O Núcleo de Formação do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura convida a todos para celebrar o encerramento de suas atividades em 2010. Segue o convite. Não perca!
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Desvendando segredos cenográficos
Cenários, adereços, detalhes. Nada disso é supérfluo quando se trata de compor uma boa cena para filmes, comerciais, editoriais de moda e tantos outros produtos que fazem girar a roda da indústria cultural. O cenógrafo e aderecista José Adjafre vai desvendar alguns segredos da “arquitetura” cênica em oficina que se inicia no próximo dia 14, na Capitania de Arte e Cultura (rua Almirante Tamandaré – Praia de Iracema).
Com o título Cenário e Adereços para Iniciantes, a oficina tem caráter prático e envolverá construção de materiais e aula de campo com cenário montado pelo ministrante. Assim, os participantes poderão andar pela chamada “caixa cênica”, a construção que abriga todos os objetos de cena e uma estrutura de recursos técnicos para seu funcionamento.
As aulas vão até o dia 17, e acontecem de 18h30 às 21h30, sendo destinadas a interessados.
José Adjafre é cenógrafo com formação pelo Teatro Escola Macunaíma em São Paulo. Trabalha na área desde 1990 com a montagem de Peer Gynt pela Fundaçao Oswald de Andrade (SP). Em Fortaleza, iniciou em 1994 como aderecista e depois passou a elaborar cenários para espetáculos. Atua principalmente na publicidade, cinema, moda, dança e eventos.
Serviço
Cenário e Adereços para Iniciantes, com José Adjafre
De 14 a 17/12, na Capitania de Arte e Cultura - Rua Almirante Tamandaré, Praia de Iracema (antiga entrada lateral da Capitania dos Portos)
De 18h30 às 21h30
Inscrições
Para se inscrever, envie ficha de inscrição para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br. Os selecionados recebem resposta por email. As inscrições podem ser realizadas até o primeiro dia do curso.
O traçado da vida na dança
SÍLVIA MOURA VAI SE UTILIZAR DE GESTOS SIMPLES E COTIDIANOS. FOTO: DIVULGAÇÃO
Bordar a vida com o próprio corpo. A metáfora sensível traduz o sentimento da coreógrafa, atriz e bailarina Sílvia Moura em relação à ideia que norteia a oficina Linhas e formas - Bordando com o corpo na vida, a ser realizada entre 13 e 17 de dezembro, na Sala de Dança do SESC SENAC Iracema (Rua Boris, 90C - Praia de Iracema). Mais do que uma metáfora, porém, o bordado será de fato uma das técnicas usadas por Sílvia durante a oficina, destinada a mulheres da comunidade do Poço da Draga, com idade a partir de 14 anos.
Através do bordado, da dança e de rodas de conversa, a ideia é propor uma experiência com o movimento. "Usando as linhas e sua relação com o traçado no espaço, quero propor unir bordado e dança", diz a dançarina.
A partir dessa concepção, a coreógrafa buscará estabelecer uma relação com o corpo, com o movimento, através de gestos de simples realização e identificação cotidiana, para chegar num estado de observação de si e do outro. As aulas da oficina acontecerão entre 14 e 17 horas.
Silvia Moura é bailarina, coreógrafa e atriz. Integrou o Grupo de Dança Dora Andrade e formou, no final dos anos 80, o Em Crise, grupo de atores e bailarinos. Foi aluna do Colégio de Dança do Ceará, e, em 2002, criou o CEM (Centro de Experimentações em Movimentos), com o objetivo de dar acesso à formação e pesquisa em dança contemporânea.
Serviço
Linhas e formas - Bordando com o corpo na vida, com Sílvia Moura
De 13 a 17/12, na Sala de Dança do SESC SENAC Iracema (Rua Boris, 90C )
De 14 às 17 horas
Inscrições
Para se inscrever, envie ficha de inscrição para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br. Os selecionados recebem resposta por email. As inscrições podem ser realizadas até o primeiro dia do curso.
Confira a perfomance "A cadeirinha e eu", com Sílvia Moura
Costura de arte e repertórios
RUTH ARAGÃO ESTUDOU NO STUDIO BERÇOT, EM PARIS. FOTO: DIVULGAÇÃO
Mais do que talento para combinar peças e acessórios, a criação de imagens de moda e figurinos requer conhecimentos específicos e repertório adequado às amplas possibilidades desse tipo de trabalho. Com o objetivo de aperfeiçoar profissionais da área de moda, teatro, dança, cinema, vídeo e artes visuais nesse sentido, o Núcleo de Formação do Centro Dragão do Mar oferece o segundo módulo da Oficina Prático-experimental de Criação de Imagem, Moda, Styling e Figurino, sob a batuta de Ruth Aragão.
O módulo se iniciará em 13 de dezembro e vai até o dia 17, com aulas entre 18h30 e 21h30. As atividades acontecem na Capitania de Arte e Cultura (Rua Almirante Tamandaré, na Praia de Iracema). Os encontros dão continuidade ao primeiro módulo da oficina, ocorrido entre os dias 6 e 10 de dezembro.
Ao explorar experimentalmente os diversos campos da cultura e da arte, a oficina estimulará a criação de imagens de moda e de figurino, intensificando o repertório de referências para pesquisa e criação nessas áreas.
Referência no segmento de moda em Fortaleza, Ruth Aragão é estilista e figurinista, tendo trabalhado com televisão, teatro e dança contemporânea. Realizou trabalhos com o cineasta Karim Ainouz e a coreógrafa Andréa Bardawil, dentre outros. Com seu projeto "Combogó: por um vazar de corpos", foi "Estilista Revelação" em 2001 e participou da mostra Novíssima Geração da Fenit, em São Paulo. Na área de pesquisa, formação e ensino, destaca-se principalmente sua atuação em workshops de Criação de Moda e Imagem para projetos sociais, ONGs e para o Curso Técnico em Dança do Ceará. Foi aluna de Marie Rucki, do Studio Berçot de Paris, e estudou com a figurinista Bia Salgado. Atualmente, finaliza sua Pós-Graduação em Imagem e Criação de Moda pelo Senac - São Paulo e cursa a Especialização em Artes Visuais.
Serviço
Oficina Prático-experimental de Criação de Imagem, Moda, Styling e Figurino, com Ruth Aragão
De13 a 17/12, na Capitania de Arte e Cultura – Rua Almirante Tamandaré, Praia de Iracema (antiga entrada lateral da Capitania dos Portos)
De
De 18h30 às 21h30.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Por uma arte de intervenção
INSTALAÇÃO DE HÉLIO OITICICA: INTERFACES PENSADAS PARA INSERÇÃO SOCIAL DA ARTE. FOTO: DIVULGAÇÃO
A conversa começou com uma certa previsibilidade: uma questão sobre rádio, um dos objetos de interesse do professor Mauro Sá Rego Costa. Mas logo deslizou para uma prazerosa reflexão sobre artes em hibridismo, dissolução de fronteiras e a possível inserção social do trabalho dos artistas. Muitas referências e um incontido otimismo alinhavam a fala do professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, nesta conversa realizada durante a passagem de Mauro por Fortaleza.
Na cidade, ele ministrou a oficina Beuys, Lygia Clark, Oiticica: mudando o lugar da arte, na qual mostrou como esses artistas propuseram deslocamentos fundamentais para a História da Arte. E também palestrou sobe Rádio, Arte e Loucura, junto com a professora do Instituto de Cultura e Arte da UFC, Deisimer Gorczevski.
Confira a seguir trechos do bate-papo.
No seu trabalho, percebe-se uma perspectiva de “oxigenar” as ideias que associamos ao rádio, à programação radiofônica. Como esse interesse surgiu para o senhor e que rumos ele tomou?
Eu sempre trabalhei com arte e mídia. Fui jornalista, fiz televisão, direção e produção de vídeo... A única coisa com a qual eu não tinha mexido era rádio. Então, pintou a ideia de montar a rádio comunitária na faculdade em Caxias (Região Metropolitana do Rio de Janeiro), na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Montamos uma rádio com a população local. Mas o meu interesse não era só a rádio comunitária. Era pensar a arte do rádio, como fiz em relação a vídeo e outras áreas. Da mesma maneira como estou dando esse curso sobre pensamento em arte contemporânea (a entrevista foi realizada durante a oficina Beuys, Lygia Clark, Oiticica: mudando o lugar da arte, em 7 de dezembro de 2010), o rádio me interessa como meio de criação. Na verdade o rádio, desde o início, antes do rádio comercial, foi uma coisa experimental para muitos artistas. Isso, até a década de 50. O Samuel Beckett, dramaturgo, ele fazia programas de rádio. O (crítico literário e ensaísta alemão) Walter Benjamin fez programas de rádio, na Alemanha dos anos 40. O (poeta, escritor e dramaturgo francês) Antonin Artaud também. Todos esses artistas trabalharam com rádio não como uma mera... como esse rádio que a gente conhece.
Há ainda o (diretor de cinema, ator e roteirista) Orson Welles.
Sim, Orson Welles. Ele pega o Guerra dos Mundos (obra de H.G Wells) e transforma, ou finge que é um programa jornalístico, relatando uma invasão extraterrestre. São usos do rádio com uma dimensão maior do que acontece ou do que ouvimos no rádio. Tenho um grupo de pesquisa do CNPq, que produz um blog, reunindo oito pesquisadores. É o radioforum.wordpress.com. Lá, nós temos o registro de todo tipo de prática de rádio: radiodrama, radioarte, radiodocumentário, e a teoria sobre essas formas de fazer rádio. São as coisas que interessam a esse grupo.
O senhor acha que a arte contemporânea tem o poder de reabilitar as dimensões sensoriais que estão para além do visual?
Acho que cada vez mais. A pesquisadora Lilian Zaremba, que participa do Rádio Fórum, foi casada com o Tunga (Antônio José de Barros de Carvalho e Melo Mourão), que é um dos maiores escultores brasileiros. Frequentemente ela vai junto com o Tunga, como foi para a documenta de Kassel. Ela faz todo um trabalho sonoro junto com a obra que o Tunga produz, não só a obra, a instalação. Tem muita gente legal trabalhando isso. O Joseph Beuys, esse cara que estou trabalhando aqui, não fez rádio, mas gravou discos de experiência sonora. Usou o suporte fonográfico e sonoro como um artista. Tem um coletivo que estou trabalhando no Rio, de artistas plásticos, chamado Jogos de Escuta. Dois deles fazem mestrado ou doutorado em Poéticas Interdisciplinares na Escola de Belas Artes. A Escola criou uma linha de pesquisa (para esse tipo de investigação). O Marcelo Wassen, por exemplo, faz um trabalho com ondas radiofônicas. Montou uma rádio dentro do Museu da Maré, na favela da Maré, no Rio. É um trabalho de artista, de intervenção sonora, e social. A Mariana Novaes, que também faz mestrado nessa linha, trabalha dentro de ocupações de sem-teto no Rio de Janeiro. Essas interfaces são o lugar que considero o mais importante para pensar arte, porque se for para pendurar quadro em galeria, desde Lygia Clark, Hélio Oiticica e Joseph Beuys “já era”. Tem uma história interessante com o Luiz Carlos Vergara, que foi diretor do Museu de Arte Contemporânea de Niterói. Ele trabalhou no Museu de Arte Moderna de Nova York, com intervenções em comunidades. Agora , ele dirige a recuperação de um prédio do (arquiteto Afonso) Reidy, construído em 1954. É um edifício “comunidade”, que tinha a ideia de ter todos os serviços dentro do prédio, como hoje ocorre nos condomínios, mas para a classe popular. O projeto de recuperação quer retomar a ideia inicial de fazer uma comunidade de moradores junto com as atividades. O Vergara colocou os artistas como os interlocutores dessa recuperação. É pensar o patrimônio de maneira integrada. A arte está dentro disso, não é adereço ou penduricalho. Dentro da vida das pessoas, como Mondrian, as vanguardas e o construtivismo já pensavam.
Nessas experiências que o senhor relata, fica muito clara uma preocupação com a cidade, com o urbano. Hoje, vem se tornando um clichê falar de arte/cidade, ou de corpo/cidade. Como a gente pode transgredir essa superfície pra ir ao encontro de uma arte realmente de intervenção?
É uma outra faixa. Por exemplo, projetos do Oiticica que não chegaram a ser realizados, de criar os “labirintos”, que não eram pra ser objeto de arte dentro do museu, e sim no Parque do Flamengo, no Rio. É uma obra de arte para entrar e se perder lá dentro, vibrar com as cores e o movimento. Além disso, você tem as intervenções, cada vez mais freqüentes. Agora mesmo, no (evento) Oi Futuro, você teve uma intervenção com um grupo de dança, e eles estavam lá, realizando uma performance. Ao mesmo tempo, câmeras gravavam e isso era transmitido no Oi Futuro, como se fosse uma exposição de arte ao vivo, pela internet. Acho que são maneiras de lidar com a arte que quebram com a bobagem da coisa simplificada do que “é”. Não é pra ser contra pintura, escultura, nada disso. Mas tem mais. Por que não experimentar?
Elogio à diferença
HELOÍSA APONTA PARA A CONVIVÊNCIA ENTRE TRADIÇÃO E INOVAÇÃO. FOTO: MARINA CAVALCANTE
A professora, escritora e editora Heloísa Buarque de Hollanda ousou levar para o âmbito acadêmico temáticas periféricas ou marginais. Isso antes de teorias como os estudos culturais se popularizarem nas universidades brasileiras. Esse ímpeto traduz a personalidade inquieta e sensível dessa paulista radicada no Rio de Janeiro.
Hoje, dois temas pautam o trabalho da professora titular de Teoria Crítica da Cultura na Universidade Federal do Rio de Janeiro: a cultura de periferia e os impactos das mídias digitais na produção de cultura. Sobre esses assuntos, Heloísa tratou em dois eventos promovidos pelo Núcleo de Formação do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura: o seminário "Novas políticas estéticas", no último dia 3, e a oficina "Crítica Hoje", dia 4.
Este blog conversou com Heloísa sobre aspectos desses temas. Confira trechos.
Professora, a senhora diz que, a partir de um certo momento de sua vida, a senhora foi inoculada pelo vírus da novidade. Queria que a senhora contasse como isso ocorreu. Até que ponto isso teve a ver com o quadro político da época?
