quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Nova oficina: Narrativas Urbanas Ilustradas em Zines


RAMON CAVALCANTE E FERNANDA MEIRELLES. FOTO: DIVULGAÇÃO

Atenção interessados em fanzines: o Núcleo de Formação confirma a realização da oficina Narrativas Urbanas Ilustradas em Zines, ministrada por Fernanda Meirelles e Ramon Cavalcante. A atividade acontecerá em dois módulos, entre os dias 16 e 19/11 (Módulo I) e 22 a 26/11 (Módulo II).

Para se inscrever, envie ficha de inscrição para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br. Os selecionados recebem resposta por email.

Abaixo, mais informações sobre cada módulo dessa oficina.

16 a 19/11

Narrativas Urbanas Ilustradas em Zines – Módulo I – ministrada por Fernanda Meirelles
Oficina teórico-prática de Fanzine
Local: Capitania da Arte e da Cultura, 18h30 às 21h30
Público-alvo: interessados em fanzines.

O primeiro módulo da oficina tem os seguintes objetivos:
- Apresentar experiências narrativas da cidade em fanzines através de contato direto com as obras e seus contextos.
- Refletir sobre a importância dessas narrativas pessoais e como se propagam.
- Instigar a produção de narrativas pessoais sobre a cidade.

Fernanda Meirelles é graduada em Letras e especialista em Arte-Educação. É diretora geral da ONG Zinco- Centro de Estudo e Pesquisa e Produção em Mídia Alternativa. Pesquisa fanzines pelo Brasil e pelo mundo todo, produz fanzines e ministra oficinas na área há 10 anos. É uma das organizadoras do Zine-se, evento de encontro e troca de zines.

22 a 26/11

Narrativas Urbanas Ilustradas em Zines – Módulo II – ministrada por Ramon Cavalcante

Oficina teórico-prática de Fanzine
Local: Capitania da Arte e da Cultura, 18h30 às 21h30
Público-alvo: interessados em fanzines.

O segundo módulo da oficina tem os seguintes objetivos:
- Apresentar linguagens visuais impressas que possam complementar as narrativas produzidas.
- Experimentar diferentes formas de ilustração (quadrinho, desenho, colagem, arte-xerox, xilogravura, fotografia, infogravura, etc)
- Produzir coletivamente um zine composto destas narrativas e de suas ilustrações.

Ramon Cavalcante é desenhista e jornalista. Trabalha com quadrinhos desde 2004, como fundador do projeto de extensão “Oficina de Quadrinhos – UFC”, que ministra cursos gratuitos para a comunidade desde então. Publicou algumas histórias de sua autoria na internet (www.mojobooks.com.br e www.zudacomics.com), uma série de quadrinhos no jornal O Povo, além da primeira edição da revista PIUM.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Das emoções feitas de pano

ÂNGELA (AO CENTRO) VAI REFAZER ORIGENS E TÉCNICAS DO TEATRO DE BONECOS. FOTO: DIVULGAÇÃO

Dar vida e emoções a um boneco é uma arte que remonta a tempos antigos e aos saberes dos orientais. É uma dessas tradições que nunca perderam a validade, por ser capaz de dizerem muito sobre o poder da nossa imaginação. Um pouco das origens e das técnicas atualmente empregadas na confecção de mamulengos estarão na série de oficinas Vivências em Bonecos e Teatro, a serem ministradas em novembro pela bonequeira, atriz, escritora e arte-educadora Ângela Escudeiro.

As oficinas serão ministradas na Capitania de Arte e Cultura, no Centro Dragão do Mar. As atividades, abertas a todos os interessados, são parte da programação de oficinas do Núcleo de Formação do Centro Dragão do Mar em novembro. Os encontros acontecem entre 9 e 12 horas.

No primeiro módulo, que acontece entre 3 e 5 de novembro, a oficina trabalhará a origem do teatro e mamulengo, alem de noções sobre elementos e técnicas de teatro de bonecos. No segundo módulo, entre os dias 8 e 12 de novembro, a oficina trabalhará a utilização do boneco na brincadeira de teatro, jogos dramáticos e o processo de criação da personagem e do boneco. Por fim, no terceiro módulo, de 16 a 19 de novembro, a oficina trabalhará técnicas de manipulação, confecção e construção do espetáculo.

Cada módulo serve de pré-requisito ao próximo. Dessa forma, é necessário ter cursado o Módulo I para se inscrever no segundo, o mesmo valendo para o terceiro. As oficinas, de caráter teórico-práticas, oferecem 20 vagas.

Ângela Escudeiro é bonequeira, atriz, escritora, arte-educadora, diretora e produtora cultural. Graduada em Letras e pós–graduada em Arte e Educação. Diretora artística do Grupo Bonecos e Mamulengos.

Serviço
Vivências em Bonecos e Teatro (Módulos I, II e III), com Ângela Escudeiro

Oficina (20 vagas)
De 3 a 5/11 (Módulo I), de 8 a 12/11 (Módulo II) e de 16 a 19/11 (Módulo III), na Capitania de Arte e Cultura do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.
De 9 às 12 horas

Inscrições
Para se inscrever, envie ficha de inscrição para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br. Os selecionados recebem resposta por email.

Helder Vasconcelos traz oficina e laboratório a Fortaleza

HELDER PRETENDE ALIAR TRADIÇÃO E CONTEMPORANEIDADE. FOTO: MARINA CAVALCANTE

As lentes da tradição popular podem ajudam a revelar experiências pessoais, capazes de se traduzirem em arte. O multiartista Helder Vasconcelos tem partilhado dessa crença com o público de seus espetáculos e atividades, espraiadas sobretudo pela dança, pelas artes cênicas e pela música. A partir desse olhar sobre a criação artística, Helder traz a Fortaleza "Pulso-Presença - um jeito de fazer tradicional e contemporâneo", dupla de atividades composta de oficina e laboratório de criação. Ambas acontecem de 1º a 5 de novembro, no Café Teatro das Marias (Rua Senador Almino, 233A).

A oficina vai de 14 às 17 horas e o laboratório de criação de 18 às 20 horas. As atividades são voltadas a músicos, atores, dançarinos e interessados em artes cênicas e tradicionais. Ao todo, 20 vagas são oferecidas para a oficina, que requer inscrição prévia dos interessados. Já o laboratório é um espaço aberto para artistas locais discutirem suas criações com Helder Vasconcelos.

“Primeiro do que tudo, antes de mais nada, a gente tem que procurar dentro. Onde fica guardado o que só a gente tem. E o que a gente tem é o que temos de melhor”, diz Helder, sobre a matéria-prima das criações artísticas que pretende potencializar durante suas atividades. Ele defende que cada artista deve buscar seu potencial pessoal, a fim de possibilitar uma conexão com o público. Desse ponto de vista, a tradição serviria de caminho para o encontro dessas subjetividades individuais.

Helder Vasconcelos é músico, ator e dançarino, formado nas tradições do Cavalo Marinho (teatro popular, tradicional da Zona da Mata Norte de Pernambuco) e do Maracatu Rural (cortejo ligado ao carnaval pernambucano). É um dos fundadores do grupo musical Mestre Ambrósio, com quem trabalhou por 11 anos, tocou nos principais palcos no Brasil e no exterior e gravou três CDs.

Seu segundo espetáculo solo, "Por Si Só", foi contemplado pelo "Projeto Rumos de Dança Contemporânea" do Instituto Itaú Cultural. Participou de festivais e projetos de dança, teatro e música no Brasil, Europa, Estados Unidos e Japão. Participa do grupo Lume de Teatro.

Trecho de Por Si Só, espetáculo de Helder Vasconcelos



Serviço
Pulso-Presença - um jeito de fazer tradicional e contemporâneo, com Helder Vasconcelos
Oficina (20 vagas) e laboratório de criação
De 1º a 5 de novembro, no Café Teatro das Marias - Rua Senador Almino, 233A - Praia de Iracema
Oficina: de 14 às 17 horas. Laboratório de criação: de 18 às 20 horas

Inscrições
Para se inscrever, envie ficha de inscrição para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br. Os selecionados recebem resposta por email.

As oficinas de novembro

O Núcleo de Formação do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura divulga a relação de oficinas confirmadas para novembro.  Ainda há algumas atividades que deverão ser confirmadas nos próximos dias. Por isso, acompanhe o blog para saber dessas inclusões.


Para se inscrever nas oficinas, baixe a ficha de inscrição no site do Centro Dragão do Mar e a envie para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br.

01 a 06/11

PULSO-PRESENÇA - Um jeito de fazer tradicional e o contemporâneo - ministrada por Helder Vasconcelos
Oficina prática de Dança  e Laboratório de Criação (20 vagas)
Local: Teatro das Marias, 14h às 17h (Oficina) e 18h às 20h (Laboratório de Criação)

Público-alvo: Músicos, atores, dançarinos e interessados em artes cênicas e tradicionais.

“Primeiro do que tudo, antes de mais nada, a gente tem que procurar dentro. Onde fica guardado o que só a gente tem. E o que a gente tem é o que temos de melhor.”
É com esse material que a oficina quer mexer.
“A tradição popular é uma escola. Um jeito de fazer que tem por natureza uma integração com a natureza do que somos.”
É com esse jeito de fazer que a oficina trabalha.
“Estar em cena com todo seu potencial pessoal, único e particular, gerando a possibilidade que algo aconteça entre você e o público.”
É com o que a oficina quer colaborar.
Na tradição, música, dança e teatro nascem de um mesmo impulso. PULSAÇÃO. Princípio gerador de um estado, uma PRESENÇA, que nos situa no aqui e no agora e que pode ser utilizado em qualquer contexto.
Atender uma necessidade pessoal e buscar o que temos de mais particular é o que nos situa no contexto contemporâneo.
A tradição nos dá o TRILHO pra essa busca. Trilho para uma viagem pro interior... de nós mesmos. A oficina é pra construir esse trilho. A viagem é com cada um.

