através de estímulos e propostas cênicas, a oficina quer criar condições para a criação e reflexão da dança no coletivo e na individualidade.

Suely Machado é bailarina, professora, coreógrafa e diretora do Grupo de Dança Primeiro Ato, há 22 anos, e do Centro de Danças Primeiro Ato, ha 28 anos. Dirigiu desde então, 15 espetáculos com o Grupo Profissional e 25 trabalhos de finalização de curso dos alunos do Centro de Dança Primeiro Ato. Dirige o Projeto Social "Dançando na Escola" em dois aglomerados de Belo Horizonte. Presidente da UNIDANÇA (Associação Artística e Acadêmica do Estado de Minas Gerais).

Serviço
Oficina do Gesto - Consciência e Presença Cênica na Criação, ministrada por Suely Machado

(20 vagas)
De 8 a 12/11, no SESC SENAC IRACEMA (Rua Boris, 90C - Praia de Iracema)
De 15 às 18 horas

Inscrições
Para se inscrever, envie ficha de inscrição para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br. Os selecionados recebem resposta por email. As inscrições podem ser realizadas até o primeiro dia do curso.

Érica Zíngano discute literatura e artes visuais em oficina

 ÉRICA ZÍNGANO ABORDARÁ O "EU" E O "OUTRO" EM OBRAS ARTÍSTICAS. FOTO: ARQUIVO PESSOAL

A artista visual e mestranda em Letras pela Universidade de São Paulo Érica Zíngano vai ministrar a oficina eu / outro - relações -  literatura / artes visuais, a partir da próxima segunda-feira (8). Os encontros acontecem entre de 18h30 às 21h30, no SESC SENAC Iracema (Rua Boris, 90C, Praia de Iracema). A oficina acontece até 12 de novembro.

O curso irá apresentar diferentes perspectivas, literárias e artísticas, para a abordagem do EU e do OUTRO a partir do século XX, quando a Modernidade passou a problematizar a questão da autoria. Criadores da área da literatura e das artes visuais terão suas obras discutidas. No campo das letras, a ministrante abordará Fernando Pessoa (e seus hetenônimos), Gonçalo Tavares e Maria Gabriela Llansol, escritora pesquisada por Érica Zíngano em seu curso de mestrado na Universidade de São Paulo.

Já no universo das artes visuais, Érica Zíngano dialoga com Marcel Duchamp, Dora Longo Bahia, Rosangêla Rennó e Yuri Firmeza, dentre outros. Palavras-chave norteiam alguns dos debates, tais como "assinatura", "comunidade", "identidade" e "coletivo".

Érica Zíngano é artista visual, graduou-se em Letras (Português-Francês-Literaturas) na  Universidade Federal do Ceará (1999-2004), onde também concluiu o Curso de Especialização em Estudos Literários e Culturais (2005-2006).  Atualmente, cursa o mestrado em Literatura Portuguesa na Universidade de São Paulo, estudando percursos do EU no drama-poesia da escritora portuguesa Maria Gabriela Llansol (1931-2008), além de integrar a comissão editorial da Revista Desassossego (Revista eletrônica de alunos do Programa de Pós-Graduação em Estudos Portugueses da Universidade de São Paulo).

Serviço
eu / outro - relações -  literatura / artes visuais (20 vagas)

De 8 a 12/11, no SESC SENAC Iracema (Rua Boris, 90C – Praia de Iracema)
De 18h30 às 21h30

Inscrições

Para se inscrever, envie ficha de inscrição para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br. Os selecionados recebem resposta por email. As inscrições podem ser realizadas até o primeiro dia do curso.

Oficina dá continuidade a projeto Museu: Patrimônio de Todos

Inicia nesta segunda-feira (8) a oficina Orientação de Estudos para o curso Museu Patrimônio de Todos. A atividade será ministrada pela educadora e graduanda em Arquitetura Bianca Ziegler. Os encontros ocorrem até o dia 12, sempre de 14 às 17 horas, no Memorial da Cultura Cearense do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (Rua Dragão do Mar, 81 - Praia de Iracema).

Destinada exclusivamente aos alunos do curso Museu: Patrimônio de Todos, a oficina pretende relacionar temas abordados no curso com atividades práticas, como a realização de roteiros turísticos e visitas a espaços culturais.

Durante o curso Museu: Patrimônio de Todos, os alunos refletiram criticamente sobre as representações oficiais do patrimônio inscritas nos museus e demais instituições culturais, assim como sobre os patrimônios híbridos e identitários, mais ligados às representações sociais construídas cotidianamente.

Bianca Ziegler é graduanda em Arquitetura e Urbanismo, desenvolve atividades com Educação em Museus e espaços culturais. Foi educadora do Museu de Arte Contemporânea do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e do Museu do Eclipse em Sobral. Fez estágio na Coordenação de Patrimônio Histórico e Cultural da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará.

Serviço
Orientação de Estudos para o curso Museu Patrimônio de Todos

(20 vagas)
De 8 a 12/11, no Memorial da Cultura Cearense
De 14 às 17 horas

Inscrições
Para se inscrever, envie ficha de inscrição para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br. Os selecionados recebem resposta por email. As inscrições podem ser realizadas até o primeiro dia do curso. Essa oficina é restrita aos alunos do curso Museu: Patrimônio de Todos.