Eu entrei na Universidade (Federal do Rio) não para estudar, mas para trabalhar, em 1965. Era um período de ouro. Entre 1964 e 1968, apesar de já ter havido o golpe (militar), a universidade era um celeiro de ideias e acontecimentos. Era um lugar quentíssimo. Então, em 1968, teve o AI-5 (Ato Institucional nº 5, que limitou as garantias civis), era o começo da minha carreira. Não conseguia mais ficar trabalhando. Todos os professores receberam uma lista do que não (se) podia falar. E era muita coisa que não podia falar! Ficava quase que difícil abrir a boca. Fiquei achando que aquele silêncio não podia ser tão completo. E aí saí trabalhando no que faço até hoje, que é microtendência – que a gente pode chamar de novidade. Mas a microtendência vem até antes da novidade: ela aparece e se dá certo vira novidade, se não dá a gente esquece.
O interesse que a senhora demonstrou pela poesia marginal, ali pelos anos 1970, foi uma das primeiras áreas nas quais a senhora trabalhou nesse sentido, não é?
Foi a primeira coisa, nesse tipo de tendência. Eram os poetas que usavam mimeógrafo... A ditadura não queria saber de poesia. Ela estava muito atenta a jornal, a televisão, que são formadores de opinião, mas a coisa da poesia ninguém ouve, lê ou quer. É um território que não pagava o preço do censor, não tinha potencial nenhum. E o engraçado é que essa cena cresceu e ficou uma onda, um tsunami de poesia no Rio de Janeiro, que era onde eu estava, pelo menos. Havia muitas publicações em mimeógrafos, em pequenas gráficas. Livros feitos pelos próprios poetas. Depois eles eram vendidos de mão em mão. Depois isso foi crescendo. Eram jovens universitários, então era exatamente quem estava sendo tolhido pelo AI-5. Foi legal porque eles fizeram uma coisa que está acontecendo de novo com as culturas de periferia: sempre vincular a poesia à música. Naquela época era o rock. A poesia parava e tinha um show de rock. Era um show que pegava cada vez mais gente, até formar multidões. Porque tinha essa coisa do rock-poesia, do teatro alternativo... Asdrúbal Trouxe o Trombone (grupo teatral carioca), que era um teatro bem alternativo, carregou um monte de poetas juntos. Então era uma geração que fazia várias coisas, e a poesia era uma delas. A poesia se integrou a um sentimento emergente, digamos. É o único testemunho que se tem da geração AI-5. Se você for ler os poemas, são cheios de pistas. Tem uma paranóia que rola. Esse clima era de paranóia e de falta de informação.
Os protagonistas dessa microtendência que a senhora relata respondiam a um momento político do país. Os protagonistas das microtendências de hoje respondem a quê?
Eles respondem à globalização. Que eu acho que tem duas, pelo menos, e tenho estudado as duas. Uma é a periferia, as novas vozes da periferia. Nos anos 80, mudamos de uma sociedade de produção para uma sociedade de consumo. Aquilo começa a abrir espaço para a diferença, porque são nichos de mercado. Começa a ter atenção aos gays, às mulheres, como consumidores. Mas as periferias nunca tiveram voz. E não é que não tivessem cultura. Sempre tiveram muita cultura, o que não havia era visibilidade. E não tinham o apoio internacional que tem hoje. Hoje, a chave que une todos os jovens pobres, pretos, é o rap. E o rap é um gênero transnacional. Acusam o rap de ser cópia, de não ser local, mas vejo misturas como a do rap e do maracatu, em Recife, que são sensacionais. Existe essa coisa das alianças.
Uma das conseqüências sérias, em termos de relações sociais, que a cultura digital institui, é a capacidade que as pessoas ganham em responder a estímulos de maneiras que não aconteciam antes, nos mass media, por exemplo. Posso comentar um vídeo, entrar numa rede social e conversar com figuras de autoridade. Como a senhora avalia esse impacto em termos da própria atividade dos artistas? Isso muda alguma coisa nas sensibilidades?
Acho que está um pouco cedo (para avaliar o impacto), mas a gente precisa dividir. Há o nativo digital, ou pelo menos gente que pegou os anos 90 em formação. Os nativos têm outro tipo de atenção, uma atenção de articulação. Você gerencia sua atenção, digamos assim. O que é diferente. Você faz várias coisas ao mesmo tempo, e não está disperso. A minha neta é um exemplo. Ela é uma excelente aluna. Faz dever jogando e vendo televisão, e tem nota 10. É um outro mecanismo de atenção, que a gente não sabe... Acho que é um pouco cedo para a gente saber onde isso vai parar, porque essa geração precisa ficar adulta, pelo menos. Eu fui para uma mesa redonda de escritores, em Curitiba, e eles tinham em média 60 anos. O que eles falavam mal... Isso é uma questão hormonal, não é cultural nem tecnológica! (ri) Eu não seguro essa onda! Não adianta eu dizer: “não é a mesma coisa que ler um livro...” Vai ser a mesma coisa para a minha neta. Ela vai escolher o suporte dela.
Como, num fazer docente, os educadores podem se colocar diante dessas questões?
Vai ter uma zona de conflito durante um tempo grande. Até os educadores saberem mexer no computador. Outro dia, eu li que o governo estava dando computadores para escolas e as educadoras estavam trancando para não quebrar. Não é para “não quebrar”, é porque elas não sabem usar e a garotada sabe. É uma situação muito constrangedora para o professor, ele fica sem autoridade. Tem que esperar o tempo do professor. Há mil projetos, para dar computador, mas esses professores não sabem qual é a experiência dessa geração mais jovem.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Para entender o mercado de arte brasileiro
A GALERIA GRAVURA BRASILEIRA, EM SÃO PAULO : CASO DE SUCESSO. FOTO: DIVULGAÇÃO
As estratégias de inserção e expansão da arte no mercado. Essa é a pauta do Seminário “Experiências inovadoras no mercado de arte brasileiro”, que acontece entre os dias 7 e 10 de dezembro, no Sobrado Dr. José Lourenço (Rua Major Facundo, 154). A programação contará com a presença de Eduardo Besen, da Galeria Gravura Brasileira (SP), Mariana Pabst Martins, da Galeria Choque Cultural (SP) e Max Perlingeiro, da Pinakotheke Cultural (RJ/SP/CE). Sintonizados com a informação e a economia do mercado de arte, os três galeristas de reconhecida atuação na cena nacional abordarão questões de interesse para artistas, colecionadores, curadores, estudantes e amantes da arte.
A programação se inicia nesta terça (7), às 9 horas, com a palestra de Eduardo Besen, um dos fundadores da Galeria Gravura Brasileira (SP). Ele fará um relato de experiência do trabalho na Galeria, que se tornou referência nacional na área de gravura. No dia 8, quarta-feira, Besen volta ao Sobrado para realizar leitura de portfólios, a partir de 9 horas. No mesmo dia, às 14 horas, o editor empresário Max Perlingeiro ministra a palestra "Arte e Educação - uma parceira de sucesso". Perlingeiro criou em 1980 e a primeira editora especializada em livros de arte brasileira, a Edições Pinakhoteke, que publica obras de cunho educacional.
Já na quinta e sexta-feira (9 e 10), a partir de 9 horas, a galerista Mariana Martins fala sobre a experiência da galeria Choque Cultural, em São Paulo. A Choque Cultural é uma galeria alternativa, cuja principal missão é aproximar o público jovem das artes plásticas, incentivando o colecionismo, produzindo conhecimento e promovendo intercâmbios. Desde a sua fundação, criou um importante network global, entre galerias, artistas e colecionadores. No sábado, às 9 horas, Mariana Martins fará leitura de portfólios, encerrando o evento.
O Seminário integra a programação de seminários críticos do Programa Arte e Território, desenvolvido pelo Núcleo de Formação do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. O Programa busca discutir os processos de subjetivação nos dias de hoje e as relações que derivam deles.
Veja a programação completa:
07/12
8h30 - Café da manhã.
9h às 17h30 - Eduardo Besen e a Galeria Gravura Brasileira (SP)
08/12
8h30 - Café da Manhã.
9h às 12h - Eduardo Besen - leitura de portifólios.
14h às 17h30 - Max Perlingeiro - “Arte e Educação – uma parceria de sucesso”.
09 e 10/12
8h30 - Café da Manha.
9h às 17h30 - Mariana Martins e a Galeria Choque Cultural
11/12
8h30 - Café da Manhã.
9h às 12h – Mariana Martins – Leitura de portifólios.
Serviço
Seminário “Experiências inovadoras no mercado de arte brasileiro”
De 7 a 10/12, no Sobrado Dr. José Lourenço (Rua Major Facundo, 154)
De 8h30 às 17h30
Inscrições
Para se inscrever, envie ficha de inscrição para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br.
A arte como potência de mudança
FLÁVIA MEMÓRIA É MESTRE EM LITERATURA PELA UFSC. FOTO: ARQUIVO PESSOAL
As oficinas do Núcleo de Formação do Centro Dragão do Mar têm trazido a público figuras referenciais das artes, na perspectiva de repensar seu legado à luz de práticas contemporâneas. É o caso de Georges Bataille, cuja teoria do erotismo já foi objeto da oficina Corpos Ficcionais, com o escritor e pesquisador Eduardo Jorge. Bataille serve de mote para uma nova atividade: a oficina Bataille e Pasolini: propostas eróticas para diálogos malditos, a ser ministrada pela escritora e pesquisadora Flávia Memória. A oficina acontece entre 13 e 17 de dezembro, em local ainda a definir. Os encontros se realizarão entre 18 e 21 horas.
Segundo Flávia, o curso vai ressaltar o diálogo entre os postulados de uma teoria do erotismo desenvolvida por Georges Bataille e o projeto de reconstrução da história através da realidade-linguagem, reproduzida no que Pier Paolo Pasolini irá denominar cinema de poesia. A partir dessa aproximação, Flávia pretende evidenciar "a arte como o deslocamento do entre que marca o ser-com de nossa comunidade linguística".
Nessa perspectiva, a arte é pensada como sendo capaz de devolver potência à realidade, negando, portanto, um papel neutralizador. "É preciso antes pensá-la como uma força que atravessa (e, portanto, que escapa ao controle de uma tradição fundada por um referente) o pensamento, o mundo, os corpos, a linguagem; como um modo de eternizar a busca pelo outro, ou melhor, abrir-se à sua vinda, pois é somente na afetação recíproca, sob o viés de uma experiência possível, que ação e conhecimento potencializam a recriação, pela arte, de uma história coletiva", diz a pesquisadora.
Flávia Bezerra Memória é escritora e pesquisadora. Possui bacharelado em Direito pela Universidade de Fortaleza (Unifor) e título de Mestre em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina, onde desenvolveu atividades de pesquisa com ênfase no tópico Textualidades Contemporâneas.
Serviço
Bataille e Pasolini: propostas eróticas para diálogos malditos, ministrada por Flávia Memória
De 13 a 17/12, em local a definir.
De 18h30 às 21h30.
Inscrições
Para se inscrever, envie ficha de inscrição para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br. Os selecionados recebem resposta por email. As inscrições podem ser realizadas até o primeiro dia do curso.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Inscrições abertas para Crítica hoje, com Heloísa Buarque de Hollanda
A professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro Heloísa Buarque de Hollanda ministra a oficina Crítica Hoje, no próximo dia 4, no Alpendre (Rua José Avelino, 515), de 9 às 12 horas. As inscrições estão abertas. Baixe a ficha de inscrição e a envie para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br.
Seguem mais informações sobre a oficina.
Crítica Hoje
Ministrada por Heloísa Buarque de Hollanda
Oficina Teórica de crítica (40 vagas).
Local: Auditório Dragão do Mar – 9h às 12h.
Público-alvo: interessados em geral.
Os paradigmas críticos que dispomos começam a mostrar sinais de obsolecência. Tanto os novos sujeitos, vozes e dicções que emergem com força substantiva na cena artística e literária quanto o universo radicalmente descentralizado da internet apresentam discursividades inéditas para as quais os modelos teóricos e metodológicos tradicionais não oferecem operacionalidade suficiente. Por sua vez, um novo corpus critico ainda não se consolidou no panorama da critica e da teoria de cultura contemporâneas. Esta oficina pretende abordar esse impasse e procurar “saídas emergenciais” para a compreensão dos novos fenômenos culturais pós–globalização.
Heloisa Helena Oliveira Buarque de Hollanda é Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 1A. Possui graduação em Letras Clássicas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1961), mestrado em Letras (Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1974) e doutorado em Letras (Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1979). Atualmente é Professora Titular de Teoria Crítica da Cultura da Escola de Comunicação e Coordenadora do Programa Avançado de Cultura Contemporânea do Forum de Ciência e Cultura, ambos da Universidade Federal do Rio de Janeiro. É diretora da Editora aeroplano e consultoria e d´O Instituto de Projetos e Pesquisa, e autora de vários livros. Seus artigos e palestras recentes privilegiam a cultura produzida nas periferias das grandes cidades e a cultura digital.
Seguem mais informações sobre a oficina.
Crítica Hoje
Ministrada por Heloísa Buarque de Hollanda
Oficina Teórica de crítica (40 vagas).
Local: Auditório Dragão do Mar – 9h às 12h.
Público-alvo: interessados em geral.
Os paradigmas críticos que dispomos começam a mostrar sinais de obsolecência. Tanto os novos sujeitos, vozes e dicções que emergem com força substantiva na cena artística e literária quanto o universo radicalmente descentralizado da internet apresentam discursividades inéditas para as quais os modelos teóricos e metodológicos tradicionais não oferecem operacionalidade suficiente. Por sua vez, um novo corpus critico ainda não se consolidou no panorama da critica e da teoria de cultura contemporâneas. Esta oficina pretende abordar esse impasse e procurar “saídas emergenciais” para a compreensão dos novos fenômenos culturais pós–globalização.
Heloisa Helena Oliveira Buarque de Hollanda é Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 1A. Possui graduação em Letras Clássicas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1961), mestrado em Letras (Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1974) e doutorado em Letras (Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1979). Atualmente é Professora Titular de Teoria Crítica da Cultura da Escola de Comunicação e Coordenadora do Programa Avançado de Cultura Contemporânea do Forum de Ciência e Cultura, ambos da Universidade Federal do Rio de Janeiro. É diretora da Editora aeroplano e consultoria e d´O Instituto de Projetos e Pesquisa, e autora de vários livros. Seus artigos e palestras recentes privilegiam a cultura produzida nas periferias das grandes cidades e a cultura digital.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Pedagogia a partir da arte
A arte pode servir aos processos de ensino-aprendizagem? Muitos educadores têm provado que sim, ao se utilizarem de ferramentas como a Arte Pública. Para os interessados em desenvolver ações e aperfeiçoar conhecimentos nessa área, o Núcleo de Formação do Centro Dragão do Mar e Arte e Cultura abre inscrições para a oficina Modos de Fazer: Arte Pública de Intervenção Comunitária. O artista visual David da Paz ministra a oficina a partir desta segunda-feira (29), na Capitania de Arte e Cultura do Centro Dragão do Mar.