OBSERVAÇÃO: não é necessária inscrição para o Laboratório de Criação. O artista permanecerá no espaço após a oficina, onde trocará ideias com artistas locais, acerca de seus trabalhos.

Helder Vasconcelos é músico, ator e dançarino, formado nas tradições do Cavalo Marinho (teatro popular, tradicional da Zona da Mata Norte de Pernambuco) e do Maracatu Rural (cortejo ligado ao carnaval pernambucano). É um dos fundadores do grupo musical Mestre Ambrósio, com quem trabalhou por onze anos, tocou nos principais palcos no Brasil e no exterior e gravou três cds. Estuda a arte do ator com o grupo Lume Teatro, de Campinas-SP. Desse contato surgiu a direção de sua primeira montagem teatral, "Espiral Brinquedo Meu", assinada por Carlos Simioni, Renato Ferracini e Ana Cristina Colla. Seu segundo solo, "Por Si Só", foi contemplado pelo "Projeto Rumos de Dança Contemporânea" do Instituto Itaú Cultural e dirigido por Armando Menicacci, especializado em dança e novas tecnologias. Participou de festivais e projetos de dança, teatro e música no Brasil, Europa, Estados Unidos e Japão.

01 a 06/11

Vivencias em Bonecos e Teatro – Módulo I – ministrada por Ângela Escudeiro
Oficina teórica-prática de Teatro (20 vagas).
Local: Capitania da Arte e da Cultura, 9h às 12h
Público-alvo: interessados em geral.

Neste primeiro módulo, a oficina trabalhará a origem do teatro e do Cassimiro Coco/Mamulengo, alem de noções sobre elementos e técnicas de teatro de bonecos.

Ângela Escudeiro é bonequeira e atriz. Escritora e arte-educadora. Diretora e Produtora Cultural. Graduada em Letras pela UECE. Pós–Graduada em Arte e Educação pelo CEFET. Diretora Artística do Grupo Bonecos e Mamulengos. Cursos com a Escuela Internacional de Teatro de la América Latina Y EL Caribe – (EITALC) e com o Theatre du Soleil. Autora de 07 publicações de livros. Atualmente com 02 publicações no PRELO.  É membro da Academia Feminina de Letras do Ceará, cadeira 17.

03 a 05/11

Oficina de Quadrinhos - ministrada por Dellano Rios
Oficina prática de quadrinhos
Local: Capitania de Arte e Cultura, de 14 às 17 horas

Público-alvo: Desenhistas

A oficina vai tratar de aspectos que estão além da concepção visual das histórias, abrangendo a construção de roteiros específicos para o meio. A proposta é articular sessões dedicadas ao desenho, à quadrinhização (processo em que se faz o desenho específico para os quadrinhos, seguindo o layout determinado pelo roteiro), roteiro e argumento (a história “crua”). A proposta da atividade é permitir um aperfeiçoamento técnico de quem já desenha e capacitar essas pessoas para a produção de roteiros. A oficina é direcionada aos jovens do entorno do Centro Dragão do Mar.

Dellano Rios é monitor da Oficina de Quadrinhos da Universidade Federal do Ceará e redator do Jornal Diário do Nordeste.

08 a 12/11

Vivencias em Bonecos e Teatro – Módulo II – ministrada por Ângela Escudeiro

Oficina teórica-prática de Teatro (20 vagas).
Local: Capitania da Arte e da Cultura, 9h às 12h

Público-alvo: interessados em geral, que tenham participado do módulo I.

No segundo módulo, a oficina trabalhará a utilização do boneco na brincadeira de teatro, jogos dramáticos e o processo de criação da personagem e do boneco.

Ângela Escudeiro é bonequeira e atriz. Escritora e arte-educadora. Diretora e Produtora Cultural. Graduada em Letras pela UECE. Pós–Graduada em Arte e Educação pelo CEFET. Diretora Artística do Grupo Bonecos e Mamulengos. Cursos com a Escuela Internacional de Teatro de la América Latina Y EL Caribe – (EITALC) e com o Theatre du Soleil. Autora de 07 publicações de livros. Atualmente com 02 publicações no PRELO.  É membro da Academia Feminina de Letras do Ceará, cadeira 17.


08 a 12/11

Orientação de Estudos para o curso Museu Patrimônio de Todos – ministrada por Bianca Ziegler de Souza

Oficina teórica de Artes Visuais (20 vagas).
Local: Memorial da Cultura Cearense, 14h às 17h

Público-alvo: somente alunos do projeto Museu Patrimônio de Todos.

A Oficina tem o objetivo de relacionar os assuntos discutidos durante o curso com atividades práticas como a realização de roteiros turísticos e visitas a espaços culturais.

Bianca Ziegler é graduanda em Arquitetura e Urbanismo, desenvolve atividades com Educação em Museus e espaços culturais. Foi educadora do Museu de Arte Contemporânea do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e do Museu do Eclipse em Sobral. Fez estágio na Coordenação de Patrimônio Histórico e Cultural da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará.

08 a 12/11

Eu / outro:  relações / literatura e artes visuais – ministrada por Érica Zíngano

Oficina teórica de Artes Visuais (20 vagas).
Local: SESC SENAC IRACEMA, 18h30min às 21h30min

Público-alvo: interessados em geral.

O curso irá apresentar diferentes perspectivas, literárias e artísticas, para a abordagem do EU e do OUTRO a partir do século XX, quando a Modernidade passou a problematizar a questão da autoria. Serão privilegiados alguns autores portugueses, dentre os quais: Fernando Pessoa e heterônimos, Maria Gabriela Llansol e Gonçalo M. Tavares. Nas artes visuais, serão discutidos trabalhos de alguns artistas que se aproximaram dessas questões, como Marcel Duchamp, Dora Longo Bahia, Rosangêla Rennó, Yuri Firmeza, dentre outros.  Alguns dos tópicos que atravessarão nossas conversas também serão puxados pelas palavras: assinatura / comunidade / bairro / coletivo / identidade / relação / limite / corpo / apagamento / distância / diluição / multiplicação.

Érica Zíngano é artista visual, graduou-se em Letras (Português-Francês-Literaturas) na  Universidade Federal do Ceará (1999-2004), onde também concluiu o Curso de Especialização em Estudos Literários e Culturais (2005-2006), pesquisando, sob o enfoque teórico de Roland Barthes, a escrita fragmentária de Clarice Lispector em Água Viva.  Atualmente, cursa o mestrado em Literatura Portuguesa na Universidade de São Paulo, estudando percursos do EU no drama-poesia  da escritora portuguesa Maria Gabriela Llansol (1931-2008), além de integrar a comissão editorial da Revista Desassossego (Revista eletrônica de alunos do Programa de Pós-Graduação em Estudos Portugueses da Universidade de São Paulo).

08 a 12/11

Oficina do Gesto - Consciência e Presença Cênica na Criação – ministrada por Suely Machado/MG
Oficina prática de Dança (20 vagas)
Local: SESC SENAC Iracema (Sala de Dança), 15h às 18h

Público-alvo: bailarinos, atores, músicos, todos que se interessarem pelo estudo do corpo presente em cena.
O curso tem como foco trabalhar o indivíduo em sua singularidade, buscando maior domínio e consciência do movimento, instigando e ampliando suas possibilidades para improvisação e criação. Busca sensibilizar o estado de consciência e a capacidade de escuta, ampliar a atuação do  gesto no espaço em diferentes dinâmicas com enfoque no trabalho das articulações e na fluidez do movimento. Trabalhar através do rolamento do corpo no solo o peso, o apoio as  possibilidades de movimentação pela fluidez do movimento e sua integração com os sistemas orgânicos. O trabalho exercita a preparação cênica do bailarino através de práticas e jogos que estimulam o ritmo, a concentração, a ocupação do espaço e a participação no coletivo. Através de estímulos e propostas cênicas criar condições para a criação e reflexão da dança no coletivo e na individualidade.

Suely Machado é bailarina, professora, coreógrafa e diretora do Grupo de Dança Primeiro Ato, há 22 anos e do Centro de Danças Primeiro Ato, ha 28 anos. Dirigiu desde então, 15 espetáculos com o Grupo Profissional e 25 trabalhos de finalização de curso dos alunos do Centro de Dança Primeiro Ato. Dirige  o Projeto Socia " Dançando na Escola" em dois aglomerados de Belo Horizonte. Presidente da UNIDANÇA ( Associação Artística e Acadêmica do Estado de Minas Gerais). Atualmente trabalha na Assistencia de Direção do Musical Saltimbancos com Direção do Ator e Diretor Carlos Gradim.


08 a 12/11

Iniciação à Fotografia– ministrada por Sheila Oliveira

Oficina teórico-prática de Fotografia (20 vagas).
Local: Capitania da Arte e da Cultura, 14h às 18h

Público-alvo: interessados em geral.

A atividade tem como objetivo tornar a fotografia acessível a todos os que estejam dispostos a enxergar a vida de forma diferente. A idéia é proporcionar ao aluno, de maneira igualitária, o conhecimento e a prática da arte de fotografar e possibilitar uma melhor utilização dos recursos técnicos de sua câmera digital compacta. A oficina vai passear pela história da fotografia e seus princípios teóricos. No entanto, todas as aulas serão focadas em exercícios práticos, com pelo menos um terço de aulas de campo.