Novas oficinas em novembro

O Núcleo de Formação do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura divulga relação com novas oficinas confirmadas para o mês de novembro. Confira a seguir datas e mais detalhes:

22 a 24/11

Corpo ambiente: Arquiteturas Dérmicas, ministrado por Mauricio Leonard/MG – Oficina Teórico-prática de Dança e Artes Visuais. (20 vagas)


Local: Alpendre, 14h às 17h.
Público-alvo: Destina-se principalmente aos artistas interessados em abordagens e práticas corporais, arquitetos, engenheiros civis e estudantes de artes cênicas.

Corpo ambiente: Arquiteturas Dérmicas é uma prática experimental de arquitetura, que toma os sentidos e as dinâmicas corporais como estímulos para percepção e imaginação de espacialidades. As experiências buscam evidenciar a dinâmica e a sensorialidade corpórea como articuladora de proto-arquiteturas, que se enunciam como expansões da derme. Reunindo proposições e procedimentos das artes do corpo e das artes visuais, os exercícios investem no reconhecimento das arquiteturas que surgem entre os corpos dos participantes; e a partir das vivências e relações experimentadas, encaminham a construção de protótipos arquitetônicos efêmeros e temporais.

Maurício Leonard é Arquiteto e artista do corpo, mestre em Arquitetura e Urbanismo pelo Núcleo de Pós Graduação da UFMG, tendo concluído essa formação no primeiro semestre de 2008. Atualmente leciona no Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFOP, Ouro preto, Minas Gerais.Tem seu interesse voltado para interfaces entre as artes do corpo e arquitetura onde desenvolve a pesquisa "Arquiteturas Dérmicas". Nesse campo de estudos desenvolve abrigos-vestimentas para o corpo que criam  mediações entre os ambientes e seus contextos específicos. Tem formação em dança contemporânea e artes circenses. Participou de eventos como Rumos de Dança Itaú Cultural, Atelier du Monde ( Montpellier Danse), Bienal Sesc de Dança (Santos_SP), Entorno(SP), entre outros. Atua também como artista visual expondo seus trabalhos em algumas exposições como Vista Suspensa (SP), Control_C Control_V (Sesc Pompéia - SP), Ponto de fuga – Área Livre ( Memorial da América Latina), Corrosão (Muna – Uberlândia) e Escala 1/1 ( Palácio das Artes – MG).


22 a 26/11

Teatro e grupos: teatralidades.- Módulo I – Teórico, ministrado por José Fernando de Azevedo/SP (20 vagas)
 

Local: Sala de Dança do SESC SENAC Iracema, 13h às 17h
Público-alvo: atores e diretores.

22 a 26/11

Jogo, Gesto e “Contradispositivos” – trabalho sobre o texto “Margem Abandonada”, de Heiner Muller – Módulo II – Prático, ministrado por José Fernando de Azevedo/SP e Lucienne Guedes/SP (30 vagas)


Local: Sala de Dança do SESC SENAC Iracema, 18h às 21h
Público-alvo: atores, diretores e interessados em geral.

Ainda sobre a proposição de “um instituto sem espectadores” – teatralidade e experiência na sociedade do espetáculo.
 
José Fernando de Azevedo é dramaturgo e diretor do Teatro de Narradores (SP), professor da Escola de Arte Dramática da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP). Doutor em filosofia pela FFLCH (USP), foi um dos curadores do Próximo Ato – Encontro Internacional de Teatro Contemporâneo, do Itaú Cultural, entre 2006 e 2009.

Lucienne Guedes é atriz, dramaturga e diretora. Teve formação em teatro pela ECA-USP, além de formação em dança e música. Foi coordenadora e professora da Escola Livre de Teatro de Santo André e professora convidada do CAC-ECA-USP. Foi atriz fundadora do Teatro da Vertigem e atuou em Paraíso Perdido como atriz e em Apocalipse 1,11 como dramatugista. Atualmente, é dramaturga e atriz do Núcleo Argonautas, artista convidada da Cia.Livre no projeto África-Brasil e do Teatro de Narradores no projeto Depois do Desmanche. Também desenvolve projeto de pesquisa de mestrado na ECA-USP.

29/11 a 03/12

Cultura popular para guias turísticos - ministrada por Graça Martins – Oficina teórica (20 vagas)


Local: Alpendre, 19h às 22h.
Público-alvo: Professores de Artes, Turismólogos, Guias de Turismo e Público em geral interessado em Turismo e Cultura Popular Tradicional.

O curso tem os seguintes objetivos: oportunizar a investigação e leitura das manifestações populares, contextualizando-as à sua historicidade; apresentar e discutir conceitos sobre Cultura Popular,  Folclore e Cultura de Massa; desenvolver a leitura sobre manifestações artísticas cearenses, a partir da concepção de conceitos de modernidade e pós-modernidade; identificar Fatos Folclóricos do Brasil e do Ceará; incluir no setor do turismo a vivência e o uso dos bens materiais e imateriais como artesanato, gastronomia, música, dança, religiosidade, dentre outros.

Graça Martins é nascida na cidade de Barbalha, na região do Cariri, conviveu muito cedo com a Cultura Popular Tradicional, no meio das Festas Populares do Cariri. Graduada em Letras e História pela Universidade Estadual do Ceará – UECE e Especialista em Cultura Folclórica Aplicada pelo IF CE – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará. Concluiu o Curso de Extensão: Dança e Pensamento pela Universidade Federal do Ceará – UFC em parceria com a Secultfor. Foi dançarina do Grupo de Tradições Cearenses e atualmente dirige e atua no Grupo de Dança Tablado. Ministra aulas no Curso Técnico em Dança, Curso Técnico de Turismo, e Faculdade Darci Ribeiro. É professora de Flamenco e Danças Tradicionais.