Em dois módulos, a oficina tem com objetivos desenvolver ferramentas conceituais e práticas para desencadear devires em direção de um plano educacional que visa novos movimentos curriculares. A ideia é partir de intervenções colaborativas onde a ação sócio-pedagógica é gerada por dispositivos de Arte Pública. David também fará um panorama de práticas artísticas que contribuem com a Educação não-formal e popular, passando pela Arte Pública, a Arte Crítica, a Intervenção Urbana, e a ação direta.
O Módulo I, que se inicia dia 29, tem como abordagem o estudo teórico: leitura de textos e exibição de vídeos e fotografias pautados por esclarecimentos conceituais. O segundo módulo da oficina se inicia em 6 de dezembro.
O programa de estudo da oficina inclui tópicos como o urbanismo e a transformação da cidade, espaço público, arte pública no Brasil e intervenção comunitária. A oficina é aberta a interessados em geral.
Serviço
Modos de Fazer: Arte Pública de Intervenção Comunitária, ministrada por David da Paz (20 vagas)
De 29/11 a 03/12, na Capitania de Arte e Cultura (Rua Almirante Tamandaré – Praia de Iracema - em frente à Rádio O POVO CBN)
De 18h30 às 21h30
Inscrições
Para se inscrever, envie ficha de inscrição para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br. Os selecionados recebem resposta por email. As inscrições podem ser realizadas até o primeiro dia do curso.
Em dois módulos, a oficina tem com objetivos desenvolver ferramentas conceituais e práticas para desencadear devires em direção de um plano educacional que visa novos movimentos curriculares. A ideia é partir de intervenções colaborativas onde a ação sócio-pedagógica é gerada por dispositivos de Arte Pública. David também fará um panorama de práticas artísticas que contribuem com a Educação não-formal e popular, passando pela Arte Pública, a Arte Crítica, a Intervenção Urbana, e a ação direta.
O Módulo I, que se inicia dia 29, tem como abordagem o estudo teórico: leitura de textos e exibição de vídeos e fotografias pautados por esclarecimentos conceituais. O segundo módulo da oficina se inicia em 6 de dezembro.
O programa de estudo da oficina inclui tópicos como o urbanismo e a transformação da cidade, espaço público, arte pública no Brasil e intervenção comunitária. A oficina é aberta a interessados em geral.
Serviço
Modos de Fazer: Arte Pública de Intervenção Comunitária, ministrada por David da Paz (20 vagas)
De 29/11 a 03/12, na Capitania de Arte e Cultura (Rua Almirante Tamandaré – Praia de Iracema - em frente à Rádio O POVO CBN)
De 18h30 às 21h30
Inscrições
Para se inscrever, envie ficha de inscrição para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br. Os selecionados recebem resposta por email. As inscrições podem ser realizadas até o primeiro dia do curso.
Diálogo com Georges Bataille
BATAILLE: OBRA É DIVERSA E INFLUENTE. FOTO: DIVULGAÇÃO
A obra e o pensamento do escritor francês George Bataille (1897-1962) revelam sua atualidade a partir do debate de temas como o erotismo, a transgressão e o sagrado. Uma revisão do legado do artista será feita pelo escritor e pesquisador Eduardo Jorge, na oficina Corpos Ficcionais: Georges Bataille, que A oficina se inicia nesta segunda-feira, 29, e segue até 3 de dezembro.
A proposta do curso é fazer uma apresentação da obra de Georges Bataille e analisar seus desdobramentos literários, críticos e estéticos, contextualizando o autor frente ao pensamento teórico pós-estruturalista, em autores e teóricos onde o pensamento e a escrita estão em estreito contato. Além disso, Bataille será situado frente a um saber visual que permanece na literatura e nas artes contemporâneas.
A oficina teórica acontece na Capitania de Arte e Cultura do Centro Dragão do Mar, e é aberta a interessados em geral. As aulas acontecem entre 18h30 e 21h30. As inscrições são gratuitas.
Georges Bataille é considerado um dos mais originais e polêmicos artistas do século 20. Sua obra trata de questões tão diversas quanto o erotismo, a experiência estética no âmbito do surrealismo e os movimentos radicais de esquerda. Influenciou teóricos como Jean Baudrillard, Gilles Deleuze e Felix Guattari. É autor de livros como "A História do Olho" e "O Erotismo".
Eduardo Jorge é escritor e pesquisador. Possui bacharelado em Comunicação Social pela Universidade de Fortaleza (Unifor), com especialização em Estudos Literários pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É mestre em Estudos Literários (Teoria da Literatura) e doutorando em Literatura Comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Serviço
Corpos Ficcionais: Georges Bataille (20 vagas)
De 29/11 a 03/12, na Capitania de Arte e Cultura (Rua Almirante Tamandaré – Praia de Iracema - em frente à Rádio O POVO CBN)
De 18h30 às 21h30
Inscrições
Para se inscrever, envie ficha de inscrição para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br. Os selecionados recebem resposta por email. As inscrições podem ser realizadas até o primeiro dia do curso.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
A cultura das "quebradas", por Heloísa Buarque de Hollanda
HELOÍSA É PROFESSORA DA UFRJ. FOTO: DIVULGAÇÃO
A escritora e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro Heloísa Buarque de Hollanda estará em Fortaleza, no dia 3 de dezembro, para discutir "Novas políticas estéticas". Esse é o título do seminário que Heloísa vai ministrar, como parte do Programa Arte e Território, promovido pelo Núcleo de Formação do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. A fala de Heloísa acontecerá às 18h30, no Auditório do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.
Heloísa discute a estética como política afirmativa nas culturas da periferia. Segundo a estudiosa, movimentos minoritários sempre se valeram de estratégias discursivas para se expressar. Isso ocorreu com a literatura e a criação artística das mulheres, com a cultura negra e com a cultura gay. Hoje, entretanto, a estética como política de afirmação e transformação é o lema das culturas de periferias e favelas. Um exemplo é o hip hop, que une criação artística e política e utiliza a cultura como recurso.
Os movimentos periféricos tem sido um foco de interesse de Heloísa na universidade. Ela tem estudado a formação e desenvolvimento cultural das favelas desde o século XIX, além de lançar olhares para os efeitos da globalização e da cultura digital para as culturas tidas como excluídas. Como resultado desse processo, Heloísa concebeu a Universidade das Quebradas, um projeto de extensão cujo objetivo é estimular o diálogo entre a universidade e produtores de cultura e artistas do Rio de Janeiro.
Heloisa Buarque de Hollanda é Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 1A. Possui graduação em Letras Clássicas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1961), mestrado em Letras (Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1974) e doutorado em Letras (Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1979). Atualmente é Professora Titular de Teoria Crítica da Cultura da Escola de Comunicação e Coordenadora do Programa Avançado de Cultura Contemporânea do Forum de Ciência e Cultura, ambos da Universidade Federal do Rio de Janeiro. É diretora da Editora aeroplano e consultoria e d´O Instituto de Projetos e Pesquisa, e autora de vários livros. Seus artigos e palestras recentes privilegiam a cultura produzida nas periferias das grandes cidades e a cultura digital.
O Programa de Seminários Arte e Território busca discutir os processos de subjetivação nos dias de hoje e as relações que derivam deles. Estudiosos de vários estados vem a Fortaleza debater aspectos ligados ao território, entendido como um campo dinâmico, simbolicamente situado, e relacionado com as ideias de fronteiras, gêneros e identidades.
Serviço
Novas políticas estéticas, com Heloísa Buarque de Holanda/RJ
Local: Auditório do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
Data e horário: 3 de dezembro, às 18h30min
As oficinas de dezembro
Confira a lista de oficinas do Núcleo de Formação no mês de dezembro. Todas as atividades são gratuitas e aceitam inscrições até o primeiro dia de atividades. Para se inscrever, faça download da ficha de inscrição e a envie para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br.
29/11 a 03/12 - Corpos ficcionais: Georges Bataille, ministrada por Eduardo Jorge. Oficina Teórica de Literatura (20 vagas).
Local: Capitania da Arte e da Cultura, 18h 30min às 21h 30min.
Público-alvo: interessados em geral.
A proposta do curso é fazer uma apresentação da obra de Georges Bataille e analisar seus desdobramentos literários, críticos e estéticos, contextualizando o autor frente ao pensamento teórico pós-estruturalista (em autores e teóricos onde o pensamento e a escrita estão em estreito contato), além de um saber visual que permanece na literatura e nas artes contemporâneas.
Eduardo Jorge é escritor e pesquisador. Possui bacharelado em Comunicação Social pela Universidade de Fortaleza (Unifor), com especialização em Estudos Literários pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É mestre em Estudos Literários (Teoria da Literatura) e doutorando em Literatura Comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
29/11 a 03/12 - Modos de Fazer; Arte Pública de Intervenção Comunitária – Módulo I, ministrada por David da Paz. Oficina teórica de Performance/Artes Visuais (20 vagas).
Local: Capitania de Arte e Cultura, 18h 30min às 21h 30min.
Público-alvo: interessados em geral.
A oficina tem com objetivos desenvolver ferramentas conceituais e práticas para desencadear devires, devir-alegre, devir-criador, um devir-artista em direção de um plano educacional que visa novos movimentos curriculares, partindo de intervenções colaborativas onde a ação sócio-pedagógica é gerada por dispositivos de Arte Pública. Também busca socializar um amplo aspecto de práticas artísticas que contribuem substancialmente com a Educação não-formal e popular, que vai desde a Arte Pública, a Arte Crítica, a Intervenção Urbana, e a ação direta para se pensar e produzir inúmeras formas de intervenções artísticas educativas no cotidiano e desbanalizar a alienação reinante. O Módulo I tem como abordagem o estudo teórico: leitura de textos e exibição de vídeos e fotografias pautados por esclarecimentos conceituais.
Programa de Estudo:
- O Urbanismo e a Transformação da Cidade.
- Espaço Público e Democracia.
- O Monumento.
- Conceituando a Arte Pública.
- A Arte Pública e suas múltiplas vertentes.
- Arte Pública no Brasil.
- A Reinvenção da Arte Pública.
- Novo Gênero da Arte Pública.
- A Arte Pública de Intervenção Comunitária.
- Arte Pública e Estética Relacional.
04/12 - Crítica Hoje, ministrada por Heloísa Buarque de Hollanda. Oficina Teórica de crítica (40 vagas).
Local: Alpendre – 9h às 12h.
Público-alvo: interessados em geral.
Os paradigmas críticos que dispomos começam a mostrar sinais de obsolecência. Tanto os novos sujeitos, vozes e dicções que emergem com força substantiva na cena artística e literária quanto o universo radicalmente descentralizado da internet apresentam discursividades inéditas para as quais os modelos teóricos e metodológicos tradicionais não oferecem operacionalidade suficiente. Por sua vez, um novo corpus critico ainda não se consolidou no panorama da critica e da teoria de cultura contemporâneas. Esta oficina pretende abordar esse impasse e procurar “saídas emergenciais” para a compreensão dos novos fenômenos culturais pós–globalização.
Heloisa Helena Oliveira Buarque de Hollanda é Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 1A. Possui graduação em Letras Clássicas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1961), mestrado em Letras (Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1974) e doutorado em Letras (Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1979). Atualmente é Professora Titular de Teoria Crítica da Cultura da Escola de Comunicação e Coordenadora do Programa Avançado de Cultura Contemporânea do Forum de Ciência e Cultura, ambos da Universidade Federal do Rio de Janeiro. É diretora da Editora aeroplano e consultoria e d´O Instituto de Projetos e Pesquisa, e autora de vários livros. Seus artigos e palestras recentes privilegiam a cultura produzida nas periferias das grandes cidades e a cultura digital.
De 06 a 09/12 - Rádio, Loucura e Arte - Oficina de Rádio, ministrada por Mauro Sá Rego Costa (RJ)
A oficina trabalha com dois enfoques em relação ao Rádio, que parecem incongruentes, mas a idéia é abrir um espaço de reflexão sobre possibilidades do Rádio que você não ouve no Rádio... ou, parafraseando Spinoza - O que é que o Rádio Pode.
Na primeira parte a questão é dar uma panorâmica e abrir uma discussão sobre diferentes “conteúdos” ou gêneros radiofônicos que não tocam no rádio. O que faz o rádio experimental e inventivo em formas como a radioarte, as paisagens sonoras, o radiodrama (o neue horspiel), o radiodocumentário.... Trabalharemos com exemplos e conceitos de Murray Schafer, John Cage, da radioartista brasileira Janete el Haouli, dos radiodocumentaristas Harri Huhtamaki (finlandês) e Julio de Paula (paulista). No final, uma introdução a um blog de referencia para este radio inventivo: o radioforumbr.worpress.com .
Na segunda parte, a experiência de se usar o rádio numa prática criadora com um grupo determinado de nossos parceiros na Terra, os loucutores - rádio e loucura, ou melhor, o fazer rádio e a saúde mental. Apresentando as experiências em Porto Alegre de Deisimer e seu grupo com o Coletivo de Rádio Potência Mental e o programa na Rádio Comunitária Lomba do Pinheiro. O mesmo tipo de experiência se faz - e será apresentado - na Rádio Nikosia, em Barcelona, e na Colifatas, em Buenos Aires. Além de mostrar alguns trechos escolhidos dos programas de rádio, pequenos vídeos produzidos pelo Coletivo de Rádio Potência Mental e outros produzidos pelas Colifatas e a Radio Nikosia.
Mauro Sá Rego Costa é Professor Adjunto da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense / UERJ; Coordenador da Oficina Híbridos – Mídia e Arte Contemporânea - do LABORE – Laboratório de Estudos Contemporâneos - UERJ; Coordenador do Laboratório de Rádio UERJ/Baixada. Professor do Mestrado em Educação, Cultura e Comunicação / FEBF/UERJ; Professor do Programa de Pós-graduação da Faculdade de Dança Angel Vianna.
06 a 10/12 - Modos de Fazer; Arte Pública de Intervenção Comunitária – Módulo II, ministrada por David da Paz. Oficina teórica de Performance/Artes Visuais (20 vagas).
Local: Capitania de Arte e Cultura, 18h 30min às 21h 30min.
Público-alvo: interessados em geral.
A oficina tem com objetivos desenvolver ferramentas conceituais e práticas para desencadear devires, devir-alegre, devir-criador, um devir-artista em direção de um plano educacional que visa novos movimentos curriculares, partindo de intervenções colaborativas onde a ação sócio-pedagógica é gerada por dispositivos de Arte Pública. Também busca socializar um amplo aspecto de práticas artísticas que contribuem substancialmente com a Educação não-formal e popular, que vai desde a Arte Pública, a Arte Crítica, a Intervenção Urbana, e a ação direta para se pensar e produzir inúmeras formas de intervenções artísticas educativas no cotidiano e desbanalizar a alienação reinante. O Módulo I tem como abordagem o estudo teórico: leitura de textos e exibição de vídeos e fotografias pautados por esclarecimentos conceituais.