Sheila Oliveira é fotógrafa profissional, com formação na escola Foximage, de Paris. É especialista em Fotojornalismo na Escola Focus, de São Paulo. Trabalhou na Folha de S. Paulo e Agence France Presse (AFP), em Paris. É autora do livro "Caranúba: a árvore que arranha" (2006) e participou de "Ceará Terra da Luz" (2006). Já teve imagens Imagens publicadas nas revistas Indústria Imobiliária, Urbs, D.O, Leitura, Inside Brasil e Casa Cor, além do Almanaque Brasil Socioambiental 2007.

08 a 12/11

Criando Imagens para a Cena - ministrada por Marina Carleial

Oficina teórico-prática de Figurino (20 vagas).
Local: Capitania da Arte e da Cultura, 9h às 12h

Público-alvo: interessados em geral.

O que é um figurino? Para quê serve? Como criá-lo? Existem classificações? Como escolher as cores, formas e materiais? Qual a relação entre figurino e moda? Este curso está baseado na pesquisa intitulada “O que veste o corpo que dança?” realizada e apresentada ao Curso de Estilismo e Moda da Universidade Federal do Ceará, onde proponho estudar figurino dentro do universo das artes cênicas, especificamente, da dança. O estudo aqui proposto tratará seu objeto por diversas lentes articulando-as e mostrando suas interdependências, ligando os conceitos de arte e moda numa cadeia de sentidos relacionados e sempre valorizando a natureza qualitativa do processo em seus aspectos subjetivos e estéticos.

Marina Carleal é formada em Estilismo e Moda pela Universidade Federal do Ceará. Realiza a formação técnica em dança através do projeto do Governo do Estado: Colégio de Dança do Ceará (2001-2002).  Participou como bailarina do I Ateliê de Coreógrafos Brasileiros, em Salvador, Bahia (2002). Em 2003, propõe o espetáculo Música para as Rosas e trabalha com o Projeto de Extenção Vixe! Grupo de Dança, dentro da Faculdade de Psicologia da UFC. Trabalhou com o coreógrafo francês Rachid Ouramdane em uma residência coreográfica e produziu o espetáculo LIMITES no ano de 2004.  Foi presidente da Associação de Bailarinos, Coreógrafos e Professores de Dança do Ceará – PRODANÇA. Agraciada pelo Edital de Incentivo às Artes da Secretaria de Cultura do Ceará para a montagem do espetáculo Compartir em 2010.

16 a 19/11

Vivencias em Bonecos e Teatro – Módulo II – ministrada por Ângela Escudeiro

Oficina teórica-prática de Teatro (20 vagas).
Local: Capitania da Arte e da Cultura, 9h às 12h

Público-alvo: interessados em geral, que tenham participado dos módulos I e II.

No terceiro módulo, a oficina trabalhará técnicas de manipulação, confecção e construção do espetáculo. 

Ângela Escudeiro é bonequeira e atriz. Escritora e arte-educadora. Diretora e Produtora Cultural. Graduada em Letras pela UECE. Pós–Graduada em Arte e Educação pelo CEFET. Diretora Artística do Grupo Bonecos e Mamulengos. Cursos com a Escuela Internacional de Teatro de la América Latina Y EL Caribe – (EITALC) e com o Theatre du Soleil. Autora de 07 publicações de livros. Atualmente com 02 publicações no PRELO.  É membro da Academia Feminina de Letras do Ceará, cadeira 17.

16 a 19/11

A Fotografia nas Artes Visuais – ministrada por Solon Ribeiro

Oficina teórica de Artes Visuais/Fotografia (20 vagas).
Local: Capitania da Arte e da Cultura, 14h às 17h

Público-alvo: interessados em geral.

A fotografia moderna parece estar encerrando seu ciclo de criação, com o hibridismo na contemporaneidade diluem-se as fronteiras entre fotografia e arte, não só por meio de um conjunto de distintas linguagens em influência mútua, mas também de diferentes discursos, e de suportes heterogêneos. Os termos “apropriação” e “ apropriacionismo” surgiram como indicativos de mais uma modalidade artística no fim dos anos 70. Eles sintetizavam a produção se uma serie de artistas que tentavam, de alguma maneira – e por via, sobretudo da fotografia- dar conta e explicitar as modificações que a proliferação das imagens veiculadas pelos meios de comunicação de massa causava na sensibilidade contemporânea. Implícita ou, pelo menos, muito próxima á pratica da apropriação estaria a pratica do colecionismo, que muitos artistas, durante todo o século passado, iriam usar como estratégia para desestruturar os conceitos da arte instituída. O curso visa discutir a estética da fotografia não documental e sua evolução até a fotografia contemporânea, abordando diálogos que se efetuaram com outras formas artísticas na busca da invenção de uma nova arte. O programa parte da Fotografia Dadaísta e segue com os seguintes temas: Fotografia Surrealista, A Fotografia no movimento Pop Arte, Fotografia conceitual, Foto instalação e Identidade/Não identidade: A Fotografia Hoje.

Solon Ribeiro vive e trabalha em Fortaleza, é artista visual, professor e curador, formado em comunicação e arte pela L’ École Superieure des Arts Décoratifs de Paris (França, 1990). Autor do livro: Lambe- Lambe Pequena Historia da fotografia popular.

16 a 19/11

Narrativas Urbanas Ilustradas em Zines – Módulo I – ministrada por Fernanda Meirelles

Oficina teórico-prática de Fanzine
Local: Capitania da Arte e da Cultura, 18h30 às 21h30
Público-alvo: interessados em fanzines.

O primeiro módulo da oficina tem os seguintes objetivos:
- Apresentar experiências narrativas da cidade em fanzines através de contato direto com as obras e seus contextos.
- Refletir sobre a importância dessas narrativas pessoais e como se propagam.
- Instigar a produção de narrativas pessoais sobre a cidade.

Fernanda Meirelles é graduada em Letras e especialista em Arte-Educação. É diretora geral da ONG Zinco- Centro de Estudo e Pesquisa e Produção em Mídia Alternativa. Pesquisa fanzines pelo Brasil e pelo mundo todo, produz fanzines e ministra oficinas na área há 10 anos. É uma das organizadoras do Zine-se, evento de encontro e troca de zines.

18 e 19/11

Museu vai à Escola – ministrada por Núbia Agustinha
Oficina teórica de Artes Visuais (20 vagas)
Local: Capitania de Arte e Cultura, 14h às 18h

Público-alvo: Professores e interessados em geral.

A ideia de fazer dos museus espaços de aprendizado norteia a ação do Projeto Museu Vai à Escola, uma iniciativa do Memorial da Cultura Cearense, em parceria com o Núcleo de Formação do Centro Dragão do Mar. O Projeto Museu Vai à Escola é uma ação de caráter continuo que visa a manter práticas educativas por meio do diálogo entre professores e alunos do ensino regular e o MCC. A atual edição do Museu Vai à Escola volta suas atenções às escolas de ensino fundamental e médio do entorno do CDMAC e da rede municipal de ensino da cidade de Maracanaú. Ao todo, quatro educadores, um coordenador e uma pesquisadora atuam no projeto.

Núbia Agustinha Santos é artista plástica e educadora. Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Ceará (2004), especialista em Arte-educação pela FA7 (2007) e mestre em Educação Brasileira (UFC). Como artista plástica, dedica-se a arte da gravura. Possui experiência de docência no ensino de arte na educação infantil e ensino fundamental.

22 a 26/11

Arte Moderna – ministrada por Solon Ribeiro

Oficina teórica de Artes Visuais (20 vagas).
Local: Capitania da Arte e da Cultura, 14h às 17h

Público-alvo: interessados em geral.

Neste modulo abordaremos questões pertinentes a formação da arte moderna procurando descrever o panorama da arte moderna por meio de seus temas mais pungentes e seus principais representantes em contraponto a outros períodos da arte, com articulações entre questões e textos do período moderno com a contemporaneidade. Alguns temas abordados: a racionalização do espaço; a crise da representação e a arte da expressão; abstracionismo geométrico e informal; o irracional e o sonho; arte americana.

Solon Ribeiro
vive e trabalha em Fortaleza, é artista visual, professor e curador, formado em comunicação e arte pela L’ École Superieure des Arts Décoratifs de Paris (França, 1990). Autor do livro: Lambe- Lambe Pequena Historia da fotografia popular.

22 a 26/11

Arte conceitual, parangolés e outros bichos – ministrada por Thereza Rocha/RJ

Oficina teórica de Estetica (20 vagas).
Local: Alpendre, 18h30min às 21h30min.

Público-alvo: interessados em geral.

Partindo do seminal artigo Art and Objecthood de Michael Fried e da Partilha do Sensível de Jacques Rancière, algumas chaves para discussão de Arte e Política. Para longe da objetualidade do meio, a vigência da arte conceitual hoje na construção de ações necessárias e abertura de novos campos de possível

Thereza Rocha é pesquisadora de dança, diretora e dramaturgista. Doutoranda em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO com o projeto de tese Por uma (des)ontologia da dança em sua (eterna) contemporaneidade. Mestre em Comunicação e Cultura pela UFRJ com a dissertação De Artaud a Pina Bausch: a história da invenção de um novo corpo. Professora dos cursos superiores de dança e de teatro do Centro Universitário da Cidade - UniverCidade. Premio Funarte Klauss Vianna 2008 para a montagem do espetáculo 3 Mulheres em um Café: uma conferência dançada com o pensamento em Pina Bausch (Espaço SESC/Rio de Janeiro, 2010). Colunista do portal idança.net (www.idança.net).

22 a 26/11

Narrativas Urbanas Ilustradas em Zines – Módulo II – ministrada por Ramon Cavalcante

Oficina teórico-prática de Fanzine
Local: Capitania da Arte e da Cultura, 18h30 às 21h30
Público-alvo: interessados em fanzines.

O segundo módulo da oficina tem os seguintes objetivos:
- Apresentar linguagens visuais impressas que possam complementar as narrativas produzidas.
- Experimentar diferentes formas de ilustração (quadrinho, desenho, colagem, arte-xerox, xilogravura, fotografia, infogravura, etc)
- Produzir coletivamente um zine composto destas narrativas e de suas ilustrações.

Ramon Cavalcante é desenhista e jornalista. Trabalha com quadrinhos desde 2004, como fundador do projeto de extensão “Oficina de Quadrinhos – UFC”, que ministra cursos gratuitos para a comunidade desde então. Publicou algumas histórias de sua autoria na internet (www.mojobooks.com.br e www.zudacomics.com), uma série de quadrinhos no jornal O Povo, além da primeira edição da revista PIUM.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Nova oficina confirmada

O Núcleo de Formação do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura anuncia a realização de uma nova oficina. A Oficina de Prestação de Contas será ministrada, a partir desta segunda-feira (28), pelo administrador e produtor de eventos Emídio Sanderson. A atividade dá prosseguimento à oficina de Elaboração de Projetos, que está ocorrendo nesta semana no Alpendre. Vale ressaltar, porém, que novos inscritos podem participar da oficina da próxima semana, além daqueles que já estão participando da oficina em curso.

A oficina tem como objetivo detalhar a prestação de contas de projetos na área da cultura, a partir dos modelos do MINC, SECULTCE e SECULTFOR.

Emídio Sanderson possui  graduação em Administração pela Universidade Estadual Vale do Acaraú  (2008).  Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Gestão de Projetos, Planejamento, Marketing e Gestão Cultural. Atua também na área de organização de eventos. Atualmente, está cursando MBA em Gestão Empresarial na FGV-CE.

Público Alvo -  Pessoas com experiência em prestação de contas e gestão de projetos.


A oficina está com inscrições abertas. Para se inscrever, envie ficha de inscrição para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br. Os selecionados recebem retorno por email.

Serviço
Oficinas do Núcleo de Formação


Prestação de Contas, com Emídio Sanderson
Capitania das Artes (Centro Dragão do Mar)
De 25 a 28 de outubro
das 14 às 17h

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

A arte fotográfica para iniciantes


FOTOS DE SHEILA OLIVEIRA, QUE PODEM SER VISTAS EM SEU BLOG: http://fotografasheilaoliveira.blogspot.com/.

Os mundos e olhares da fotografia vão ser desvendados pela  fotógrafa profissional Sheila Oliveira numa oficina para iniciantes. Com atividades entre os dias 8 e 12 de novembro, a oficina vai conciliar atividades teóricas e práticas para dar aos alunos mais condições de se expressarem por meio de imagens, mesmo com equipamentos amadores.

A oficina é parte das atividades do Núcleo de Formação do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, que neste semestre já realizou mais de 20 oficinas, contemplando diversas linguagens artísticas e discussões acadêmicas, além de ciclos de seminários sobre arte e educação.

Segundo Sheila, a atividade tem como objetivo tornar a fotografia acessível a todos os que estejam dispostos a enxergar a vida de forma diferente. A idéia é proporcionar ao aluno, de maneira igualitária, o conhecimento e a prática da arte de fotografar e possibilitar uma melhor utilização dos recursos técnicos de sua câmera digital compacta.

A oficina vai passear pela história da fotografia e seus princípios teóricos. No entanto, todas as aulas serão focadas em exercícios práticos, com pelo menos um terço de aulas de campo.

Sheila Oliveira é fotógrafa profissional, com formação na escola Foximage, de Paris. É especialista em Fotojornalismo na Escola Focus, de São Paulo. Trabalhou na Folha de S. Paulo e Agence France Presse (AFP), em Paris. É autora do livro "Carnaúba: a árvore que arranha" (2006) e participou de "Ceará Terra da Luz" (2006). Já teve imagens publicadas nas revistas Indústria Imobiliária, Urbs, D.O, Leitura, Inside Brasil e Casa Cor, além do Almanaque Brasil Socioambiental 2007.

Serviço
Iniciação à Fotografia, ministrada por Sheila Oliveira (20 vagas)

De 8 a 12/11, na Capitania da Arte e da Cultura (Centro Dragão do Mar)
De 14h às 18h

Inscrições
Para se inscrever, envie ficha de inscrição para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br. Os selecionados recebem resposta por email. As inscrições podem ser realizadas até o primeiro dia do curso.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Convite para a video-instalação "Transcriações", nesta sexta (15)

Alunos da oficina “Transcriações: leitura e escuta” apresentam vídeo-instalação “TransCriações”

 FOTO MARINA CAVALCANTE

A oficina “Transcriações: leitura e escuta”, promovida pelo Programa Dragão do Mar Educativo – Núcleo de Formação e ministrada por Fred Benevides,  discutiu durante três semanas possibilidades de criação de imagens e sons a partir de textos literários.

Como resultado final, os alunos apresentam a vídeo-instalação TransCriações. A instalação partiu de seis textos intitulados “ATRAVESSAMENTOS”, produzidos pelos alunos da oficina “Reverberações: imagens do texto” ministrada por Fátima Souza, também promovida pelo Núcleo de Formação do Dragão do Mar.

Os alunos da oficina dialogam também com a exposição ‘Associações Disjuntivas – Experiência Alpendre’ do artista plástico Eduardo Frota, que esteve com os alunos do curso para uma conversa sobre seu trabalho e sobre a vida.

A vídeo-instalação é composta dos trabalhos ‘Máscaras’, ‘Véu’, ‘Berlinde’, ‘Cartas para Faby’, ‘Cresce-se’ e ‘pf 2’. Os trabalhos são de autoria e montagem coletivas.

Participam da exposição: Cinira d’Alva, Diego Gregório, Iderlan Cisne, Samanta Sanford, Fábio Marcílio, Euzébio Zloccowick, Valdir Filho, Lucas Coelho, Rodrigo Fernandes, Bianca Benedicto, Jony Freitas, Tathiane Paiva, Socorro Leite.

Serviço
Vídeo Instalação: TransCriações
Local: Alpendre (Casa de Arte, Pesquisa e Produção) - Rua José Avelino, 495- Praia de Iracema
Data: 15/10/2010, das 18h às 21h
Acesso livre.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

O que a câmera pode ensinar

TRABALHO COM CÂMERA PINHOLE, DESENVOLVIDO PELA ONG FOTOATIVA. FOTO: VALÉRIO SILVEIRA/DIVULGAÇÃO

A profusão de câmeras e imagens digitais que caracteriza o mundo de hoje impulsiona o interesse dos mais jovens pela arte fotográfica. Para os educadores, a deixa está dada: eis uma forma de expressão ao mesmo tempo popular e capaz de consolidar alternativas pedagógicas. O fotógrafo Miguel Chikaoka tem trilhado esse caminho pelo menos desde os anos 80, quando criou o ateliê fotográfico Fotoativa, em Belém do Pará. Essa bagagem serve de base para a oficina Fotografia na Escola - Brincando com a luz, que Chikaoka ministra entre os dias 25 e 29 de outubro, na Capitania de Arte e Cultura do Centro Dragão do Mar. Os encontros acontecem de 9 às 12 horas.

A oficina reúne práticas educativas desenvolvidas ao longo dos últimos anos pela Fotoativa, para assim discutir as possibilidades da fotografia na educação. Inspiradas na leitura da natureza física da luz e do seu universo simbólico, as atividades propostas buscam articular e integrar diversas disciplinas, para potencializar processos de produção do conhecimento.

De caráter prático, a oficina oferece oportunidades para os participantes observarem princípios de captura de luz e formação da imagem, além de construírem câmeras obscuras artesanais, entre outras atividades. Ao final, os participantes deverão produzir um memorial sobre a oficina, indicando possíveis implicações para a prática pedagógica. A atividade é voltada para educadores em geral, com prioridade para professores da rede pública de ensino.

O fotógrafo paulista Miguel Chikaoka radicou-se em Belém nos anos 80. Lá, comanda a Organização Não-Governamental Fotoativa, na qual coloca em prática um projeto de formação alicerçado no uso da fotografia.

As inscrições para a oficina estão abertas. Para se inscrever, baixe a ficha de inscrição disponível no site do Centro Dragão do Mar. Depois, preencha e envie para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br. Os selecionados recebem retorno por email.

Serviço
Fotografia na escola - Brincando com a luz, com Miguel Chikaoka

Oficina promovida pelo Núcleo de Formação do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
De 25 a 29 de outubro, de 9 às 12 horas
Local: Capitania de Arte e Cultura

A canção popular, ontem e hoje

HENRY BURNETT DISCUTE REFERÊNCIAS CLÁSSICAS DA ESTÉTICA. FOTO: DIVULGAÇÃO

Qual o nível da hegemonia da canção popular na cultura brasileira? Como ela se relaciona com outras modalidades de canção, como a tradicional e a sinfônica? O professor universitário e músico Henry Burnett tem se feito essas perguntas com alguma frequência. Em busca de elementos que possam esclarecê-las, ele retoma clássicas reflexões do campo da estética e as transpõe para o tempo presente.