Programa de Estudo:
- O Urbanismo e a Transformação da Cidade.
- Espaço Público e Democracia.
- O Monumento.
- Conceituando a Arte Pública.
- A Arte Pública e suas múltiplas vertentes.
- Arte Pública no Brasil.
- A Reinvenção da Arte Pública.
- Novo Gênero da Arte Pública.
- A Arte Pública de Intervenção Comunitária.
- Arte Pública e Estética Relacional.
06 a 09/12 - Beuys, Lygia Clark, Oiticica, mudando o lugar da arte, ministrada por Mauro José Sá Rego/RJ. Oficina teórica (30 vagas).
Local: Auditório do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, 18h30min às 21h30min.
Público-alvo: interessados em geral.
Através da discussão da obra e do pensamento de Joseph Beuys, Lygia Clark e Helio Oiticica, revelar os deslocamentos que estes artistas produziram no lugar, nas funções, nos projetos próprios às artes. A questão é que estes deslocamentos são fundantes, produzem uma marca, uma virada na História da Arte no Ocidente, mas esta marca está parada no tempo, como um devir interrompido, aguardando seus continuadores.
Mauro José Sá Rêgo Costa é Professor Adjunto da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense / UERJ; Coordenador da Oficina Híbridos – Mídia e Arte Contemporânea - do LABORE – Laboratório de Estudos Contemporâneos - UERJ; Coordenador do Laboratório de Rádio UERJ/Baixada. Professor do Mestrado em Educação, Cultura e Comunicação / FEBF/UERJ; Professor do Programa de Pós-graduação da Faculdade de Dança Angel Vianna.
06 a 10/12 – Criando Imagens para a Cena – Módulo II, ministrada por Marina Carleial. Oficina teórico-prática de Figurino (20 vagas).
Local: Capitania da Arte e da Cultura, 9h às 12h
Público-alvo: interessados em geral.
O que é um figurino? Para quê serve? Como criá-lo? Existem classificações? Como escolher as cores, formas e materiais? Qual a relação entre figurino e moda? Este curso está baseado na pesquisa intitulada “O que veste o corpo que dança?” realizada e apresentada ao Curso de Estilismo e Moda da Universidade Federal do Ceará, onde proponho estudar figurino dentro do universo das artes cênicas, especificamente, da dança.
O estudo aqui proposto tratará seu objeto por diversas lentes articulando-as e mostrando suas interdependências, ligando os conceitos de arte e moda numa cadeia de sentidos relacionados e sempre valorizando a natureza qualitativa do processo em seus aspectos subjetivos e estéticos.
Marina Carleal é formada em Estilismo e Moda pela Universidade Federal do Ceará. Realiza a formação técnica em dança através do projeto do Governo do Estado: Colégio de Dança do Ceará (2001-2002). Participou como bailarina do I Ateliê de Coreógrafos Brasileiros, em Salvador, Bahia (2002). Em 2003, propõe o espetáculo Música para as Rosas e trabalha com o Projeto de Extenção Vixe! Grupo de Dança, dentro da Faculdade de Psicologia da UFC. Trabalhou com o coreógrafo francês Rachid Ouramdane em uma residência coreográfica e produziu o espetáculo LIMITES no ano de 2004. Foi presidente da Associação de Bailarinos, Coreógrafos e Professores de Dança do Ceará – PRODANÇA. Agraciada pelo Edital de Incentivo às Artes da Secretaria de Cultura do Ceará para a montagem do espetáculo Compartir em 2010.
06 a 10/12 – Oficina Prático-experimental de Criação de Imagem, Moda, Styling e Figurino – Módulo I, ministrada por Ruth Aragão. Oficina teórico-prática de Moda. (20 vagas).
Local: Capitania da Arte e da Cultura, 18h 30min às 21h 30min.
Público-alvo: pessoas interessadas em construção de imagem; preferencialmente, estudantes e profissionais de moda, teatro, dança, cinema, vídeo, artes visuais.
Ao explorar experimentalmente os diversos campos da cultura e da arte, a oficina estimulará a criação de imagens de moda e de figurino, intensificando o repertório de referências para pesquisa e criação nessas áreas.
Ruth Aragão é criadora de moda e figurino para cinema, TV, teatro e dança contemporânea. Realizou trabalhos com o cineasta Karim Ainouz e a coreógrafa Andréa Bardawil; dentre outros. Com seu projeto "Combogó: por um vazar de corpos" foi a Estilista Revelação em 2001 e participou da mostra Novíssima Geração da Fenit, em São Paulo. Na área de pesquisa, formação e ensino, destaca-se principalmente sua atuação em workshops de Criação de Moda e Imagem para projetos sociais, ONGs e para o Curso Técnico em Dança do Ceará.Também já esteve à frente da disciplina de Figurino e Caracterização do IFET-Ce e, na FIC-Estácio, ministrou disciplinas de criação em moda. Foi aluna de Marie Rucki do Studio Berçot de Paris, estudou com a figurinista Bia Salgado. Atualmente, finaliza sua Pós- Graduação em Imagem e Criação de Moda pelo Senac - São Paulo e cursa a Especialização em Artes Visuais
13 a 17/12 - Bataille e Pasolini: propostas eróticas para diálogos malditos, ministrada por Flávia Bezerra Memória - Oficina teórica de literatura
Local: a definir, de 18h30 às 21h30
Público-alvo: interessados em geral.
Walter Benjamin nos alerta que a questão sobre o que é a arte, no universo da reprodutibilidade técnica, reconfigura-se: necessário agora é pensar como a arte pode devolver potência à realidade, desativando os dispositivos que a neutralizam em uma pseudonaturalização niilista e, portanto, destrutiva. É preciso antes pensá-la como uma força que atravessa (e, portanto, que escapa ao controle de uma tradição fundada por um referente) o pensamento, o mundo, os corpos, a linguagem; como um modo de eternizar a busca pelo outro, ou melhor, abrir-se à sua vinda, pois é somente na afetação recíproca, sob o viés de uma experiência possível, que ação e conhecimento potencializam a recriação, pela arte, de uma história coletiva. Neste curso, os postulados de uma teoria do erotismo desenvolvida por Georges Bataille dialogam abertamente com o projeto de reconstrução da história através da realidade-linguagem reproduzida no que Pier Paolo Pasolini irá denominar cinema de poesia, a fim de evidenciar a arte como o deslocamento do entre que marca o ser-com de nossa comunidade linguística.
Flávia Bezerra Memória é escritora e pesquisadora. Possui bacharelado em Direito pela Universidade de Fortaleza (Unifor) e título de Mestre em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina, onde desenvolveu atividades de pesquisa com ênfase no tópico Textualidades Contemporâneas.
13 a 17/12 – Oficina Prático-experimental de Criação de Imagem, Moda, Styling e Figurino – Módulo II, ministrada por Ruth Aragão. Oficina teórico-prática de Moda. (20 vagas).
Local: Capitania da Arte e da Cultura, 18h 30min às 21h 30min.
Público-alvo: pessoas interessadas em construção de imagem; preferencialmente, estudantes e profissionais de moda, teatro, dança, cinema, vídeo, artes visuais.
Ao explorar experimentalmente os diversos campos da cultura e da arte, a oficina estimulará a criação de imagens de moda e de figurino, intensificando o repertório de referências para pesquisa e criação nessas áreas.
Ruth Aragão é criadora de moda e figurino para cinema, TV, teatro e dança contemporânea. Realizou trabalhos com o cineasta Karim Ainouz e a coreógrafa Andréa Bardawil; dentre outros. Com seu projeto "Combogó: por um vazar de corpos" foi a Estilista Revelação em 2001 e participou da mostra Novíssima Geração da Fenit, em São Paulo. Na área de pesquisa, formação e ensino, destaca-se principalmente sua atuação em workshops de Criação de Moda e Imagem para projetos sociais, ONGs e para o Curso Técnico em Dança do Ceará.Também já esteve à frente da disciplina de Figurino e Caracterização do IFET-Ce e, na FIC-Estácio, ministrou disciplinas de criação em moda. Foi aluna de Marie Rucki do Studio Berçot de Paris, estudou com a figurinista Bia Salgado. Atualmente, finaliza sua Pós- Graduação em Imagem e Criação de Moda pelo Senac - São Paulo e cursa a Especialização em Artes Visuais.
13 a 17/12 - Linhas e formas - Bordando com o corpo na vida, ministrada por Silvia Moura – Oficina prática de Dança e Artes Visuais (20 vagas).
Local: Sala de Dança do SESC SENAC Iracema, 14h às 17h.
Público-alvo: Mulheres de 14 anos em diante da comunidade do Poço da Draga.
Através do bordado , da dança e de rodas de conversa, a ideia é propor uma experiência com o movimento. Usando as linhas e sua relação com o traçado no espaço, quero propor unir bordado e dança. Estabelecer uma relação com o corpo, com o movimento , através de gestos de simples realização e identificação cotidiana, para chegar num estado de observação de si e do outro. Aprender junto a bordar a vida com linhas e corpos.
14 a 17/12 - Oficina Cenário e Adereços para Iniciantes, ministrada por José Adjafre – Oficina prática de Artes Visuais (20 vagas).
Local: Capitania da Arte e da Cultura, 18h 30min às 21h 30min.
Público-alvo: interessados em geral.
Aulas teóricas e práticas de construção de materiais, uma manhã no atelier do artista e a outra manhã de aula no centro de convenções com o cenário do artista montado. Dessa forma, os alunos poderão andar pela caixa cênica e conhecer uma grande estrutura cenográfica.
José Adjafre é cenógrafo com formação pelo TeatroEescola Macunaíma em São Paulo. Trabalha na área desde 1990 com a montagem de Pier Gynt pela Fundaçao Oswald de Andrade (SP). Em Fortaleza, iniciou em 1994 como aderecista e depois passou a elaborar cenários para espetáculos. Atua principalmente na publicidade, cinema, moda, dança e eventos.
16 e 17/12 - Deslocamentos Críticos, ministrada por Tânia Rivera/DF. Oficina teórica de critica (20 vagas).
Local: Alpendre, 18h30min às 21h30min.
Público-alvo: interessados em geral.
A produção artística sempre resistiu a tentativas monolíticas de compreensão e obriga hoje explicitamente à polifonia e à fragmentação como método. A única forma fiel a seu objeto seria o ensaio, ele mesmo fragmentário, multidisciplinar e tanto errático. Acompanhando uma arte que é nela mesma crítica, a produção textual do crítico de arte visaria expandir a reflexão tramada pela própria obra, e poderia assumir o desafio de fazê-lo com os próprios meios da obra, lançando mão de apropriações múltiplas entre imagem, objeto e palavra.
Tania Rivera é psicanalista, professora do Departamento de Arte da UFF e professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Arte da UnB e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura da UnB. Pesquisadora do CNPq e autora, entre outros, de Cinema, Imagem e Psicanálise (2008) e de Arte e Psicanálise (2002, ambos por Jorge Zahar). Dirigiu os vídeo-ensaios Ensaio sobre o Sujeito na Arte Contemporânea Brasileira (2010), Imagem se faz com Imagens (2010) e Who Drives ou o Olhar Outro (2008).
29/11 a 03/12 - Corpos ficcionais: Georges Bataille, ministrada por Eduardo Jorge. Oficina Teórica de Literatura (20 vagas).
Local: Capitania da Arte e da Cultura, 18h 30min às 21h 30min.
Público-alvo: interessados em geral.
A proposta do curso é fazer uma apresentação da obra de Georges Bataille e analisar seus desdobramentos literários, críticos e estéticos, contextualizando o autor frente ao pensamento teórico pós-estruturalista (em autores e teóricos onde o pensamento e a escrita estão em estreito contato), além de um saber visual que permanece na literatura e nas artes contemporâneas.
Eduardo Jorge é escritor e pesquisador. Possui bacharelado em Comunicação Social pela Universidade de Fortaleza (Unifor), com especialização em Estudos Literários pela Universidade Federal do Ceará (UFC). É mestre em Estudos Literários (Teoria da Literatura) e doutorando em Literatura Comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
29/11 a 03/12 - Modos de Fazer; Arte Pública de Intervenção Comunitária – Módulo I, ministrada por David da Paz. Oficina teórica de Performance/Artes Visuais (20 vagas).
Local: Capitania de Arte e Cultura, 18h 30min às 21h 30min.
Público-alvo: interessados em geral.
A oficina tem com objetivos desenvolver ferramentas conceituais e práticas para desencadear devires, devir-alegre, devir-criador, um devir-artista em direção de um plano educacional que visa novos movimentos curriculares, partindo de intervenções colaborativas onde a ação sócio-pedagógica é gerada por dispositivos de Arte Pública. Também busca socializar um amplo aspecto de práticas artísticas que contribuem substancialmente com a Educação não-formal e popular, que vai desde a Arte Pública, a Arte Crítica, a Intervenção Urbana, e a ação direta para se pensar e produzir inúmeras formas de intervenções artísticas educativas no cotidiano e desbanalizar a alienação reinante. O Módulo I tem como abordagem o estudo teórico: leitura de textos e exibição de vídeos e fotografias pautados por esclarecimentos conceituais.
Programa de Estudo:
- O Urbanismo e a Transformação da Cidade.
- Espaço Público e Democracia.
- O Monumento.
- Conceituando a Arte Pública.
- A Arte Pública e suas múltiplas vertentes.
- Arte Pública no Brasil.
- A Reinvenção da Arte Pública.
- Novo Gênero da Arte Pública.
- A Arte Pública de Intervenção Comunitária.
- Arte Pública e Estética Relacional.
04/12 - Crítica Hoje, ministrada por Heloísa Buarque de Hollanda. Oficina Teórica de crítica (40 vagas).
Local: Alpendre – 9h às 12h.
Público-alvo: interessados em geral.
Os paradigmas críticos que dispomos começam a mostrar sinais de obsolecência. Tanto os novos sujeitos, vozes e dicções que emergem com força substantiva na cena artística e literária quanto o universo radicalmente descentralizado da internet apresentam discursividades inéditas para as quais os modelos teóricos e metodológicos tradicionais não oferecem operacionalidade suficiente. Por sua vez, um novo corpus critico ainda não se consolidou no panorama da critica e da teoria de cultura contemporâneas. Esta oficina pretende abordar esse impasse e procurar “saídas emergenciais” para a compreensão dos novos fenômenos culturais pós–globalização.
Heloisa Helena Oliveira Buarque de Hollanda é Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 1A. Possui graduação em Letras Clássicas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1961), mestrado em Letras (Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1974) e doutorado em Letras (Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1979). Atualmente é Professora Titular de Teoria Crítica da Cultura da Escola de Comunicação e Coordenadora do Programa Avançado de Cultura Contemporânea do Forum de Ciência e Cultura, ambos da Universidade Federal do Rio de Janeiro. É diretora da Editora aeroplano e consultoria e d´O Instituto de Projetos e Pesquisa, e autora de vários livros. Seus artigos e palestras recentes privilegiam a cultura produzida nas periferias das grandes cidades e a cultura digital.
De 06 a 09/12 - Rádio, Loucura e Arte - Oficina de Rádio, ministrada por Mauro Sá Rego Costa (RJ)
A oficina trabalha com dois enfoques em relação ao Rádio, que parecem incongruentes, mas a idéia é abrir um espaço de reflexão sobre possibilidades do Rádio que você não ouve no Rádio... ou, parafraseando Spinoza - O que é que o Rádio Pode.
Na primeira parte a questão é dar uma panorâmica e abrir uma discussão sobre diferentes “conteúdos” ou gêneros radiofônicos que não tocam no rádio. O que faz o rádio experimental e inventivo em formas como a radioarte, as paisagens sonoras, o radiodrama (o neue horspiel), o radiodocumentário.... Trabalharemos com exemplos e conceitos de Murray Schafer, John Cage, da radioartista brasileira Janete el Haouli, dos radiodocumentaristas Harri Huhtamaki (finlandês) e Julio de Paula (paulista). No final, uma introdução a um blog de referencia para este radio inventivo: o radioforumbr.worpress.com .
Na segunda parte, a experiência de se usar o rádio numa prática criadora com um grupo determinado de nossos parceiros na Terra, os loucutores - rádio e loucura, ou melhor, o fazer rádio e a saúde mental. Apresentando as experiências em Porto Alegre de Deisimer e seu grupo com o Coletivo de Rádio Potência Mental e o programa na Rádio Comunitária Lomba do Pinheiro. O mesmo tipo de experiência se faz - e será apresentado - na Rádio Nikosia, em Barcelona, e na Colifatas, em Buenos Aires. Além de mostrar alguns trechos escolhidos dos programas de rádio, pequenos vídeos produzidos pelo Coletivo de Rádio Potência Mental e outros produzidos pelas Colifatas e a Radio Nikosia.
Mauro Sá Rego Costa é Professor Adjunto da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense / UERJ; Coordenador da Oficina Híbridos – Mídia e Arte Contemporânea - do LABORE – Laboratório de Estudos Contemporâneos - UERJ; Coordenador do Laboratório de Rádio UERJ/Baixada. Professor do Mestrado em Educação, Cultura e Comunicação / FEBF/UERJ; Professor do Programa de Pós-graduação da Faculdade de Dança Angel Vianna.
06 a 10/12 - Modos de Fazer; Arte Pública de Intervenção Comunitária – Módulo II, ministrada por David da Paz. Oficina teórica de Performance/Artes Visuais (20 vagas).
Local: Capitania de Arte e Cultura, 18h 30min às 21h 30min.
Público-alvo: interessados em geral.
A oficina tem com objetivos desenvolver ferramentas conceituais e práticas para desencadear devires, devir-alegre, devir-criador, um devir-artista em direção de um plano educacional que visa novos movimentos curriculares, partindo de intervenções colaborativas onde a ação sócio-pedagógica é gerada por dispositivos de Arte Pública. Também busca socializar um amplo aspecto de práticas artísticas que contribuem substancialmente com a Educação não-formal e popular, que vai desde a Arte Pública, a Arte Crítica, a Intervenção Urbana, e a ação direta para se pensar e produzir inúmeras formas de intervenções artísticas educativas no cotidiano e desbanalizar a alienação reinante. O Módulo I tem como abordagem o estudo teórico: leitura de textos e exibição de vídeos e fotografias pautados por esclarecimentos conceituais.
Programa de Estudo:
- O Urbanismo e a Transformação da Cidade.
- Espaço Público e Democracia.
- O Monumento.
- Conceituando a Arte Pública.
- A Arte Pública e suas múltiplas vertentes.
- Arte Pública no Brasil.
- A Reinvenção da Arte Pública.
- Novo Gênero da Arte Pública.
- A Arte Pública de Intervenção Comunitária.
- Arte Pública e Estética Relacional.
06 a 09/12 - Beuys, Lygia Clark, Oiticica, mudando o lugar da arte, ministrada por Mauro José Sá Rego/RJ. Oficina teórica (30 vagas).
Local: Auditório do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, 18h30min às 21h30min.
Público-alvo: interessados em geral.
Através da discussão da obra e do pensamento de Joseph Beuys, Lygia Clark e Helio Oiticica, revelar os deslocamentos que estes artistas produziram no lugar, nas funções, nos projetos próprios às artes. A questão é que estes deslocamentos são fundantes, produzem uma marca, uma virada na História da Arte no Ocidente, mas esta marca está parada no tempo, como um devir interrompido, aguardando seus continuadores.
Mauro José Sá Rêgo Costa é Professor Adjunto da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense / UERJ; Coordenador da Oficina Híbridos – Mídia e Arte Contemporânea - do LABORE – Laboratório de Estudos Contemporâneos - UERJ; Coordenador do Laboratório de Rádio UERJ/Baixada. Professor do Mestrado em Educação, Cultura e Comunicação / FEBF/UERJ; Professor do Programa de Pós-graduação da Faculdade de Dança Angel Vianna.
06 a 10/12 – Criando Imagens para a Cena – Módulo II, ministrada por Marina Carleial. Oficina teórico-prática de Figurino (20 vagas).
Local: Capitania da Arte e da Cultura, 9h às 12h
Público-alvo: interessados em geral.
O que é um figurino? Para quê serve? Como criá-lo? Existem classificações? Como escolher as cores, formas e materiais? Qual a relação entre figurino e moda? Este curso está baseado na pesquisa intitulada “O que veste o corpo que dança?” realizada e apresentada ao Curso de Estilismo e Moda da Universidade Federal do Ceará, onde proponho estudar figurino dentro do universo das artes cênicas, especificamente, da dança.
O estudo aqui proposto tratará seu objeto por diversas lentes articulando-as e mostrando suas interdependências, ligando os conceitos de arte e moda numa cadeia de sentidos relacionados e sempre valorizando a natureza qualitativa do processo em seus aspectos subjetivos e estéticos.
Marina Carleal é formada em Estilismo e Moda pela Universidade Federal do Ceará. Realiza a formação técnica em dança através do projeto do Governo do Estado: Colégio de Dança do Ceará (2001-2002). Participou como bailarina do I Ateliê de Coreógrafos Brasileiros, em Salvador, Bahia (2002). Em 2003, propõe o espetáculo Música para as Rosas e trabalha com o Projeto de Extenção Vixe! Grupo de Dança, dentro da Faculdade de Psicologia da UFC. Trabalhou com o coreógrafo francês Rachid Ouramdane em uma residência coreográfica e produziu o espetáculo LIMITES no ano de 2004. Foi presidente da Associação de Bailarinos, Coreógrafos e Professores de Dança do Ceará – PRODANÇA. Agraciada pelo Edital de Incentivo às Artes da Secretaria de Cultura do Ceará para a montagem do espetáculo Compartir em 2010.
06 a 10/12 – Oficina Prático-experimental de Criação de Imagem, Moda, Styling e Figurino – Módulo I, ministrada por Ruth Aragão. Oficina teórico-prática de Moda. (20 vagas).
Local: Capitania da Arte e da Cultura, 18h 30min às 21h 30min.
Público-alvo: pessoas interessadas em construção de imagem; preferencialmente, estudantes e profissionais de moda, teatro, dança, cinema, vídeo, artes visuais.
Ao explorar experimentalmente os diversos campos da cultura e da arte, a oficina estimulará a criação de imagens de moda e de figurino, intensificando o repertório de referências para pesquisa e criação nessas áreas.
Ruth Aragão é criadora de moda e figurino para cinema, TV, teatro e dança contemporânea. Realizou trabalhos com o cineasta Karim Ainouz e a coreógrafa Andréa Bardawil; dentre outros. Com seu projeto "Combogó: por um vazar de corpos" foi a Estilista Revelação em 2001 e participou da mostra Novíssima Geração da Fenit, em São Paulo. Na área de pesquisa, formação e ensino, destaca-se principalmente sua atuação em workshops de Criação de Moda e Imagem para projetos sociais, ONGs e para o Curso Técnico em Dança do Ceará.Também já esteve à frente da disciplina de Figurino e Caracterização do IFET-Ce e, na FIC-Estácio, ministrou disciplinas de criação em moda. Foi aluna de Marie Rucki do Studio Berçot de Paris, estudou com a figurinista Bia Salgado. Atualmente, finaliza sua Pós- Graduação em Imagem e Criação de Moda pelo Senac - São Paulo e cursa a Especialização em Artes Visuais
13 a 17/12 - Bataille e Pasolini: propostas eróticas para diálogos malditos, ministrada por Flávia Bezerra Memória - Oficina teórica de literatura
Local: a definir, de 18h30 às 21h30
Público-alvo: interessados em geral.
Walter Benjamin nos alerta que a questão sobre o que é a arte, no universo da reprodutibilidade técnica, reconfigura-se: necessário agora é pensar como a arte pode devolver potência à realidade, desativando os dispositivos que a neutralizam em uma pseudonaturalização niilista e, portanto, destrutiva. É preciso antes pensá-la como uma força que atravessa (e, portanto, que escapa ao controle de uma tradição fundada por um referente) o pensamento, o mundo, os corpos, a linguagem; como um modo de eternizar a busca pelo outro, ou melhor, abrir-se à sua vinda, pois é somente na afetação recíproca, sob o viés de uma experiência possível, que ação e conhecimento potencializam a recriação, pela arte, de uma história coletiva. Neste curso, os postulados de uma teoria do erotismo desenvolvida por Georges Bataille dialogam abertamente com o projeto de reconstrução da história através da realidade-linguagem reproduzida no que Pier Paolo Pasolini irá denominar cinema de poesia, a fim de evidenciar a arte como o deslocamento do entre que marca o ser-com de nossa comunidade linguística.
Flávia Bezerra Memória é escritora e pesquisadora. Possui bacharelado em Direito pela Universidade de Fortaleza (Unifor) e título de Mestre em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina, onde desenvolveu atividades de pesquisa com ênfase no tópico Textualidades Contemporâneas.
13 a 17/12 – Oficina Prático-experimental de Criação de Imagem, Moda, Styling e Figurino – Módulo II, ministrada por Ruth Aragão. Oficina teórico-prática de Moda. (20 vagas).
Local: Capitania da Arte e da Cultura, 18h 30min às 21h 30min.
Público-alvo: pessoas interessadas em construção de imagem; preferencialmente, estudantes e profissionais de moda, teatro, dança, cinema, vídeo, artes visuais.
Ao explorar experimentalmente os diversos campos da cultura e da arte, a oficina estimulará a criação de imagens de moda e de figurino, intensificando o repertório de referências para pesquisa e criação nessas áreas.
Ruth Aragão é criadora de moda e figurino para cinema, TV, teatro e dança contemporânea. Realizou trabalhos com o cineasta Karim Ainouz e a coreógrafa Andréa Bardawil; dentre outros. Com seu projeto "Combogó: por um vazar de corpos" foi a Estilista Revelação em 2001 e participou da mostra Novíssima Geração da Fenit, em São Paulo. Na área de pesquisa, formação e ensino, destaca-se principalmente sua atuação em workshops de Criação de Moda e Imagem para projetos sociais, ONGs e para o Curso Técnico em Dança do Ceará.Também já esteve à frente da disciplina de Figurino e Caracterização do IFET-Ce e, na FIC-Estácio, ministrou disciplinas de criação em moda. Foi aluna de Marie Rucki do Studio Berçot de Paris, estudou com a figurinista Bia Salgado. Atualmente, finaliza sua Pós- Graduação em Imagem e Criação de Moda pelo Senac - São Paulo e cursa a Especialização em Artes Visuais.
13 a 17/12 - Linhas e formas - Bordando com o corpo na vida, ministrada por Silvia Moura – Oficina prática de Dança e Artes Visuais (20 vagas).
Local: Sala de Dança do SESC SENAC Iracema, 14h às 17h.
Público-alvo: Mulheres de 14 anos em diante da comunidade do Poço da Draga.
Através do bordado , da dança e de rodas de conversa, a ideia é propor uma experiência com o movimento. Usando as linhas e sua relação com o traçado no espaço, quero propor unir bordado e dança. Estabelecer uma relação com o corpo, com o movimento , através de gestos de simples realização e identificação cotidiana, para chegar num estado de observação de si e do outro. Aprender junto a bordar a vida com linhas e corpos.
14 a 17/12 - Oficina Cenário e Adereços para Iniciantes, ministrada por José Adjafre – Oficina prática de Artes Visuais (20 vagas).
Local: Capitania da Arte e da Cultura, 18h 30min às 21h 30min.
Público-alvo: interessados em geral.
Aulas teóricas e práticas de construção de materiais, uma manhã no atelier do artista e a outra manhã de aula no centro de convenções com o cenário do artista montado. Dessa forma, os alunos poderão andar pela caixa cênica e conhecer uma grande estrutura cenográfica.
José Adjafre é cenógrafo com formação pelo TeatroEescola Macunaíma em São Paulo. Trabalha na área desde 1990 com a montagem de Pier Gynt pela Fundaçao Oswald de Andrade (SP). Em Fortaleza, iniciou em 1994 como aderecista e depois passou a elaborar cenários para espetáculos. Atua principalmente na publicidade, cinema, moda, dança e eventos.
16 e 17/12 - Deslocamentos Críticos, ministrada por Tânia Rivera/DF. Oficina teórica de critica (20 vagas).
Local: Alpendre, 18h30min às 21h30min.
Público-alvo: interessados em geral.
A produção artística sempre resistiu a tentativas monolíticas de compreensão e obriga hoje explicitamente à polifonia e à fragmentação como método. A única forma fiel a seu objeto seria o ensaio, ele mesmo fragmentário, multidisciplinar e tanto errático. Acompanhando uma arte que é nela mesma crítica, a produção textual do crítico de arte visaria expandir a reflexão tramada pela própria obra, e poderia assumir o desafio de fazê-lo com os próprios meios da obra, lançando mão de apropriações múltiplas entre imagem, objeto e palavra.