O resultado de algumas dessas incursões de Burnett poderão ser acompanhados na oficina Autenticidade, comunidade, povo: a canção popular no Nascimento da Tragédia, que ele ministra entre os dias 26 e 29 de outubro, no auditório do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Burnett é professor do Departamento de Filosofia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Na oficina, Burnett vai ao encontro dos escritos de Nietzsche, que discutiu o princípio gerador da arte, ao abordar a canção popular, ainda no século 19. Naquele tempo, a Europa sediou acaloradas discussões sobre a dualidade entre instinto e consciência no desenvolvimento de obras de arte.

O professor da Unifesp e doutor em Filosofia fará um salto temporal, na tentativa de transpor essas clássicas reflexões estéticas para uma discussão acerca da hegemonia da canção popular na história da música do Brasil. Ele lembra que o próprio Nietzsche constantemente tomava exemplos retirados do que hoje entendemos como folclore, ou ainda, cultura popular. Segundo ele, a permanência de elementos míticos nas referências de Nietzsche é o caminho principal por onde se pode discutir conceitualmente esferas culturais hoje tão apartadas como a música tradicional, a música comercial e a música sinfônica.

As inscrições para a oficina estão abertas. Para se inscrever, baixe a ficha de inscrição disponível no site do Centro Dragão do Mar. Depois, preencha e envie para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br. Os selecionados recebem retorno por email.

Serviço
Autenticidade, comunidade, povo: a canção popular no Nascimento da Tragédia, com Henry Burnett

De 26 a 29 de outubro
Local: Auditório do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura

Quando o museu é parte da escola

MEMORIAL DA CULTURA CEARENSE, NO DRAGÃO: LUGAR DE APRENDIZAGEM. FOTO: DIVULGAÇÃO

A ideia de fazer dos museus espaços de aprendizado norteia a ação do Projeto Museu Vai à Escola, uma iniciativa do Memorial da Cultura Cearense, em parceria com o Núcleo de Formação do Centro Dragão do Mar. O trabalho do Projeto ao longo de 2010 motiva a realização da oficina Museu Vai à Escola, nos próximos dias 20 e 21 de outubro, na Capitania de Arte e Cultura. Professores e interessados no diálogo entre artes visuais e educação são o público-alvo da oficina. Os encontros ocorrem de 14 às 18 horas.

O Projeto Museu Vai à Escola é uma ação de caráter continuo que visa a manter práticas educativas por meio do diálogo entre professores e alunos do ensino regular e o MCC. A atual edição do Museu Vai à Escola volta suas atenções às escolas de ensino fundamental e médio do entorno do CDMAC e da rede municipal de ensino da cidade de Maracanaú. Ao todo, quatro educadores, um coordenador e uma pesquisadora atuam no projeto.

A oficina será ministrada por Núbia Agustinha Santos, artista plástica e educadora. Ela é graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Ceará (2004), especialista em Arte-educação pela FA7 (2007) e mestre em Educação Brasileira (UFC). Como artista plástica, dedica-se a arte da gravura. Possui experiência de docência no ensino de arte na educação infantil e ensino fundamental.

Serviço
Museu Vai à Escola, com Núbia Agustinha

Oficina do Núcleo de Formação do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
20 e 21 de outubro, de 14 às 18 horas
Local: Capitania de Arte e Cultura

Dos objetos e seus lugares

EDUARDO PASSOS TRARÁ DELLEUZE, FOUCAULT E GUATTARI PARA DISCUSSÃO. FOTO: DIVULGAÇÃO

A atuação da crítica estará no centro das discussões propostas pelo professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) Eduardo Passos durante a oficina "A arte da crítica frente aos objetos de nossa prática". Na atividade, o professor pretende discutir o legado de autores como Michel Foucault, Gilles Deleuze e Felix Guattari. Esses nomes contribuem, segundo Passos, com a construção de um paradigma de pensamento sobre nossa relação com os objetos de nossa prática.

A atividade, de cunho teórico, acontece neste sábado e domingo (16 e 17 de outubro), de 15 às 18 horas, no Alpendre (Rua José Avelino, 495). Como ponto de partida para a oficina, Eduardo Passos propõe alguns questionamentos. "Qual é o lugar do objeto de nossas práticas nas apostas que fazemos no contemporâneo? Qual é o objeto de nossa prática?  Uma prática que se dá em um lugar, mas que se refere, sobretudo, a um objeto de investimento coletivo é pública ou é privada?"

As perguntas servem de mote para uma investigação sobre os investimentos que fazemos nesse objeto, como o posicionamos e que atitude mostramos em relação a ele.

Eduardo Passos é doutor em psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e foi consultor do Ministério da Saúde para a implantação da Política Nacional de Humanização do SUS.

As inscrições para a oficina estão abertas. Para se inscrever, baixe a ficha de inscrição disponível no site do Centro Dragão do Mar. Depois, preencha e envie para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br. Os selecionados recebem retorno por email.

Serviço
A arte da crítica frente aos objetos de nossa prática, com Eduardo Passos

Oficina promovida pelo Núcleo de Formação do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
16 a 17 de outubro, de 15 às 18 horas
Local: Alpendre (Rua José Avelino, 495)

Programa Arte e Território realiza primeiro seminário com Lucas Ciavatta

CIAVATTA (À ESQUERDA) EM AULA DO MÉTODO O PASSO. FOTO: DIVULGAÇÃO

O Núcleo de Formação do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura inicia um novo ciclo de seminários neste sábado (16). É o Programa Arte e Território, que vai trazer nomes de referência na interseção entre educação e arte. O ciclo se inicia com a palestra do criador do método de aprendizagem musical "O Passo", Lucas Ciavatta. A palestra, aberta ao público em geral, acontece no Espaço Unibanco do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, às 9 horas. Logo em seguida, haverá debate com os presentes.

Em sua fala, Ciavatta vai tratar do encontro entre professor e aluno, na perspectiva das descobertas que tem feito a partir do desenvolvimento de seu método de aprendizagem musical. Ciavatta defende a importância de fatores como a posição assumida por professor e aluno no diálogo entre ambos, além das referências e ferramentas de que cada um dispõe ao longo do processo.

O palestrante vai apresentar algumas das lições obtidas com O Passo, método de educação musical criado por Ciavatta em 1996 e hoje em dia utilizado por diversos professores no Brasil e no Exterior. Preocupado com a ausência de recursos comum a diversos ambientes escolares no Brasil, ele desenvolveu um método que privilegia o uso do corpo como ferramenta de aquisição de noções sobre ritmo e som.

Lucas Ciavatta é músico formado pela UNIRIO e Mestre em Educação pela Universidade Federal Fluminense. Dirige o grupo de percussão e canto BLOCO DO PASSO. É professor de Música do Colégio Santo Inácio (RJ), da Escola do Auditório Ibirapuera (SP), do Projeto TIM Música nas Escolas (RJ), do Westminster Choir College (EUA) e do Conservatório Brasileiro de Música (CBM).

Serviço
Programa Arte e Território - palestra e debate com Lucas Ciavatta (RJ)
Sábado, 16 de outubro, às 9 horas
Local: Espaço Unibanco do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura - sala 1

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

A arte sentida na pele

IMAGEM DA PERFORMANCE "CARIMBAGEM", DE LUANA VEIGA. FOTO: DIVULGAÇÃO

Os anos 60 do século 20 foram um marco para as artes visuais em diversos aspectos. Um deles é o uso do corpo como matéria da arte. A época era de busca por novas linguagens e suportes para a expressão artística, e como consequência dessa postura, as fronteiras entre as diversas manifestações tendiam a se apagar. Algumas das abordagens que ganharam espaço a partir dessa época, como os happenings, as performances e a body-art, estão no centro das discussões promovidas pela artista visual, curadora e mestre em artes visuais Luana Veiga, na oficina Live Art: happenings, performances e hibridismos.

A atividade, promovida pelo Núcleo de Formação do Centro Dragão do Mar, acontece de 18 a 22 de outubro, no Alpendre (Rua José Avelino, 495). Os encontros acontecem entre 14 e 17 horas. Na oficina, Luana Veiga pretende apresentar e discutir propostas artísticas que utilizam o corpo como matéria da arte, a partir de um ponto de vista histórico. Além dos happenings, performances e body-art, serão discutidas experimentações derivantes como vídeo e foto-performances e implantes cibernéticos, entre outras.

Durante a oficina, serão desenvolvidas atividades práticas e teóricas para a estimulação e reflexão crítica sobre a produção artística contemporânea, capaz de relacionar manifestações mais eruditas - ou mais legitimadas no circuito de arte - a outras de cunho mais cotidiano, como as tatuagens e modificações corporais.

O público-alvo da oficina são adolescentes e adultos interessados sobre o tema, com nível de conhecimento intermediário sobre o assunto, preferencialmente os que estudem ou trabalhem em áreas afins.

Luana Veiga é artista multimídia, curadora, mestre em Artes Visuais pela Universidade do Estado de Santa Catarina e graduada em Artes Plásticas – Multimídia e Intermídia pela Universidade de São Paulo.

As inscrições seguem abertas até o primeiro dia de oficina. Para se inscrever, baixe a ficha de inscrição disponível no site do Centro Dragão do Mar. Depois, preencha e envie para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br. Os selecionados recebem retorno por email.