Tania Rivera é psicanalista, professora do Departamento de Arte da UFF e professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Arte da UnB e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura da UnB. Pesquisadora do CNPq e autora, entre outros, de Cinema, Imagem e Psicanálise (2008) e de Arte e Psicanálise (2002, ambos por Jorge Zahar). Dirigiu os vídeo-ensaios Ensaio sobre o Sujeito na Arte Contemporânea Brasileira (2010), Imagem se faz com Imagens (2010) e Who Drives ou o Olhar Outro (2008).
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Programa de Seminários Críticos - Arte e Território
Partindo da compreensão de que os territórios são moventes, sejam eles
geográficos ou discursivos, delimitados físicamente ou configurados em campos
simbólicos, é possível situá-los como fronteiras, gêneros, identidades, em
constante negociação. Os territórios participam dos processos de subjetivação,
evidenciando as relações neles implícitas, colocando-se em estreita conexão com
os processos criativos na arte, inventivos de sujeitos e de mundo.
Dia 03/12 - Novas políticas estéticas, com Heloísa Buarque de Holanda/RJ.
Local: Auditório do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, às 18h30min.
Movimentos minoritários sempre se valem de estratégias discursivas para se
expressaar. Isso ocorreu com o literatura e a criação artística das mulheres, com
a cultura negra, com a cultura gay. Hoje , entretanto, a estética como política de
afirmação e transformação é o lema das culturas de periferias e favelas. O hip
hop traz consigo essa interrelação entre criação artística e política e apresenta
uma nova face enquanto política estética ao trazer para o centro de sua ações a
novíssimo conceito de cultura como recurso.
Heloisa Helena Oliveira Buarque de Hollanda é Bolsista de Produtividade
em Pesquisa do CNPq - Nível 1A. Possui graduação em Letras Clássicas pela
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1961), mestrado em Letras
(Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1974) e
doutorado em Letras (Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do Rio
de Janeiro (1979). Atualmente é Professora Titular de Teoria Crítica da Cultura
da Escola de Comunicação e Coordenadora do Programa Avançado de Cultura
Contemporânea do Forum de Ciência e Cultura, ambos da Universidade Federal
do Rio de Janeiro. É diretora da Editora aeroplano e consultoria e d´O Instituto
de Projetos e Pesquisa, e autora de vários livros. Seus artigos e palestras recentes
privilegiam a cultura produzida nas periferias das grandes cidades e a cultura
digital.
Dia 10/12 - Rádio, Loucura e Arte, com Mauro José Sá Rêgo Costa/RJ e Deisimer Gorczevski
Local: Auditório do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, às 18h30min.
Serão trabalhados dois enfoques em relação ao Rádio, que parecem incongruentes, mas a idéia é abrir um espaço de reflexão sobre possibilidades do Rádio que você não ouve no Rádio... ou, parafraseando Spinoza - O que é que o Rádio Pode.
Na primeira parte a questão é dar uma panorâmica e abrir uma discussão sobre diferentes “conteúdos” ou gêneros radiofônicos que não tocam no rádio. O que faz o rádio experimental e inventivo em formas como a radioarte, as paisagens sonoras, o radiodrama (o neue horspiel), o radiodocumentário...
Trabalharemos com exemplos e conceitos de Murray Schafer, John Cage, da radioartista brasileira Janete el Haouli, dos radiodocumentaristas Harri Huhtamaki (finlandês) e Julio de Paula (paulista). No final, uma introdução a um blog de referencia para este radio inventivo: o radioforumbr.wordpress.com .
Na segunda parte, a experiência de se fazer rádio como prática criadora de um coletivo de “loucutores” que deseja comunicar outros modos de produzir sentido e fazer-se enunciar à loucura e a saúde mental. Apresentando as experiências com o Coletivo de Rádio Potência Mental e o programa na Rádio Comunitária Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre, bem como as alianças com as Rádios Colifatas, em especial, a Nikosia, em Barcelona, na Espanha. Além de mostrar alguns trechos escolhidos dos programas de rádio, pequenos vídeos produzidos pelo Coletivo de Rádio Potência Mental e outros produzidos pelas parceiras.
Mauro José Sá Rêgo Costa é Professor Adjunto da Faculdade de Educação da
Baixada Fluminense / UERJ; Coordenador da Oficina Híbridos – Mídia e Arte
Contemporânea - do LABORE – Laboratório de Estudos Contemporâneos - UERJ;
Coordenador do Laboratório de Rádio UERJ/Baixada. Professor do Mestrado em
Educação, Cultura e Comunicação / FEBF/UERJ; Professor do Programa de Pós-
graduação da Faculdade de Dança Angel Vianna.
Deisimer Gorczevski é pesquisadora e participante do Coletivo de Rádio
Potência Mental, no Programa de Pesquisa e Extensão Rede de Oficinandos,
UFRGS. Doutora em Ciências da Comunicação. Professora do Instituto de Cultura
e Arte, na Universidade Federal do Ceará - UFC.
15/12 – Arte é Território do Sujeito, com Tânia Rivera/DF.
Local: Local: Alpendre, às 18h30min
A arte pensa o homem e o mundo, e ao fazê-lo ela põe em jogo variadas localizações
do homem em relação ao mundo. Em vez de assim constituir um terreno fixo, ela faz
do trânsito o lugar móvel do sujeito em suas poéticas aparições.
Tania Rivera é psicanalista, professora do Departamento de Arte da UFF
e professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Arte da UnB
e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura da UnB.
Pesquisadora do CNPq e autora, entre outros, de Cinema, Imagem e Psicanálise
(2008) e de Arte e Psicanálise (2002, ambos por Jorge Zahar). Dirigiu os vídeo-
ensaios Ensaio sobre o Sujeito na Arte Contemporânea Brasileira (2010), Imagem
se faz com Imagens (2010) e Who Drives ou o Olhar Outro (2008).
geográficos ou discursivos, delimitados físicamente ou configurados em campos
simbólicos, é possível situá-los como fronteiras, gêneros, identidades, em
constante negociação. Os territórios participam dos processos de subjetivação,
evidenciando as relações neles implícitas, colocando-se em estreita conexão com
os processos criativos na arte, inventivos de sujeitos e de mundo.
Dia 03/12 - Novas políticas estéticas, com Heloísa Buarque de Holanda/RJ.
Local: Auditório do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, às 18h30min.
Movimentos minoritários sempre se valem de estratégias discursivas para se
expressaar. Isso ocorreu com o literatura e a criação artística das mulheres, com
a cultura negra, com a cultura gay. Hoje , entretanto, a estética como política de
afirmação e transformação é o lema das culturas de periferias e favelas. O hip
hop traz consigo essa interrelação entre criação artística e política e apresenta
uma nova face enquanto política estética ao trazer para o centro de sua ações a
novíssimo conceito de cultura como recurso.
Heloisa Helena Oliveira Buarque de Hollanda é Bolsista de Produtividade
em Pesquisa do CNPq - Nível 1A. Possui graduação em Letras Clássicas pela
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1961), mestrado em Letras
(Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1974) e
doutorado em Letras (Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do Rio
de Janeiro (1979). Atualmente é Professora Titular de Teoria Crítica da Cultura
da Escola de Comunicação e Coordenadora do Programa Avançado de Cultura
Contemporânea do Forum de Ciência e Cultura, ambos da Universidade Federal
do Rio de Janeiro. É diretora da Editora aeroplano e consultoria e d´O Instituto
de Projetos e Pesquisa, e autora de vários livros. Seus artigos e palestras recentes
privilegiam a cultura produzida nas periferias das grandes cidades e a cultura
digital.
Dia 10/12 - Rádio, Loucura e Arte, com Mauro José Sá Rêgo Costa/RJ e Deisimer Gorczevski
Local: Auditório do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, às 18h30min.
Serão trabalhados dois enfoques em relação ao Rádio, que parecem incongruentes, mas a idéia é abrir um espaço de reflexão sobre possibilidades do Rádio que você não ouve no Rádio... ou, parafraseando Spinoza - O que é que o Rádio Pode.
Na primeira parte a questão é dar uma panorâmica e abrir uma discussão sobre diferentes “conteúdos” ou gêneros radiofônicos que não tocam no rádio. O que faz o rádio experimental e inventivo em formas como a radioarte, as paisagens sonoras, o radiodrama (o neue horspiel), o radiodocumentário...
Trabalharemos com exemplos e conceitos de Murray Schafer, John Cage, da radioartista brasileira Janete el Haouli, dos radiodocumentaristas Harri Huhtamaki (finlandês) e Julio de Paula (paulista). No final, uma introdução a um blog de referencia para este radio inventivo: o radioforumbr.wordpress.com .
Na segunda parte, a experiência de se fazer rádio como prática criadora de um coletivo de “loucutores” que deseja comunicar outros modos de produzir sentido e fazer-se enunciar à loucura e a saúde mental. Apresentando as experiências com o Coletivo de Rádio Potência Mental e o programa na Rádio Comunitária Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre, bem como as alianças com as Rádios Colifatas, em especial, a Nikosia, em Barcelona, na Espanha. Além de mostrar alguns trechos escolhidos dos programas de rádio, pequenos vídeos produzidos pelo Coletivo de Rádio Potência Mental e outros produzidos pelas parceiras.
Mauro José Sá Rêgo Costa é Professor Adjunto da Faculdade de Educação da
Baixada Fluminense / UERJ; Coordenador da Oficina Híbridos – Mídia e Arte
Contemporânea - do LABORE – Laboratório de Estudos Contemporâneos - UERJ;
Coordenador do Laboratório de Rádio UERJ/Baixada. Professor do Mestrado em
Educação, Cultura e Comunicação / FEBF/UERJ; Professor do Programa de Pós-
graduação da Faculdade de Dança Angel Vianna.
Deisimer Gorczevski é pesquisadora e participante do Coletivo de Rádio
Potência Mental, no Programa de Pesquisa e Extensão Rede de Oficinandos,
UFRGS. Doutora em Ciências da Comunicação. Professora do Instituto de Cultura
e Arte, na Universidade Federal do Ceará - UFC.
15/12 – Arte é Território do Sujeito, com Tânia Rivera/DF.
Local: Local: Alpendre, às 18h30min
A arte pensa o homem e o mundo, e ao fazê-lo ela põe em jogo variadas localizações
do homem em relação ao mundo. Em vez de assim constituir um terreno fixo, ela faz
do trânsito o lugar móvel do sujeito em suas poéticas aparições.
Tania Rivera é psicanalista, professora do Departamento de Arte da UFF
e professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Arte da UnB
e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura da UnB.
Pesquisadora do CNPq e autora, entre outros, de Cinema, Imagem e Psicanálise
(2008) e de Arte e Psicanálise (2002, ambos por Jorge Zahar). Dirigiu os vídeo-
ensaios Ensaio sobre o Sujeito na Arte Contemporânea Brasileira (2010), Imagem
se faz com Imagens (2010) e Who Drives ou o Olhar Outro (2008).
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Teatro na teoria e na prática
JOSÉ FERNANDO DE AZEVEDO (FOTO) FAZ DOBRADINHA COM LUCIANNE GUEDES. FOTO: MARINA CAVALCANTE
Um intensivo para expandir técnicas e teorias em artes cênicas. Essa oportunidade estará à disposição de atores, diretores e interessados em geral a partir da próxima segunda-feira (22), com as novas oficinas de teatro ofertadas pelo Núcleo de Formação do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. As atividades acontecem no Salão de Dança do SESC SENAC Iracema (Rua Boris, 90C - Praia de Iracema).
O oficina "Jogo, Gesto e “Contradispositivos” – Trabalho sobre o texto Margem Abandonada, de Heiner Muller" será ministrada pelo dramaturgo, diretor de teatro e professor da Universidade de São Paulo José Fernando de Azevedo, e pela atriz, dramaturga e diretora Lucienne Guedes. A oficina é de cunho prático e terá encontros entre 13 às 17 horas.
Já a oficina "Teatro e grupos: teatralidade" será comandada por Azevedo de 18h às 21h. Pesquisador da dinâmica dos grupos teatrais, Azevedo diz enxergar um ponto de limite na atuação desses grupos, que tem a ver com o modelo de fomento por eles adotado, além da atual conjuntura do país.
"Tenho a impressão de que a gente vive um momento - e é isso que eu chamo de limite - que exige pensar outras formas de vinculação com a cidade, com o público, e portanto outras formas de manutenção. A questão econômica se impõe. O teatro de grupo, que ao discutir a sua condição, se interroga pelo sentido do Estado, é também um teatro que, a cada quatro anos tem que adequar aquilo que imagina que deva ser o Estado a um programa provisório ou efetivo de governo. Essa adequação é que nos impõe limites", afirma.
Vale lembrar que as duas oficinas podem ser feitas separadamente ou juntas. Ambas as atividades vão até o dia 26/11.
José Fernando de Azevedo é dramaturgo e diretor do Teatro de Narradores (SP), professor da Escola de Arte Dramática da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP). Doutor em filosofia pela FFLCH (USP), foi um dos curadores do Próximo Ato – Encontro Internacional de Teatro Contemporâneo, do Itaú Cultural, entre 2006 e 2009.
Lucienne Guedes é atriz, dramaturga e diretora. Teve formação em teatro pela ECA-USP, além de formação em dança e música. Foi coordenadora e professora da Escola Livre de Teatro de Santo André e professora convidada do CAC-ECA-USP. Foi atriz fundadora do Teatro da Vertigem e atuou em Paraíso Perdido como atriz e em Apocalipse 1,11 como dramaturgista. Atualmente, é dramaturga e atriz do Núcleo Argonautas, artista convidada da Cia.Livre no projeto África-Brasil e do Teatro de Narradores no projeto Depois do Desmanche. Também desenvolve projeto de pesquisa de mestrado na ECA-USP.
Serviço
Jogo, Gesto e “Contradispositivos” – Trabalho sobre o texto “Margem Abandonada”, de Heiner Muller oficina prática - ministrada por José Fernando de Azevedo (SP) e Lucienne Guedes (SP)
De 22 a 26/11, no SESC SENAC Iracema (Rua Boris, 90C - Praia de Iracema)
De 13h às 17h
Teatro e grupos: teatralidade - oficina teórica ministrada por José Fernando de Azevedo (SP)
De 22 a 26/11, no SESC SENAC Iracema (Rua Boris, 90C - Praia de Iracema)
De 18h às 21h
Inscrições
Para se inscrever, envie ficha de inscrição para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br. Os selecionados recebem resposta por email. As inscrições podem ser realizadas até o primeiro dia do curso, mediante disponibilidade de vagas.