Serviço
Live Art: happenings, performances e hibridismos, com Luana Veiga

Oficina promovida pelo Núcleo de Formação do Centro Dragão do Mar
De 18 a 22 de outubro, de 14 às 17 horas
Local: Alpendre (Rua José Avelino, 495)

A costura das memórias

As lembranças são parte fundamental da experiência humana, e para mantê-las somos capazes de criar e recriar suportes diversos, como a gravura e a literatura, entre tantos outros. Essa dimensão das nossas vidas, tão importante quanto sutil, inspira a artista visual e educadora Simone Barreto a ministrar a oficina Linha/objeto/paisagem: a construção de livro de artistas, entre os dias 18 e 22 de outubro, de 14h30 às 17 horas. A atividade é parte da programação de oficinas do Núcleo de Formação do Centro Cultural Dragão do Mar e acontece na Capitania de Arte e Cultura.

Durante a oficina, as participantes vão produzir livros-de-artista, objetos individuais que apresentam, além das narrativas de vida, sonhos e desejos de cada uma delas. Para tanto, utilizam-se de diferentes técnicas, como desenho, bordado e escrita. A atividade tem como público-alvo mulheres moradoras do entorno do Centro Dragão do Mar, com faixa etária entre 35 e 75 anos. Ao todo, são 15 vagas.

A oficina pretende tratar de maneira prática e teórica de artes visuais, exercícios de escrita, de leitura e apropriação da história do lugar pelos próprios indivíduos habitantes e construtores da comunidade.

Durante a atividade, Simone Barreto vai propor inicialmente que as participantes desenhem trajetos cotidianos. Em outros momentos da oficina, haverá oportunidade para as participantes escreverem sobre suas vivências e também exercitem a técnica do bordado. Ao final, as criações deverão ser encadernadas, formando livros de autoria de cada uma das alunas.

Serviço
Linha/objeto/paisagem: a construção de livro de artistas, com Simone Barreto

Oficina promovida pelo Núcleo de Formação do Centro Dragão do Mar
De 18 a 22 de outubro, de 14h30 às 17 horas
Local: Capitania de Arte e Cultura - Centro Dragão do Mar

O corpo no centro da aprendizagem de música

LUCAS E OS INTEGRANTES DO BLOCO D'O PASSO. FOTO: DIVULGAÇÃO

Aproximar ouvintes da riqueza do universo sonoro nem sempre é uma tarefa fácil num país que pouco investe na educação musical. Como forma de confrontar esse status pouco acessível da música enquanto disciplina, o professor Lucas Ciavatta criou, em 1996, o método musical O Passo. Nos dias 14 e 15 deste mês (quinta e sexta-feira), Ciavatta vai repassar as diretrizes do método na oficina O Passo, promovida pelo Núcleo de Formação do Centro Dragão do Mar. A atividade acontece no Teatro das Marias (Rua Senador Almino, 233A), de 9 às 12 horas e de 14 às 17 horas.

O método desenvolvido por Ciavatta busca criar uma base comum para o aprendizado de diversos gêneros musicais. Ele via dificuldades no processo de aprendizagem para crianças, razão pela qual desenvolveu o método.

Para driblar a costumeira ausência de recursos no processo de educação musical, Ciavatta propõe atividades baseadas no próprio corpo, usando palmas e voz, por exemplo. Assim, é possível transportar certas compreensões musicais para o corpo dos aprendizes, e torná-las acessíveis por meio do movimento.

A maior inspiração o método veio da riqueza do fazer musical popular brasileiro, principalmente no que diz respeito à relação corpo e música no processo de aquisição do suingue. Baseado num andar específico e orientado por dois princípios (inclusão e autonomia) e quatro eixos (corpo, representação, grupo e cultura), O Passo introduziu no ensino-aprendizagem de ritmo e som novos conceitos, como posição e espaço musical, e novas ferramentas, como o andar que dá nome ao método, notações orais e corporais e a Partitura d'O Passo.

Lucas Ciavatta é músico formado pela UNIRIO e Mestre em Educação pela Universidade Federal Fluminense. Dirige o grupo de percussão e canto BLOCO DO PASSO. É professor de Música do Colégio Santo Inácio (RJ), da Escola do Auditório Ibirapuera (SP), do Projeto TIM Música nas Escolas (RJ), do Westminster Choir College (EUA) e do Conservatório Brasileiro de Música (CBM).

A oficina é aberta a todos os interessados em geral, e as inscrições são gratuitas. Para se inscrever, baixe a ficha de inscrição disponível no site do Centro Dragão do Mar. Depois, preencha e envie para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br. Os selecionados recebem retorno por email.

Serviço
O Passo, com Lucas Ciavatta

Oficina promovida pelo Núcleo de Formação do Centro Dragão do Mar
Dias 14 e 15 de outubro, de 9 às 12 horas e de 14 às 17 horas
Local: Café Teatro das Marias - Rua Senador Almino, 233A

Confira um vídeo-release do método "O Passo", desenvolvido por Lucas Ciavatta.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Mudança na oficina de Miguel Chikaoka

Atenção participantes e interessados na oficina Fotografia na Escola, de Miguel Chikaoka: houve uma mudança de data para essa atividade. Ela será realizada entre os dias 25 e 29 de outubro. Horários e local permanecem: de 9 às 12 horas, na Capitania de Arte e Cultura.

As inscrições para essa e as demais atividades a serem iniciadas em outubro seguem abertas. Para se inscrever, faça download da ficha de inscrição no site do Dragão do Mar e envie, preenchida, para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Entrevista com Ricardo Aleixo

O poeta e multiartista mineiro Ricardo Aleixo fala, nesta entrevista concedida ao instituto Itaú Cultural, sobre as possibilidades do cruzamento entre diversos códigos de linguagem presentes nas artes. Ele defende um trabalho para além da "soma quantitativa" da multimídia, preferindo falar em intermídia. Confira:



Lembrando: Aleixo ministra oficina gratuita a partir do dia 18, em Fortaleza.

A convergência como mote para a arte

RICARDO ALEIXO: EXPERIMENTOS EM DIVERSOS SUPORTES. FOTO: DIVULGAÇÃO

Diversas modalidades de arte já provaram ser possível o caminho da síntese (ou do confronto) entre as diversas semioses capazes de expressar a criatividade de um autor. Textos, imagens, gestos, sons e outros recursos deixaram de ser compartimentos isolados para confluírem em produtos híbridos, seja na dança, no audiovisual ou na literatura, entre outros. O poeta mineiro Ricardo Aleixo tem colocado em prática essa postura convergente, que denomina de intermídia.

É dele a iniciativa da oficina corpo : som : palavra : imagem, que ministra entre os dias 18 e 22 de outubro, como parte das atividades do Núcleo de Formação do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Aleixo, ele próprio um adepto dessa estética intermidiática, vai propor aos participantes a construção de estratégias para o diálogo entre diferentes códigos de linguagem, capazes de servirem como matéria-prima de variados tipos de performance. Os encontros acontecem entre 14 e 17 horas.

Aleixo vai se utilizar de explanações teóricas, relatos e exercícios durante as atividades, voltadas a profissionais e estudantes interessados no cruzamento de diversas mídias. Não há restrição quanto às áreas, no entanto, eles deverão justificar a presença na oficina com uma carta de intenções, além de um breve currículo, a serem anexados à ficha de inscrição para a oficina (ver abaixo). Ao todo, são 20 vagas disponíveis. 

As atividades começarão antes mesmo do primeiro encontro presencial. O trabalho será iniciado via email, com Aleixo enviando uma proposta de trabalho a cada participante, para o primeiro encontro. Cada um deverá levar para a aula inaugural uma filmadora (preferência para as de celular ou de máquina fotográfica) com bastante memória disponível; um poema ou texto em prosa que tematize o espaço (de autoria própria ou não); algum objeto de uso cotidiano (exceto eletrônicos) que possa ser utilizado para produzir sons; uma venda para os olhos, além de bloco de notas ou caderno e caneta. 

Ricardo Aleixo é poeta, artista visual e sonoro, cantor, compositor, performador, ensaísta, editor e consultor de conteúdo para projetos editoriais em mídia impressa e eletrônica, exposições e mostras. Publicou, entre outros, os livros "Trívio", "Máquina Zero" e "Modelos vivos". É professor de Design Sonoro na universidade Fumec.
Serviço
corpo : som : palavra : imagem, com Ricardo Aleixo

Oficina promovida pelo Núcleo de Formação do Centro Dragão do Mar
De 18 a 22 de outubro, das 14 às 17 horas
Local: a definir.

Inscrições
Baixe a ficha de inscrição no site do Centro Dragão do Mar e a envie, preenchida, para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br. Junto com a ficha, os interessados nesta oficina deverão apresentar breve currículo, endereço na web (site, blog, Myspace, Youtube etc., caso tenham) e carta de intenções, na qual deverão deixar claro o motivo por que se interessaram pela participação na oficina. Os selecionados recebem retorno por email.

O essencial dos quadrinhos

HISTÓRIA SOBRE JOSÉ ALCIDES PINTO COM ROTEIRO DE DELLANO RIOS. FONTE: REVISTA ENREDO/DIVULGAÇÃO

Há várias décadas, as histórias em quadrinhos deixaram de ser apenas um passatempo infantil, para passarem a figurar dentre as referências obrigatórias da cultura pop. Seus personagens e traços rompem os limites das páginas impressas e ditam norma para o cinema, por exemplo. Ao mesmo tempo que as HQs expandiram seu público, elas também se multiplicaram enquanto possibilidades de narração. Assim, elas tornaram-se um campo em que podem conviver histórias de perfil mais sombrio, cômico, histórico ou mesmo educativo.