A arquitetura dos sentidos
MAURÍCIO LEONARD MOSTRARÁ COMO O CORPO PODE SUGERIR ESPACIALIDADES. FOTO: REPRODUÇÃO
Para o senso comum, a arquitetura é feita de paredes, pisos, tijolos e toda a sorte de objeto. Mas é possível fazer arquitetura com o nosso corpo. Esse ponto de vista é defendido pelo arquiteto, professor universitário e artista do corpo Maurício Leonard, que ministra a oficina Corpo ambiente: Arquiteturas Dérmicas, entre os dias 22 e 24 de novembro, no Alpendre (Rua José Avelino, 495 - Praia de Iracema). Os encontros acontecerão entre 14 e 17 horas.
A oficina se baseia na pesquisa de Leonard sobre Arquiteturas Dérmicas, prática experimental de arquitetura que toma os sentidos e as dinâmicas corporais como estímulos para percepção e imaginação de espacialidades. As experiências buscam evidenciar a dinâmica e a sensorialidade corpórea como articuladora de proto-arquiteturas, que se enunciam como expansões da derme.
Proposições e procedimentos das artes do corpo e das artes visuais são utilizados como método para as atividades. Os exercícios investem no reconhecimento das arquiteturas que surgem entre os corpos dos participantes; e a partir das vivências e relações experimentadas, encaminham a construção de protótipos arquitetônicos efêmeros e temporais.
A oficina se destina preferencialmente aos artistas interessados em abordagens e práticas corporais, arquitetos, engenheiros civis e estudantes de artes cênicas.
Maurício Leonard é arquiteto e artista do corpo. Tem mestrado em Arquitetura e Urbanismo pelo Núcleo de Pós Graduação da UFMG. Atualmente leciona no Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFOP, Ouro preto, Minas Gerais. Tem seu interesse voltado para interfaces entre as artes do corpo e arquitetura onde desenvolve a pesquisa "Arquiteturas Dérmicas". Tem formação em dança contemporânea e artes circenses. Atua também como artista visual.
Serviço
Corpo ambiente: Arquiteturas Dérmicas – ministrada por Mauricio Leonard/MG (20 vagas)
De 22 a 24/11, no Alpendre (Rua José Avelino, 515 - Praia de Iracema)
De 14h às 17h.
Inscrições
Para se inscrever, envie ficha de inscrição para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br. Os selecionados recebem resposta por email. As inscrições podem ser realizadas até o primeiro dia do curso.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
A imagem alheia às fronteiras
SOLON, EM IMAGEM "DO SÉCULO PASSADO". FOTO: DIVULGAÇÃO
Hibridismo e diluição de barreiras entre linguagens fornecem o mapa por meio do qual as artes contemporâneas vem trilhando seus caminhos. Não é diferente com a fotografia, que evolui em direção ao fim de um "ciclo de criação", conforme aponta o artista visual, professor e curador Solon Ribeiro. Ele vai oferecer um amplo panorama das correntes artísticas e discussões ligadas à fotografia durante a oficina A Fotografia nas Artes Visuais, que se inicia na próxima terça-feira (16), e prossegue até o dia 19. A atividade, gratuita, acontece na Capitania de Arte e Cultura do Centro Dragão do Mar, entre 14 e 17 horas.
O curso visa discutir a estética da fotografia não-documental e sua evolução até a fotografia contemporânea, abordando diálogos que se efetuaram com outras formas artísticas na busca da invenção de uma nova arte. O programa parte da Fotografia Dadaísta e segue com os seguintes temas: Fotografia Surrealista, A Fotografia no movimento Pop Arte, Fotografia conceitual, Foto instalação e Identidade/Não identidade: A Fotografia Hoje.
Solon explica que, no final dos anos 70, os termos "apropriação" e "apropriacionismo" surgem para agrupar a produção de artistas que usavam a fotografia para explicitar e dar conta da proliferação de imagens veiculadas pelos meios de comunicação e sua influência no imaginário popular. Essa ideia repercute o conceito de colecionismo, usado por muitos artistas como estratégia para desestruturar as ideias de arte instituída.
Solon Ribeiro é artista visual, professor e curador. Formou-se em Comunicação e Arte pela L’École Superieure Des Artes Décoratifs, de Paris, em 1990. É autor do livro "Lambe-Lambe - Pequena Historia da fotografia popular".
Serviço
A Fotografia nas Artes Visuais
De 16 a 19/11, na Capitania de Arte e Cultura (Rua Amirante Tamandaré – Praia de Iracema - em frente à Radio O POVO CBN)
De 14 às 17 horas
Inscrições
Para se inscrever, envie ficha de inscrição para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br. Os selecionados recebem resposta por email. As inscrições podem ser realizadas até o primeiro dia do curso.
Para escrever (e desenhar) a própria história
RAMON E FERNANDA DESTACAM FACILIDADE NA PRODUÇÃO DE ZINES. FOTO: DIVULGAÇÃO
Há mais de 80 anos, o fanzine tem servido para expressar os pensamentos e a criatividade de gente do mundo inteiro, sobretudo de jovens. O formato permite controle total dos conteúdos, do projeto gráfico e da circulação. Essas razões, aliadas ao baixo custo de produção, fizeram do fanzine um emblema da cultura independente inspirada no lema punk "Faça você mesmo".
Esse mundo cheio de possibilidades aberto pelo fanzine será revelado ao longo da oficina Narrativas Urbanas Ilustradas em Zines, que se inicia na próxima terça-feira (16), na Capitania de Arte e Cultura do Centro Dragão do Mar. Os encontros acontecem entre 18h30 e 21h30. O primeiro módulo, mais dedicado às questões narrativas, será ministrado pela escritora e arte-educadora Fernanda Meirelles. Já o segundo, a cargo do desenhista e jornalista Ramon Cavalcante, dará mais atenção às linguagens visuais de uso possível no fanzine.
Durante o curso, os ministrantes vão apresentar exemplos de experiências narrativas voltadas para a vida urbana, e estimular produção de obras a partir das vivências de cada participante. O curso é aberto a todos os interessados, sejam eles fanzineiros ou não.
Os instrutores lembram que, para fazer fanzine, não é preciso ser especialista em texto ou desenho, nem dispor de muitos recursos. Zines geralmente se propagam por meio de fotocópias, e não seguem um padrão de formato ou tamanho, cabendo assim na intenção - e no orçamento - de cada autor. Os princípios básicos, ressaltam Fernanda e Ramon, são boas ideias, curiosidade e disposição para trabalho em grupo, já que, em muitos casos, o "zineiro" acaba agregando leitores e colaboradores.
Ramon Cavalcante é desenhista e jornalista. Fernanda Meireles é escritora e arte-educadora. Ambos se conheceram fazendo fanzines na Cidade Solar e lançaram juntos a coleção de placas Cidades Internas em março de 2010.
Serviço
Narrativas Urbanas Ilustradas em Fanzines (20 vagas)
De 16 a 19/11 (Módulo I) e de 22 a 26/11 (Módulo II), na Capitania de Arte e Cultura (Rua Amirante Tamandaré – Praia de Iracema - em frente à Radio O POVO CBN)
De 18h30 às 21h30
Inscrições
Para se inscrever, envie ficha de inscrição para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br. Os selecionados recebem resposta por email. As inscrições podem ser realizadas até o primeiro dia do curso.
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Uma questão de figurino
A importância da presença dos figurinos nas artes cênicas motivou a estilista Marina Carleal a elaborar a oficina Criando Imagens para a Cena, cujas aulas começam na próxima segunda-feira (8), na Capitania de Arte e Cultura, do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. As atividades, abertas a interessados em geral, ocorrem entre 9 e 12 horas.
Durante as atividades, Marina buscará responder a algumas questões básicas sobre o uso do figurino, como sua origem, seus usos, suas possibilidades de criação e escolha de formas, cores e materiais. O curso se baseia na pesquisa “O que veste o corpo que dança?”, desenvolvida pela autora no Curso de Estilismo e Moda da Universidade Federal do Ceará, na qual o figurino foi estudado dentro do universo das artes cênicas.
A ministrante propõe estudar o figurino com base em diversas influências, e pretende mostrar como moda e arte estão articuladas numa cadeia de sentidos.
Marina Carleal é formada em Estilismo e Moda pela Universidade Federal do Ceará. Realizou a formação técnica em dança através do projeto do Governo do Estado: Colégio de Dança do Ceará (2001-2002). Trabalhou com o coreógrafo francês Rachid Ouramdane em uma residência coreográfica e produziu o espetáculo LIMITES no ano de 2004. Foi presidente da Associação de Bailarinos, Coreógrafos e Professores de Dança do Ceará – PRODANÇA. Agraciada pelo Edital de Incentivo às Artes da Secretaria de Cultura do Ceará para a montagem do espetáculo Compartir em 2010.
Serviço
Criando Imagens para a Cena, ministrada por Marina Carleal (20 vagas)
De 8 a 12/11, na Capitania da Arte e da Cultura (Centro Dragão do Mar)
De 9 às 12 horas
Inscrições
Para se inscrever, envie ficha de inscrição para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br. Os selecionados recebem resposta por email. As inscrições podem ser realizadas até o primeiro dia do curso.
Durante as atividades, Marina buscará responder a algumas questões básicas sobre o uso do figurino, como sua origem, seus usos, suas possibilidades de criação e escolha de formas, cores e materiais. O curso se baseia na pesquisa “O que veste o corpo que dança?”, desenvolvida pela autora no Curso de Estilismo e Moda da Universidade Federal do Ceará, na qual o figurino foi estudado dentro do universo das artes cênicas.
A ministrante propõe estudar o figurino com base em diversas influências, e pretende mostrar como moda e arte estão articuladas numa cadeia de sentidos.
Marina Carleal é formada em Estilismo e Moda pela Universidade Federal do Ceará. Realizou a formação técnica em dança através do projeto do Governo do Estado: Colégio de Dança do Ceará (2001-2002). Trabalhou com o coreógrafo francês Rachid Ouramdane em uma residência coreográfica e produziu o espetáculo LIMITES no ano de 2004. Foi presidente da Associação de Bailarinos, Coreógrafos e Professores de Dança do Ceará – PRODANÇA. Agraciada pelo Edital de Incentivo às Artes da Secretaria de Cultura do Ceará para a montagem do espetáculo Compartir em 2010.
Serviço
Criando Imagens para a Cena, ministrada por Marina Carleal (20 vagas)
De 8 a 12/11, na Capitania da Arte e da Cultura (Centro Dragão do Mar)
De 9 às 12 horas
Inscrições
Para se inscrever, envie ficha de inscrição para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br. Os selecionados recebem resposta por email. As inscrições podem ser realizadas até o primeiro dia do curso.
Oficina propõe aperfeiçoamento do gesto em cena
SUELY MACHADO DIRIGE O GRUPO DE DANÇA PRIMEIRO ATO. FOTO: DIVULGAÇÃO
Improvisar, criar em cena, ampliar a capacidade expressiva. Para um artista, romper essas barreiras certamente se torna mais fácil quando ele tem domínio de seu ofício. Consciente disso, a bailarina, professora e coreógrafa Suely Machado propõe atividades voltadas ao domínio e à consciência do movimento na Oficina do Gesto - Consciência e Presença Cênica na Criação. As atividades se iniciam nesta segunda-feira (8), e vão até o dia 12, no SESC SENAC Iracema (Rua Boris, 90C - Praia de Iracema), de 15 às 18 horas.
A oficina é destinada a bailarinos, atores, músicos e demais interessados pelo estudo do corpo presente em cena. O curso tem como foco trabalhar o indivíduo em sua singularidade, buscando maior domínio e consciência do movimento, instigando e ampliando suas possibilidades para improvisação e criação.
Suely Machado pretende aguçar a sensibilidade dos participantes, de modo a ampliar o estado de consciência e a capacidade de escuta, além de potencializar a atuação do gesto no espaço em diferentes dinâmicas, com enfoque no trabalho das articulações e na fluidez do movimento.
As atividades incluem práticas e jogos com vistas ao estímulo do ritmo, da concentração, da ocupação do espaço e da participação no coletivo. Através de estímulos e propostas cênicas, a oficina quer criar condições para a criação e reflexão da dança no coletivo e na individualidade.
Suely Machado é bailarina, professora, coreógrafa e diretora do Grupo de Dança Primeiro Ato, há 22 anos, e do Centro de Danças Primeiro Ato, ha 28 anos. Dirigiu desde então, 15 espetáculos com o Grupo Profissional e 25 trabalhos de finalização de curso dos alunos do Centro de Dança Primeiro Ato. Dirige o Projeto Social "Dançando na Escola" em dois aglomerados de Belo Horizonte. Presidente da UNIDANÇA (Associação Artística e Acadêmica do Estado de Minas Gerais).
Serviço
Oficina do Gesto - Consciência e Presença Cênica na Criação, ministrada por Suely Machado
(20 vagas)
De 8 a 12/11, no SESC SENAC IRACEMA (Rua Boris, 90C - Praia de Iracema)
De 15 às 18 horas
Inscrições
Para se inscrever, envie ficha de inscrição para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br. Os selecionados recebem resposta por email. As inscrições podem ser realizadas até o primeiro dia do curso.
Érica Zíngano discute literatura e artes visuais em oficina
ÉRICA ZÍNGANO ABORDARÁ O "EU" E O "OUTRO" EM OBRAS ARTÍSTICAS. FOTO: ARQUIVO PESSOAL
A artista visual e mestranda em Letras pela Universidade de São Paulo Érica Zíngano vai ministrar a oficina eu / outro - relações - literatura / artes visuais, a partir da próxima segunda-feira (8). Os encontros acontecem entre de 18h30 às 21h30, no SESC SENAC Iracema (Rua Boris, 90C, Praia de Iracema). A oficina acontece até 12 de novembro.
O curso irá apresentar diferentes perspectivas, literárias e artísticas, para a abordagem do EU e do OUTRO a partir do século XX, quando a Modernidade passou a problematizar a questão da autoria. Criadores da área da literatura e das artes visuais terão suas obras discutidas. No campo das letras, a ministrante abordará Fernando Pessoa (e seus hetenônimos), Gonçalo Tavares e Maria Gabriela Llansol, escritora pesquisada por Érica Zíngano em seu curso de mestrado na Universidade de São Paulo.
Já no universo das artes visuais, Érica Zíngano dialoga com Marcel Duchamp, Dora Longo Bahia, Rosangêla Rennó e Yuri Firmeza, dentre outros. Palavras-chave norteiam alguns dos debates, tais como "assinatura", "comunidade", "identidade" e "coletivo".
Érica Zíngano é artista visual, graduou-se em Letras (Português-Francês-Literaturas) na Universidade Federal do Ceará (1999-2004), onde também concluiu o Curso de Especialização em Estudos Literários e Culturais (2005-2006). Atualmente, cursa o mestrado em Literatura Portuguesa na Universidade de São Paulo, estudando percursos do EU no drama-poesia da escritora portuguesa Maria Gabriela Llansol (1931-2008), além de integrar a comissão editorial da Revista Desassossego (Revista eletrônica de alunos do Programa de Pós-Graduação em Estudos Portugueses da Universidade de São Paulo).