Diante de tantos caminhos, um bom começo é entender as ferramentas básicas de uma boa HQ: o desenho e o roteiro. Essa iniciação será o foco da Oficina de Quadrinhos, promovida pelo Núcleo de Formação do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. O jornalista Dellano Rios vai ministrar a atividade, cuja data será anunciada em breve.

A oficina, segundo Dellano, vai tratar de aspectos que estão além da concepção visual das histórias, abrangendo a construção de roteiros específicos para o meio. A proposta é articular sessões dedicadas ao desenho, à quadrinhização (processo em que se faz o desenho específico para os quadrinhos, seguindo o layout determinado pelo roteiro), roteiro e argumento (a história “crua”).

A proposta da atividade é permitir um aperfeiçoamento técnico de quem já desenha e capacitar essas pessoas para a produção de roteiros. A oficina é direcionada aos jovens do entorno do Centro Dragão do Mar.

Dellano Rios é monitor da Oficina de Quadrinhos da Universidade Federal do Ceará e redator do Jornal Diário do Nordeste.

Serviço
Oficina de quadrinhos, com Dellano Rios

Oficina promovida pelo Núcleo de Formação do Centro Dragão do Mar
Dias 11, 13, 14 e 15 de outubro, das 14 às 17 horas
Local: Capitania de Arte (Centro Dragão do Mar). 


Nova data será anunciada em breve.

Inscrições
Baixe a ficha de inscrição no site do Centro Dragão do Mar e a envie, preenchida, para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br. Os selecionados recebem retorno por email.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Por amor aos livros

ROVERE JÁ PRODUZIU LIVROS PRÓPRIOS COM A TÉCNICA DE MANUFATURA. FOTO: DIVULGAÇÃO

Objeto capaz de condensar a infinita criatividade dos artistas, o livro pode encantar, para além do que traz escrito, também pelas formas nas quais se apresenta. Atento a esse detalhe, o poeta Ítalo Rovere concebeu a Oficina de criação e manufatura de pequenos livros, com o objetivo de capacitar pessoas para o uso da produção gráfica em prol da criação de histórias. Essa é uma das atividades gratuitas ofertadas à comunidade pelo Núcleo de Formação do Centro Dragão do Mar, em outubro.

A oficina oferece 20 vagas e é aberta aos interessados em geral. As aulas acontecerão nos dias 11, 13, 14 e 15 de outubro, entre 9 e 12 horas. O local será confirmado nos próximos dias.

A atividade irá mostrar os diferentes passos do processo de criação do objeto, desde a formulação do projeto em relação a páginas, formato, cor, textura, até a construção do livro, propriamente dito, quando também serão ministradas as etapas de corte, colagem, costura e finalização.

Esse processo será estimulado com a expressão de pensamentos que traduzam as sensações e estímulos dos participantes, num exercício inicial na direção da poesia.

Ítalo Rovere é poeta. Nascido no Rio Grande do Sul, veio para o Ceará ainda na infância. Já foi voluntário na Índia, onde trabalhou com Madre Teresa de Calcutá. Já publicou os livros “África - poemas de viagem” e “Um diário indiano”, inspirados por uma viagem pela África, e “O Tato Amarelo”, livro manufaturado pelo próprio autor, com poesia e imagens.

Serviço
Oficina de criação e manufatura de pequenos livros, com Ítalo Rovere
Oficina promovida pelo Núcleo de Formação do Centro Dragão do Mar
Dias 11, 13, 14 e 15 de outubro, das 9 às 12 horas
Loca: Capitania de Arte (Centro Dragão do Mar).

Inscrições
Baixe a ficha de inscrição no site do Centro Dragão do Mar
e a envie, preenchida, para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br. Os selecionados recebem retorno por email.

domingo, 3 de outubro de 2010

Bis para maiores de 50

FOTO: MARINA CAVALCANTE

A boa frequência da oficina Dançando com maiores de 50, ministrada por Eliana Madeira, fez com que o Núcleo de Formação do Centro Dragão do Mar abrisse vagas para uma segunda edição.

A segunda rodada da atividade começa nesta segunda-feira (4), às 15 horas, no Sesc Senac Iracema. Eliana busca introduzir ao público da oficina - totalmente composto por pessoas acima de 50 anos - exercícios de condicionamento e noções de consciência corporal, capazes de fornecer uma base para outros tipos de atividades. Boa parte do público é de comunidades do entorno do Centro Dragão do Mar.

Confira um bate-papo com Eliana, em que ela fala da oficina e das especificidade de se trabalhar com um público de idade mais avançada.

Audiovisual em três atos

 FRED: DO ROTEIRO À REALIZAÇÃO. FOTO: MARINA CAVALCANTE

Seguem durante o mês de outubro os módulos da oficina em três partes que o realizador e professor Fred Benevides ministra, integrando as atividades do Núcleo de Formação do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. A oficina Transcriações: leitura e escuta percorre um roteiro cujo objetivo é pensar a realização de filmes a partir de textos literários.

Nesta segunda-feira (4), inicia-se no Alpendre (Rua José Avelino, 495) o módulo II da oficina, que trata de produção e realização. Na semana anterior, Fred Benevides iniciou as atividades da oficina com o primeiro módulo, que abordou a construção do roteiro. Por fim, entre os dias 11 e 15 de outubro, Fred ministra as aulas do terceiro módulo, também dedicado à produção e à realização.

Na oficina, o processo de realização será pensado extrapolando a narrativa e observando questões de estilo e aproximações com o universo dos autores dos textos.

Dentro das aulas, Fred passeia por conceitos da linguagem cinematográfica. Como produto final, Benevides propõe a realização de exercícios em vídeo. O público-alvo é de interessados em geral, com alguma experiência na área.

Fred Benevides é Graduado em Comunicação pela Universidade Federal do Ceará, com uma pesquisa sobre montagem no cinema. Formado pela Escola de Audiovisual de Fortaleza, com o trabalho “Nós em Fortaleza”, um itinerário poético pela cidade de Fortaleza através de manipulação ao vivo de imagens e sons captados no site de vídeos Youtube.

ATUALIZANDO: as oficinas de outubro

O mês de outubro chega com diversas opções de oficinas, gratuitas, promovidas pelo Núcleo de Formação do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. As novidades vem na forma de atividades em áreas como fotografia, música, quadrinhos e produção gráfica, mas a lista é bem mais longa.

Veja a relação completa e programe-se. A lista inclui atividades confirmadas nos últimos dias. Para se inscrever, faça download da ficha de inscrição no site do Dragão do Mar e envie, preenchida, para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br. Fique atento às oficinas com exigências específicas, indicadas em cada atividade quando for o caso.

04 a 08/10

Transcriações: leitura e escuta – Módulo II/ Produção e Realização - ministrada por Fred Benevides - Oficina prática de Audiovisual (20 vagas)

Local: Alpendre 14h30min às 17h30min

Público-alvo: participantes do Módulo I da Oficina.

A oficina quer pensar possibilidades de realização de filmes a partir de textos literários. Essa realização será pensada extrapolando a narrativa e observando questões de estilo e aproximações com o universo dos autores dos textos. A oficina  os textos da, conceitos de linguagem cinematográfica e terá como resultado final exercícios em vídeo.

Fred Benevides é Graduado em Comunicação pela Universidade Federal do Ceará, com uma pesquisa sobre montagem no cinema. Formado pela Escola de Audiovisual de Fortaleza, com o trabalho “Nós em Fortaleza”, um itinerário poético pela cidade de Fortaleza através de manipulação ao vivo de imagens e sons captados no youtube. Ministra cursos de formação em audiovisual, nas áreas de linguagem do cinema e montagem, os mais recentes no Centro Cultural do Bom Jardim e na Escola de Audiovisual da Vila das Artes. Dentre outros trabalhos, dirigiu o vídeo As Corujas, contemplado no VI Edital de Cinema e Vídeo.

Dançando com maiores de 50 – ministrada por Eliana Lyra Madeira - Oficina prática de Dança (20 vagas)

Local: SESC SENAC Iracema 15h às 17h

Público-alvo: mulheres maiores de 50 anos.

Oficina-Encontro para homens e mulheres maiores de 50 anos, com a intenção de despertar o desejo de se movimentar além dos condicionamentos do cotidiano e além das limitações da idade, gerando autonomia e bem estar. Sair da inércia, da acomodação e do sedentarismo, em regime de cooperação, criação e alegria, semeando arte em dança.

Eliana Lyra Madeira é Graduada em Educacao Física na UFRJ, Pós-Graduada em Danca Elementar, Colonia, Alemanha. É professora de Danca Contemporânea  do Curso Técnico em Dança.

11, 13, 14 e 15/10

Oficina de criação e manufatura de pequenos livros, com Ítalo Rovere (20 vagas)

Local: a ser confirmado. 9h às 12h

Público-alvo: Interessados em geral.

Os objetivos da Oficina de Criação e Manufatura de Livros são:

1. Trocar experiências e despertar os participantes para a produção de livros e a poesia.
2. Sensibilizá-los para a expressão de sentimentos por meio da palavra e do desenho.
3. Realizar atividades lúdicas, próprias para a idade e pertencentes à sua realidade sensorial e cognitiva.
4. Estimular a criatividade para a construção de imagens e a poética para a criação de histórias.
5. Capacitar para a manufatura de livros e cartões.
6. Descobrir novos talentos nas artes plásticas e na poesia.

A oficina de criação e manufatura de livros pequenos irá mostrar os diferentes passos do processo de criação do objeto, desde a formulação do projeto em relação a páginas, formato, cor, textura, até a construção do livro, propriamente dita, quando também serão ministradas as etapas de corte, colagem, costura e finalização.

Esse processo será estimulado com a expressão de pensamentos que traduzam as sensações e estímulos dos participantes, num exercício inicial na direção da poesia.

Oficina de quadrinhos - ministrada por Delano Morais

Local: a ser definido. De 14h às 17h.

Público-alvo: Desenhistas.

Curso de iniciação às técnicas de elaboração de uma história em quadrinhos, que envolve não apenas a ilustração, mas ainda a construção de roteiros específicos para o meio. A proposta é articular sessões dedicadas ao desenho, à quadrinhização (processo em que se faz o desenho específico para os quadrinhos, seguindo o layout determinado pelo roteiro), roteiro e argumento (a história “crua”). A proposta é permitir um aperfeiçoamento técnico de quem já desenha e capacitá-los para a produção de roteiros.

11 a 15/10

Transcriações: leitura e escuta – Módulo III/ Produção e Realização - ministrada por Fred Benevides - Oficina prática de Audiovisual. (20 vagas)

Local: Alpendre 14h30min às 17h30min

Público-alvo: participantes dos Módulos I e II da Oficina.

A oficina quer pensar possibilidades de realização de filmes a partir de textos literários. Essa realização será pensada extrapolando a narrativa e observando questões de estilo e aproximações com o universo dos autores dos textos. A oficina  os textos da, conceitos de linguagem cinematográfica  e terá como resultado final exercícios em vídeo. 

14 e 15/10

O Passo –  ministrada por Lucas Ciavatta/RJ – Oficina prática de Música (20 vagas)

Local: Teatro das Marias (horário a confirmar)

Público-alvo: interessados em geral.

O Passo é um método de Educação Musical criado por Lucas Ciavatta em 1996 e, atualmente, utilizado no Brasil e no Exterior. O Passo surge em resposta ao processo altamente seletivo do acesso à prática musical tanto nos espaços acadêmicos quanto nos espaços populares. Sua maior inspiração veio da riqueza do fazer musical popular brasileiro, principalmente no que diz respeito à relação corpo e música no processo de aquisição do suingue. Baseado num andar específico e orientado por dois princípios (inclusão e autonomia) e quatro eixos (corpo, representação, grupo e cultura), O Passo introduziu no ensino-aprendizagem de ritmo e som novos conceitos, como posição e espaço musical, e novas ferramentas, como o andar que dá nome ao método, notações orais e corporais e a Partitura d'O Passo. O Passo não trabalha visando este ou aquele tipo de realização. Ele trabalha com a construção de uma base, algo que traz inúmeras possibilidades e abre uma porta, não apenas para os ritmos e os sons, mas para a rítmica como um todo e para uma real aproximação com o universo sonoro. 

Lucas Ciavatta, músico formado pela UNIRIO e Mestre em Educação pela UFF, é o criador do método de Educação Musical O Passo e diretor do grupo de percussão e canto BLOCO DO PASSO. É professor de Música do Colégio Santo Inácio (RJ), da Escola do Auditório Ibirapuera (SP), do Projeto TIM Música nas Escolas (RJ), do Westminster Choir College (EUA) e do Conservatório Brasileiro de Música (CBM). É também coordenador pedagógico da Escola de Música Maracatu Brasil (RJ). Desde 1996, quando criou O Passo, tem viajado pelo Brasil (Acre, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo) realizando oficinas e cursos para divulgação e ampliação d'O Passo.

18 a 22/10

corpo : som : palavra : imagem – ministrada por Ricardo Aleixo/MG. Oficina teórico-prática de Literatura/Performance (20 vagas)

Local: a definir 14h às 17h

Público-alvo: interessados em geral

Atenção: para esta atividade, os interessados deverão apresentar currículo e carta de intenções, explicando porque desejam participar da oficina.

Por meio de explanações teóricas, relatos e exercícios individuais e coletivos, a oficina tem como objetivo propiciar aos participantes a experiência de construção das passagens entre os códigos que compõem o sempre instável “livro-ambiente” que é a performance intermídia.

Ricardo Aleixo, poeta, artista visual e sonoro, compositor, performador, ensaísta, editor e consultor de conteúdo para projetos editoriais em mídia impressa e eletrônica, exposições e mostras. Publicou, entre outros, os livros Trívio, Máquina Zero e Céu inteiro. Tem no prelo a coletânea Modelos vivos, produzida com recursos da Bolsa Petrobras Cultural/2008. Como solista ou integrante da Cia. SeráQuê? e do Combo de Artes Afins Bananeira-ciência, já se apresentou na Argentina, na Alemanha, em Portugal, na França e nos EUA.  Desde julho de 2007 concentra suas atividades de criação e pesquisa no LIRA (Laboratório Interartes Ricardo Aleixo/Liga de Invenção da Resistência Ativa), onde também oferece oficinas, cursos e aulas particulares nas áreas em que atua. É professor de Design Sonoro na universidade Fumec.

linha/objeto/paisagem: a construção de livro de artistas - ministrada por Simone Barreto (15 vagas)

Local: Capitania de Arte. 14h às 17h

Público-alvo: mulheres moradoras do entorno do Centro Dragão do Mar, na faixa etária de 35 a 75  anos.

Produção de criações artísticas em diálogos com as mulheres do entorno que estão dentro da faixa etária de 35 a 75 anos. Livros-de-artista serão produzidos durante encontros que terão a metodologia de oficinas de desenho, bordado e escrita. Tais livros-objetos apresentarão narrativas de vida, sonhos e desejos, além de imagens que serão construídas a partir do repertório que cada uma carrega.

A oficina pretende tratar de maneira prática e teórica de artes visuais, exercícios de escrita, de leitura e apropriação da história do lugar pelos próprios indivíduos habitantes e construtores da comunidade.

LIVE ART: happenings, performances e hibridismos - ministrada por Luana Veiga

Local: a definir. De 14 às 17 horas.


Público-alvo: adolescentes e adultos interessados sobre o tema, com  nível de conhecimento intermediário sobre o assunto, preferencialmente os que estudem ou trabalhem em áreas afins.

A oficina sobre Live Art pretende apresentar e discutir propostas artísticas que utilizam o corpo como matéria da arte, a partir de um ponto de vista histórico, sob três abordagens principais: happenings, performances e body-art, incluindo nelas outras experimentações derivantes como vídeo e foto-performances, implantes cibernéticos, etc. Serão desenvolvidas atividades práticas e teóricas para a estimulação e reflexão crítica sobre a produção artística contemporânea.

São objetivos da oficina, além de sensibilizar os participantes sobre os amplos aspectos relacionados à live art:

- Estimular a reflexão crítica da produção artística e cultural contemporânea;
- Apresentar  propostas artísticas que utilizam o corpo como matéria da arte;
- Estabelecer relações entre uma arte considerada “erudita” (performances de artistas legitimados) e ações estéticas cotidianas (tatuagens e modificações corporais feitas por pessoas comuns).

20 e 21/10

Artes, Museus e Temas Transversais – ministrada por Núbia Agustinha – Oficina teórica de Artes Visuais (20 vagas)

Local: Capitania de Arte e Cultura, 14h às 17h

Público-alvo: Professores e interessados em geral.

25 a 29/10

Fotografia na Escola – ministrada por Miguel Chikaoka/PA – Oficina prática de Fotografia (15 vagas) 

Local: Capitania de Arte e Cultura 9h às 12h

Publico-alvo: educadores em geral, com preferência para professores da rede pública.

Reunindo práticas educativas desenvolvidas ao longo dos ultimos anos pela Fotoativa, esta oficina visa apresentar e discutir as possibilidades da fotografia na educação.

Inspiradas na leitura da natureza física da luz e do seu universo simbólico, as atividades propostas nesta oficina buscam promover a articulação e a integração de diversas disciplinas visando constituir alternativas pedagógicas potencializadoras de processos de produção do conhecimento. 

26 a 29/10

Autenticidade, comunidade, povo: a canção popular no Nascimento da Tragédia – ministrada por Henry Burnett/SP – Curso teórico de Filosifia/Música (50 vagas)

Local: Auditório do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura

Público-alvo: interessados em geral

Ao desenvolver, em seus escritos de juventude, uma teoria da canção popular (Volkslied), cujo núcleo pode ser identificado no capítulo 6 de O nascimento da tragédia, Nietzsche ecoava uma discussão antiga – que remontava pelo menos até os pré-românticos do movimento Tempestade e Ímpeto – a respeito do princípio gerador da arte. A discussão sobre o traço instintivo e o desenvolvimento consciente das criações artísticas foi alvo de grandes debates na Alemanha e na Europa. Neste curso, pretendemos retomar não apenas a discussão em seu momento histórico, focada nas questões estéticas do século XIX e na herança de autores como Hamann e Herder sobre Nietzsche. Tentaremos também deslocar essas clássicas reflexões estéticas para uma discussão acerca da hegemonia da canção popular na história da música do Brasil. Não se trata de uma transposição simples. Nietzsche constantemente tomava exemplos retirados do que chamaríamos ainda hoje, pelo menos no Brasil, de folclore, ou ainda, de cultura popular. Essa permanência de elementos míticos nas referências de Nietzsche é o liame principal por onde podemos discutir conceitualmente esferas culturais hoje tão apartadas como a música tradicional, a música comercial e a música sinfônica e, ao mesmo tempo, rever o legado crítico de autores como Theodor Adorno e Mário de Andrade acerca da música popular.