Serviço
eu / outro - relações - literatura / artes visuais (20 vagas)
De 8 a 12/11, no SESC SENAC Iracema (Rua Boris, 90C – Praia de Iracema)
De 18h30 às 21h30
Inscrições
Para se inscrever, envie ficha de inscrição para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br. Os selecionados recebem resposta por email. As inscrições podem ser realizadas até o primeiro dia do curso.
Oficina dá continuidade a projeto Museu: Patrimônio de Todos
Inicia nesta segunda-feira (8) a oficina Orientação de Estudos para o curso Museu Patrimônio de Todos. A atividade será ministrada pela educadora e graduanda em Arquitetura Bianca Ziegler. Os encontros ocorrem até o dia 12, sempre de 14 às 17 horas, no Memorial da Cultura Cearense do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (Rua Dragão do Mar, 81 - Praia de Iracema).
Destinada exclusivamente aos alunos do curso Museu: Patrimônio de Todos, a oficina pretende relacionar temas abordados no curso com atividades práticas, como a realização de roteiros turísticos e visitas a espaços culturais.
Durante o curso Museu: Patrimônio de Todos, os alunos refletiram criticamente sobre as representações oficiais do patrimônio inscritas nos museus e demais instituições culturais, assim como sobre os patrimônios híbridos e identitários, mais ligados às representações sociais construídas cotidianamente.
Bianca Ziegler é graduanda em Arquitetura e Urbanismo, desenvolve atividades com Educação em Museus e espaços culturais. Foi educadora do Museu de Arte Contemporânea do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e do Museu do Eclipse em Sobral. Fez estágio na Coordenação de Patrimônio Histórico e Cultural da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará.
Serviço
Orientação de Estudos para o curso Museu Patrimônio de Todos
(20 vagas)
De 8 a 12/11, no Memorial da Cultura Cearense
De 14 às 17 horas
Inscrições
Para se inscrever, envie ficha de inscrição para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br. Os selecionados recebem resposta por email. As inscrições podem ser realizadas até o primeiro dia do curso. Essa oficina é restrita aos alunos do curso Museu: Patrimônio de Todos.
Destinada exclusivamente aos alunos do curso Museu: Patrimônio de Todos, a oficina pretende relacionar temas abordados no curso com atividades práticas, como a realização de roteiros turísticos e visitas a espaços culturais.
Durante o curso Museu: Patrimônio de Todos, os alunos refletiram criticamente sobre as representações oficiais do patrimônio inscritas nos museus e demais instituições culturais, assim como sobre os patrimônios híbridos e identitários, mais ligados às representações sociais construídas cotidianamente.
Bianca Ziegler é graduanda em Arquitetura e Urbanismo, desenvolve atividades com Educação em Museus e espaços culturais. Foi educadora do Museu de Arte Contemporânea do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e do Museu do Eclipse em Sobral. Fez estágio na Coordenação de Patrimônio Histórico e Cultural da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará.
Serviço
Orientação de Estudos para o curso Museu Patrimônio de Todos
(20 vagas)
De 8 a 12/11, no Memorial da Cultura Cearense
De 14 às 17 horas
Inscrições
Para se inscrever, envie ficha de inscrição para nucleodeformacao@dragaodomar.org.br. Os selecionados recebem resposta por email. As inscrições podem ser realizadas até o primeiro dia do curso. Essa oficina é restrita aos alunos do curso Museu: Patrimônio de Todos.
Novas oficinas em novembro
O Núcleo de Formação do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura divulga relação com novas oficinas confirmadas para o mês de novembro. Confira a seguir datas e mais detalhes:
22 a 24/11
Corpo ambiente: Arquiteturas Dérmicas, ministrado por Mauricio Leonard/MG – Oficina Teórico-prática de Dança e Artes Visuais. (20 vagas)
Local: Alpendre, 14h às 17h.
Público-alvo: Destina-se principalmente aos artistas interessados em abordagens e práticas corporais, arquitetos, engenheiros civis e estudantes de artes cênicas.
Corpo ambiente: Arquiteturas Dérmicas é uma prática experimental de arquitetura, que toma os sentidos e as dinâmicas corporais como estímulos para percepção e imaginação de espacialidades. As experiências buscam evidenciar a dinâmica e a sensorialidade corpórea como articuladora de proto-arquiteturas, que se enunciam como expansões da derme. Reunindo proposições e procedimentos das artes do corpo e das artes visuais, os exercícios investem no reconhecimento das arquiteturas que surgem entre os corpos dos participantes; e a partir das vivências e relações experimentadas, encaminham a construção de protótipos arquitetônicos efêmeros e temporais.
Maurício Leonard é Arquiteto e artista do corpo, mestre em Arquitetura e Urbanismo pelo Núcleo de Pós Graduação da UFMG, tendo concluído essa formação no primeiro semestre de 2008. Atualmente leciona no Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFOP, Ouro preto, Minas Gerais.Tem seu interesse voltado para interfaces entre as artes do corpo e arquitetura onde desenvolve a pesquisa "Arquiteturas Dérmicas". Nesse campo de estudos desenvolve abrigos-vestimentas para o corpo que criam mediações entre os ambientes e seus contextos específicos. Tem formação em dança contemporânea e artes circenses. Participou de eventos como Rumos de Dança Itaú Cultural, Atelier du Monde ( Montpellier Danse), Bienal Sesc de Dança (Santos_SP), Entorno(SP), entre outros. Atua também como artista visual expondo seus trabalhos em algumas exposições como Vista Suspensa (SP), Control_C Control_V (Sesc Pompéia - SP), Ponto de fuga – Área Livre ( Memorial da América Latina), Corrosão (Muna – Uberlândia) e Escala 1/1 ( Palácio das Artes – MG).
22 a 26/11
Teatro e grupos: teatralidades.- Módulo I – Teórico, ministrado por José Fernando de Azevedo/SP (20 vagas)
Local: Sala de Dança do SESC SENAC Iracema, 13h às 17h
Público-alvo: atores e diretores.
22 a 26/11
Jogo, Gesto e “Contradispositivos” – trabalho sobre o texto “Margem Abandonada”, de Heiner Muller – Módulo II – Prático, ministrado por José Fernando de Azevedo/SP e Lucienne Guedes/SP (30 vagas)
Local: Sala de Dança do SESC SENAC Iracema, 18h às 21h
Público-alvo: atores, diretores e interessados em geral.
Ainda sobre a proposição de “um instituto sem espectadores” – teatralidade e experiência na sociedade do espetáculo.
José Fernando de Azevedo é dramaturgo e diretor do Teatro de Narradores (SP), professor da Escola de Arte Dramática da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP). Doutor em filosofia pela FFLCH (USP), foi um dos curadores do Próximo Ato – Encontro Internacional de Teatro Contemporâneo, do Itaú Cultural, entre 2006 e 2009.
Lucienne Guedes é atriz, dramaturga e diretora. Teve formação em teatro pela ECA-USP, além de formação em dança e música. Foi coordenadora e professora da Escola Livre de Teatro de Santo André e professora convidada do CAC-ECA-USP. Foi atriz fundadora do Teatro da Vertigem e atuou em Paraíso Perdido como atriz e em Apocalipse 1,11 como dramatugista. Atualmente, é dramaturga e atriz do Núcleo Argonautas, artista convidada da Cia.Livre no projeto África-Brasil e do Teatro de Narradores no projeto Depois do Desmanche. Também desenvolve projeto de pesquisa de mestrado na ECA-USP.
29/11 a 03/12
Cultura popular para guias turísticos - ministrada por Graça Martins – Oficina teórica (20 vagas)
Local: Alpendre, 19h às 22h.
Público-alvo: Professores de Artes, Turismólogos, Guias de Turismo e Público em geral interessado em Turismo e Cultura Popular Tradicional.
O curso tem os seguintes objetivos: oportunizar a investigação e leitura das manifestações populares, contextualizando-as à sua historicidade; apresentar e discutir conceitos sobre Cultura Popular, Folclore e Cultura de Massa; desenvolver a leitura sobre manifestações artísticas cearenses, a partir da concepção de conceitos de modernidade e pós-modernidade; identificar Fatos Folclóricos do Brasil e do Ceará; incluir no setor do turismo a vivência e o uso dos bens materiais e imateriais como artesanato, gastronomia, música, dança, religiosidade, dentre outros.
Graça Martins é nascida na cidade de Barbalha, na região do Cariri, conviveu muito cedo com a Cultura Popular Tradicional, no meio das Festas Populares do Cariri. Graduada em Letras e História pela Universidade Estadual do Ceará – UECE e Especialista em Cultura Folclórica Aplicada pelo IF CE – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará. Concluiu o Curso de Extensão: Dança e Pensamento pela Universidade Federal do Ceará – UFC em parceria com a Secultfor. Foi dançarina do Grupo de Tradições Cearenses e atualmente dirige e atua no Grupo de Dança Tablado. Ministra aulas no Curso Técnico em Dança, Curso Técnico de Turismo, e Faculdade Darci Ribeiro. É professora de Flamenco e Danças Tradicionais.
22 a 24/11
Corpo ambiente: Arquiteturas Dérmicas, ministrado por Mauricio Leonard/MG – Oficina Teórico-prática de Dança e Artes Visuais. (20 vagas)
Local: Alpendre, 14h às 17h.
Público-alvo: Destina-se principalmente aos artistas interessados em abordagens e práticas corporais, arquitetos, engenheiros civis e estudantes de artes cênicas.
Corpo ambiente: Arquiteturas Dérmicas é uma prática experimental de arquitetura, que toma os sentidos e as dinâmicas corporais como estímulos para percepção e imaginação de espacialidades. As experiências buscam evidenciar a dinâmica e a sensorialidade corpórea como articuladora de proto-arquiteturas, que se enunciam como expansões da derme. Reunindo proposições e procedimentos das artes do corpo e das artes visuais, os exercícios investem no reconhecimento das arquiteturas que surgem entre os corpos dos participantes; e a partir das vivências e relações experimentadas, encaminham a construção de protótipos arquitetônicos efêmeros e temporais.
Maurício Leonard é Arquiteto e artista do corpo, mestre em Arquitetura e Urbanismo pelo Núcleo de Pós Graduação da UFMG, tendo concluído essa formação no primeiro semestre de 2008. Atualmente leciona no Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFOP, Ouro preto, Minas Gerais.Tem seu interesse voltado para interfaces entre as artes do corpo e arquitetura onde desenvolve a pesquisa "Arquiteturas Dérmicas". Nesse campo de estudos desenvolve abrigos-vestimentas para o corpo que criam mediações entre os ambientes e seus contextos específicos. Tem formação em dança contemporânea e artes circenses. Participou de eventos como Rumos de Dança Itaú Cultural, Atelier du Monde ( Montpellier Danse), Bienal Sesc de Dança (Santos_SP), Entorno(SP), entre outros. Atua também como artista visual expondo seus trabalhos em algumas exposições como Vista Suspensa (SP), Control_C Control_V (Sesc Pompéia - SP), Ponto de fuga – Área Livre ( Memorial da América Latina), Corrosão (Muna – Uberlândia) e Escala 1/1 ( Palácio das Artes – MG).
22 a 26/11
Teatro e grupos: teatralidades.- Módulo I – Teórico, ministrado por José Fernando de Azevedo/SP (20 vagas)
Local: Sala de Dança do SESC SENAC Iracema, 13h às 17h
Público-alvo: atores e diretores.
22 a 26/11
Jogo, Gesto e “Contradispositivos” – trabalho sobre o texto “Margem Abandonada”, de Heiner Muller – Módulo II – Prático, ministrado por José Fernando de Azevedo/SP e Lucienne Guedes/SP (30 vagas)
Local: Sala de Dança do SESC SENAC Iracema, 18h às 21h
Público-alvo: atores, diretores e interessados em geral.
Ainda sobre a proposição de “um instituto sem espectadores” – teatralidade e experiência na sociedade do espetáculo.
José Fernando de Azevedo é dramaturgo e diretor do Teatro de Narradores (SP), professor da Escola de Arte Dramática da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP). Doutor em filosofia pela FFLCH (USP), foi um dos curadores do Próximo Ato – Encontro Internacional de Teatro Contemporâneo, do Itaú Cultural, entre 2006 e 2009.
Lucienne Guedes é atriz, dramaturga e diretora. Teve formação em teatro pela ECA-USP, além de formação em dança e música. Foi coordenadora e professora da Escola Livre de Teatro de Santo André e professora convidada do CAC-ECA-USP. Foi atriz fundadora do Teatro da Vertigem e atuou em Paraíso Perdido como atriz e em Apocalipse 1,11 como dramatugista. Atualmente, é dramaturga e atriz do Núcleo Argonautas, artista convidada da Cia.Livre no projeto África-Brasil e do Teatro de Narradores no projeto Depois do Desmanche. Também desenvolve projeto de pesquisa de mestrado na ECA-USP.
29/11 a 03/12
Cultura popular para guias turísticos - ministrada por Graça Martins – Oficina teórica (20 vagas)
Local: Alpendre, 19h às 22h.
Público-alvo: Professores de Artes, Turismólogos, Guias de Turismo e Público em geral interessado em Turismo e Cultura Popular Tradicional.
O curso tem os seguintes objetivos: oportunizar a investigação e leitura das manifestações populares, contextualizando-as à sua historicidade; apresentar e discutir conceitos sobre Cultura Popular, Folclore e Cultura de Massa; desenvolver a leitura sobre manifestações artísticas cearenses, a partir da concepção de conceitos de modernidade e pós-modernidade; identificar Fatos Folclóricos do Brasil e do Ceará; incluir no setor do turismo a vivência e o uso dos bens materiais e imateriais como artesanato, gastronomia, música, dança, religiosidade, dentre outros.
Graça Martins é nascida na cidade de Barbalha, na região do Cariri, conviveu muito cedo com a Cultura Popular Tradicional, no meio das Festas Populares do Cariri. Graduada em Letras e História pela Universidade Estadual do Ceará – UECE e Especialista em Cultura Folclórica Aplicada pelo IF CE – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará. Concluiu o Curso de Extensão: Dança e Pensamento pela Universidade Federal do Ceará – UFC em parceria com a Secultfor. Foi dançarina do Grupo de Tradições Cearenses e atualmente dirige e atua no Grupo de Dança Tablado. Ministra aulas no Curso Técnico em Dança, Curso Técnico de Turismo, e Faculdade Darci Ribeiro. É professora de Flamenco e Danças Tradicionais.
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